Ei-los
Que Partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos
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Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados
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Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não
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O Albicastrense
Meu bom amigo
ResponderEliminarSinto contigo a mesma preocupação e fico contente por ver esta foto no teu blogue. Se me permites,deixa-me partilhar este poema que ontem li na Biblioteca, comemorando o 25 de Abril:
ALERTA
Alarves, estes, de fresco empoleirados,
cultivadores do” lá iremos mas devagar”,
estão para valer e querem-nos amarrados
ao cais de não partir, senão de naufragar.
Cuidado: são arcanjos de asas pretas
e o seu licor não passa de subtil veneno!
Embusteiam com engodos e petas
quando não com um sorriso ou um aceno.
Planeiam vingar Abril, estes madraços,
mas esquecem que gente determinada,
à custa das próprias mãos e braços
alcança, em plena noite, a madrugada.
Abraço
Amigo João Teixeira.
ResponderEliminarO teu poema é simplesmente deslumbrante.
Para ti e meu muito bem-haja.
Um grande abraço
Apesar de cada vez mais deprimida com a situação deste país que é o nosso ,não posso deixar de dizer que gostei da faixa e adorei o poema . Deixo os meus parabéns ao autor...
ResponderEliminarAb.
Quina