VELHAS PAPELARIAS E LIVRARIAS
De
De
CASTELO BRANCO
(10 de Março de 2009)
Procurei
no local saber quem tinha falecido, fiquei a saber que a D. Maria (esposa do também já falecido Nogueira), tinha
falecido á cerca de três semanas.
Confesso
que fiquei abalado com a notícia e pelo facto de não ter tido conhecimento do
seu falecimento, pois gostaria de ter ido ao seu funeral. Muitas
foram as vezes que ao passar por ali, entrava e metia conversa com a senhora Maria,
conversávamos sobre uma pequena “entrevista”
que eu tinha feito ao marido em 2009, (conversa
onde ele me contou um pouco da história da papelaria, que eu depois publiquei
no blogue), ou sobre velhos postais de Castelo Branco.
Em
homenagem a este simpático casal, e também a uma papelaria que fez historia na
terra albicastrense, aqui fica de novo o pequeno poste que publiquei em 2009.
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É costume
ouvir dizer quando alguém ou alguma coisa desaparece ou se apaga, a seguinte
expressão; “É a vida…”
Vem
esta conversa, a propósito do desaparecimento de uma mão cheia de velhas
papelarias e livrarias da nossa cidade, nos últimos trinta anos. No
final da década de setenta foi-se a mítica livraria e papelaria Elias Garcia,
que estava instalada bem no centro da cidade, (ao lado do café Avis).
Na década
de oitenta a Artes Alves, cerca de três anos depois, a Ramalho, à dois, a
Gráfica de S. José e recentemente uma das mais antigas da nossa cidade: a
Semedo.
Porém,
o flagelo não termina aqui!… As poucas que ainda restam, estão com a corda no
pescoço (salvo seja para os respetivos proprietários).
Restam
atualmente na nossa cidade, as seguintes papelarias livrarias; “Central” situada na rua D. Dinis, “Narciso” na Avenida 1º de Maio (que
raramente abre) “Nogueira” na Rua
João Carlos Abrunhosa. Fui visitar esta última, e conversei com a esposa do
proprietário, (António Batista Nogueira) ali
fiquei a conhecer, um pouco da história da velha papelaria e livraria da nossa
cidade.
A
história desta papelaria não é com certeza muito diferente de todas as outras!…
Abriu portas em 1943 pelas mãos do senhor Nogueira, (que atualmente se encontra adoentado), sessenta e cinco anos após
da sua abertura, ainda hoje se mantêm à frente do negócio.
O seu
dia-a-dia pelo que tive oportunidade de ver, está praticamente reduzidas à venda de revistas de bordados e ponte cruz, e “curiosamente” ao diálogo com quem passa por ali.
É
comum as pessoas ao passar pela porta desta velha papelaria entrarem para dar
dois dedos de conversa, e, perguntarem sobre o estado de saúde dos
proprietários.
O prenúncio do fim aproxima-se para este pequeno tipo de estabelecimentos, declamarão alguns, que é sinal dos tempos que passam… Até pode ser que assim seja, porém, estou convicto que vamos ter saudades destas velhas papelarias e livrarias.
O prenúncio do fim aproxima-se para este pequeno tipo de estabelecimentos, declamarão alguns, que é sinal dos tempos que passam… Até pode ser que assim seja, porém, estou convicto que vamos ter saudades destas velhas papelarias e livrarias.
Ps. Poste publicado em 2009, entretanto a Papelaria Narciso
fechou portas, e a Central está hoje situada na rua do Pina.
O Albicastrense
Joaquim Lalanda Roseiro Boavida
ResponderEliminarComo o tempo passa!... Lembro-me de comprar artigos escolares na Papelaria Nogueira quando ainda era na Rua Mouzinho Magro, um pouco mais abaixo do cruzamento com a Rua Vaz Preto.
(Comentário feito no facebook)
Maria Teixeira
ResponderEliminarComo nós habituou mais uma belíssima foto Obrigado pela partilha amigo
(Comentário feito no facebook)
Jorge Zuzarte
ResponderEliminarBOM DIA, mas é bom recordar. Que tenha e sua Exma. Família, UM SANTO NATAL.
(Comentário feito no facebook)
Manuel Proença
ResponderEliminarPena que no último ano a senhora tenha tido a loja sempre tapada por uma freguneta. Nem a luz entrava pela montra.
(Comentário feito no facebook)