terça-feira, junho 26, 2012

PASSOS COELHO NO FACEBOOK




Este sítio é como todos sabem, um local dedicado a Castelo Branco, contudo, por vezes tenho que dar lugar aos verdadeiros artistas, artistas que me provocam geralmente um enormíssimo  desarranjo intestinal.

O VERDADEIRO ARTISTA

Caros amigos e amigas,
Reuni ontem no Palácio da Ajuda todos os membros do Governo para um ponto de situação do nosso primeiro ano de trabalho. De maneira aberta e clara falámos do que já conseguimos fazer e do muito que ainda falta, do que correu bem e do que não correu como queríamos. Esta é uma conversa importante e da qual todos vocês devem também fazer parte.
Foi um ano duro para os Portugueses. A missão que aceitámos era muito complicada, com um pais mergulhado em dívidas e erros graves que não podíamos mais ignorar, e todos os Portugueses entendiam o que estava em jogo - a autonomia do País, a base de sustentação do nosso modo de vida e o futuro dos nossos filhos. Essa realidade, talvez verdadeiramente entendida pela primeira vez, estava já assumida no compromisso internacional com a chamada Troika.
Os compromissos são importantes. Ao celebrá-los, estamos a assumir objectivos claros e transparentes, como devem fazer os representantes eleitos. Ao cumpri-los, estamos a restaurar a credibilidade do nosso País junto dos nossos parceiros e investidores, essencial para o nosso crescimento. Este compromisso, neste momento da nossa História, era um passo incontornável para Portugal ultrapassar a mais profunda crise económica e social do nosso tempo.
Quando ontem falei ao País, depois da reunião com os membros do Governo, tive oportunidade de enumerar os vários sinais extremamente positivos resultantes do trabalho e dedicação deste ano desde o ajustamento do défice externo, ao bom nível das nossas exportações ou às várias avaliações positivas dos nossos credores internacionais. Em apenas um ano já iniciámos várias reformas estruturais que lançarão as bases de um Portugal mais competitivo, mais próspero e mais justo.
Estamos hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e bem mais próximo de ter um País com oportunidades para todos, e por isso queria expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que tenho pela coragem e determinação dos Portugueses na procura destes resultados, conseguidos a imenso custo pessoal por todos.
No entanto, tive também oportunidade de sublinhar os resultados menos bons, em particular o aumento do desemprego, que sei que afecta muitos dos que estão a ler este post. Apesar de ser uma consequência esperada da crise económica, o desemprego não deixa de ser uma chaga social que exige resposta imediata – quer no apoio aos que hoje se encontram nesta difícil situação, quer na procura de soluções para que todos possam rapidamente encontrar a sua realização profissional.
A todos os que estão hoje desempregados quero deixar uma palavra de encorajamento e a minha garantia pessoal que tudo continuaremos a fazer para que estes momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto possível.
Um ano depois de tomar posse há ainda muito a fazer, mas estamos mais perto de vencer as dificuldades maiores e de realizar este desígnio de verdadeira mudança que fique ao alcance de todos. Encontraremos, todos juntos e todos os dias, as forças e o ânimo necessário para persistir e vencer as contrariedades. Durante este percurso já percorrido, os Portugueses têm dado mostras da sua forte vontade e tremenda lucidez para, apesar dos sacrifícios, trabalhar em defesa de Portugal e do seu futuro.
É obrigação do Governo não falhar nesse desígnio e mostrar respeito pelos esforços e sacrifícios dos portugueses. É o que continuaremos a fazer sem vacilar.
Pedro Passos Coelho

Confesso que depois de ler este malfadado texto, apanhei uma malfadada dor de barriga, dor de barriga que acabou numa malfadada diarreia.
Diarreia que entupiu a sanita e que me obrigou a chamar os bombeiros para despejar a fossa, fossa que por estar tão cheia de porcaria me provocou uma intoxicação mal cheirosa.
Intoxicação mal cheirosa, que me obrigou a ir às urgências hospitalares, local onde logo me exigiram o pagamento da taxa moderadora e dos exames médicos ali feitos.
Exames médicos, que desde logo indicaram uma intoxicação Passos Coalheira, intoxicação que de imediato foi combatida com antibióticos oposicionistas, antibióticos que de imediato foram comprados na farmácia de serviço, farmácia que em vez de um antibiótico genérico, me despachou um de marca.
Ufa! Por pouco ia esticando o pernil, e tudo por causa do malfadado Facebook do Passos Coelho.
Haja paciência para tanta merda (perdão) porcaria, da próxima vez que for ao facebook do primeiro, primeiro vou ver se a fossa está em condições de ser usada.

O Albicastrense

2 comentários:

  1. E é para não ficar assim que eu não vou ao tal facebook e ainda a um outro que vem das bandas de Belém....Já me chegam as "bojardas " ,para além dos erros de português ,que tenho de ouvir da boca dos ditos senhores quando escuto um noticiário ...

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  2. Amiga Idanhense.
    Também eu já deveria ter juízo para não entrar em Facebooks de certa gente, contudo por vezes meto o pé no buraco e depois dá no que dá.
    Abraço.

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