sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Placas toponímicas da minha cidade - II


SINAL VERMELHO
Comentário… Luís Filipe disse…
Eu estive a ler o seu comentário relativo as placas em chapa de ferro, e gostaria de lhe informar que essas placas dão problemas porque a empresa que as fez quis imitar as chapas esmaltadas, só por dizer que se esqueceu é que não pode utilizar vinil ou autocolantes porque com o Sol e chuva as letras começam a sair todas. Se for chapa esmaltada eu garanto-lhe que dura mais de 40 anos e não sai nenhuma letra porque essas placas são cozidas a 850ºC no forno. Pode ver no site www.placasesmaltadas.com. É pena estes pára-quedistas que andarem a enganar as juntas de freguesias e câmaras municipais com materiais de plástico e vinil.
Volto hoje a um tema que já aqui abordei em Outubro de 2008, mas que até à presente data nenhuma resolução teve.
Os motivos por que volto a este tema são dois.
Em primeiro lugar: O comentário com que abri este posts.
Em segundo lugar: A míngua de dados nas nossas placas toponímicas.

Primeiro ponto: confirma-se a falta de qualidade das placas e o mau gosto pelas mesmas. A declaração do Senhor Luís Filipe não deixa dúvidas!.. A nossa autarquia anda a comprar gato por lebre.
Segundo ponto: Os dados colocados nas placas toponímicas da nossa cidade são insuficientes, como exemplo dou a placa da rua José Olaia Lopes Montoya, (rua que dá acesso à urbanização dr. Beirão).
A placa diz o seguinte; Rua José Olaia Lopes Montoya.
Tentei saber quem diabo foi este homem, e após alguma procura encontrei um tal José Olaia Morão Lopes Montoya, que terá sido nomeado (após o derrube da monarquia em 1910) para fazer parte de um grupo de cidadãos, que iria substituir os monárquicos caídos em desgraça no comando da nossa autarquia.
Será este o homem que a placa homenageia?
Não terão os albicastrenses o direito de saber, em que área e em que tempos este ilustre desenvolveu as suas actividades?
À comissão toponímica da nossa autarquia, gostaria de lembrar o seguinte: Qualquer ilustre, (seja ele qual for) nasceu em determinada data, teve um nome, desenvolveu uma actividade que o projectou, e por fim morreu. Se a nossa autarquia resolve homenagear este ou aquele cidadão, o mínimo que se lhe pode pedir, é que essa homenagem seja feita com a maior dignidade possível, e não que se pegue o nome de sicrano ou beltrano e se ponha pura e simplesmente numa placa sem mais nenhuma indicação.
Ou será que a única coisa que interessa das pessoas que foram homenageadas são os seus nomes, e tudo o resto é para esquecer?

PS. Os dados acrescentados na placa de, José Olaia Morão Lopes Montoya, são apenas para exemplificar, pois de concreto nada consegui descobrir sobre este ilustre.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Eu até concordo em realçar um pouco mais as actividades e feitos dos senhores donos de um nome de rua nas respectivas placas.

    Agora mais importante de que material é feita a placa, acho que se pode dar mais importância a factos como:

    O do novo guia (city breaks) de turismo centro de Portugal, que foi lançado recentemente (mais um orgulho do nosso Presidente) mas que o posto de turismo nem sequer ouviu falar dele. (Parece que cada um faz o que quer é cada um por si....)

    Ou podemos ainda falar do recém novo cargo do adjunto do supracitado, que "expulsou" toda a gente do centro saúde e as duas ou três funcionárias que lá ficaram não chegam para as filas enormes de pessoas à espera de consulta médica que se acumulam no centro de saúde....Mal chegou e fez logo estragos.....Grande gestor...Mas se ele diz que o é...eu acredito...

    Destes casos ninguém comenta....estranho....

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  2. Será que a placa é paga à letra? Nesse caso Sr. Presidente, meta só iniciais... Assim poupa para mais parques subterrâneos! Eh, eh, eh!

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