BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
sábado, maio 28, 2022
quinta-feira, maio 26, 2022
CURIOSIDADES TOPONÍMICAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (III)
Em todos esses espaços foram nascendo novos largos, ruas e travessas e foram surgindo nomes que os individualizavam: de Santo António, da Sé, das Damas, dos Prazeres, da Quinta Nova, largo, rua e travessa de S. Marcos, travessa do Chafariz, largo e rua do Espírito Santo e largo e calçada da Senhora da Piedade. Mais tarde, na zona do Montinho ou da Fonte Nova, foi implantada a rua com este último nome, para ligação ao largo da Sé.
É de supor que muitos destes nomes terão sido atribuídos em seguimento da recomendação feita à Câmara pelo Governador Civil e referida na ata da sessão de 17 de Janeiro de 1846.
“Foi presente um oficio com dada de ontem do Governo Civil deste Distrito para que esta Câmara dê a competente denominação as ruas e travessas que as ao tiverem (o que se satisfez)
sábado, maio 21, 2022
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE
Quando “apanho” uma antiga imagem da terra albicastrense (muitas
das vezes em péssimo estado), não registo à tentação de a
recuperar das maletas que o tempo lhe provocou, de seguida, dar-lhe cor,
sem porem a alterar.
Espero que estas três imagens, coloquem um bonito sorriso no
rosto dos albicastrenses que virem a ver esta publicação, pois se assim acontecer, o meu tempo terá sido
bem utilizado.
A primeira imagem foi captada em 1927 por António César d’Abrunhoza. As oura duas podem ser igualmente do mesmo autor.
quinta-feira, maio 19, 2022
CURIOSIDADES TOPONÍMICAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (II)
A rua de S. Sebastião e o largo de S. João a localização das Capelas, já desaparecidas, com estas invocações, a da Ferradura talvez devido à sua forma, as da Amoreirinha e da Figueira pela razão apontada. Em relação à do Sobreira e a do Pina, talvez por nela se situar residência de alguns membros
segunda-feira, maio 16, 2022
O PASSADO E O PRESENTE - (XXVIII)
CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS
(PORMENORES DA DEVESA DO ANTIGAMENTE).
Cerca de cem anos separam as duas imagens desta publicação.
A imagem antiga mostra-nos a Devesa como ela era nos finais do século XIX, princípio do século XX.
A Devesa desse tempo, estendia-se entre o que hoje
designamos de Devesa e o atual Bairro do Cansado.
A imagem antiga, mostra-nos o antigo palácio da família Fevereiro, solar que iria ser mandado abaixo, na década de 50 do passado século.
O ALBICASTRENSE
sábado, maio 14, 2022
CURIOSIDADES TOPONÍMICAS DA NOSSA ZONA HISTÓRICA - (I)
TOPONÍMIA ALBICASTRENSE
(ZONA HISTÓRICA)
Todas
as ruas travessas, becos e calejas da zona histórica da cidade, adentro da
cerca medieval, tinham a sua denominação, umas vezes ligadas aos artesoes que
nelas se concentravam, como a dos Ferreiros, dos Oleiros e dos Peleteiros,
outras a atividade nelas exercidas, como o largo da Praça ou a rua do Mercado e
dos Lagares, e outras ainda à própria muralha, como a rua do Muro ou a
aberturas nela existente, como a do Postiguinho de Valadares e a do Postigo.
Havia
ainda as alusivas a antiga residência ou poiso de entidades ou corporações de
importância assinalável, como a rua do Bispo e a do Cavaleiro.
A dos
Chões parece indicar a proximidade pequenas propriedades muradas, a do Poço das
Covas a existência nela de um manancial de agua, e a da Sobreiro teria
assinalada a presença de tal espécie e a do Arressário por se situar em lugar
alto. Para outras não encontrei justificação real ou provável, como seja a do
Caclé (ou Caquelé?), a das Cabeças, a dos Passarinhos e a D`Ega. A designação
da rua do Saco dá bem a entender que se tratava de um beco.
Recolha de dados: "Estudos de Castelo Branco", artigo da autoria de: Manuel A. de Morais Martins.
(Continua)
quinta-feira, maio 12, 2022
ANTIGO PARQUE DA CIDADE
segunda-feira, maio 09, 2022
O PASSADO E O PRESENTE - (XXVI)
CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS
( PORMENORES DA NOSSA DEVESA, ATRAVÉS DOS TEMPOS).
quinta-feira, maio 05, 2022
UM CASO MISTERIOSO NA NOSSA ZONA HISTÓRICA.
Numa conversação que tive com Luís Vicente Barroso, concertámos entre nós,
que a situação da antiga Rua do Saco tinha que ser mais uma vez denunciada
publicamente. Combinámos pois que cada um de nós iria redigir uma publicação
sobre a mágoa que é andar pela Rua Mouzinho Macro, e não poder transitar na primitiva
Rua do Saco.
A história conta-se assim em poucas palavras:
- Em 2012 os responsáveis pela nossa autarquia,
voltaram a adquirir a antiga Rua do Saco e iniciaram obras de requalificação na
dita cuja;
- Em 2013 após o termo das obras o feito teve direito
a uma pequena inauguração, (festança onde não faltaram o discurso, a fanfarra e
os foguetes); No dia seguinte aferrolharam os portões que dão acesso
ao local e, nove anos depois, o local encontra-se fechado a sete chaves.
Confesso que doí - e doí mesmo muito -
subir a Rua Mouzinho Magro, passar ao lado portão que dá acesso à antiga rua do
Saco e não poder gozá-lo, uma vez que se encontra encerrada desde a sua
inauguração.
É costume dizer-se que por vezes somos colocados
perante situações que não conseguimos compreender, absurdos que por mais que
pensemos nada de nada de lá sai, e este é o caso da recuperação desta antiga
rua.
- Será que alguém consegue explicar-me de
forma fácil e para que eu compreenda, o porquê de nove anos depois da
fanfarrada, nada de nada tenha sido feito para possibilitar aos albicastrenses
visitar e beneficiar da
recuperação deste bonito espaço?
O argumento de que no local existem duas casas em
condições desgraçadas e que podem colocar em perigo quem por ali andar é
valido, assim como também é legítimo dizer que tendo que a nossa autarquia
adquirido as respetivas casas, não mexeu uma palha ao longo dos nove anos para
as recuperar de forma a tornar possível visitar o local.
Os albicastrenses não podem continuar a passar pelo
local e virar a cara para o outro lado, como se este amargurado assunto não
lhes diga respeito.
- Eu apelo aos meus amigos albicastrenses,
para partilharem esta publicação, assim como a do Luís
Barroso. Desta forma
iremos pressionar quem comanda atualmente a nossa terra
albicastrense a resolver este tristíssimo e incompreensível mistério da Rua do Saco.
UM POUCO DA HISTÓRIA DA ANTIGA RUA DO SACO
No livro: “O Programa Polis
em Castelo Branco – Álbum Fotográfico” da autoria de António
Silveira, Leonel Azevedo e Pedro Quintela d’ Oliveira encontrei alguns dados
sobre a antiga rua do Saco.
“A designação toponímica desta
artéria deve-se, muito provavelmente, à sua configuração específica - abre
em ângulo reto a partir da fachada lateral da antiga biblioteca municipal, (Praça Camões), e não tem qualquer saída,
formando um L invertido, por esta razão assemelha-se a um saco, dai a sua
dominação. Este arruamento pertence, provavelmente ao século XVI, embora o
registo documental mais antigo remonte a um processo inquisitorial de
1628.
Esta artéria desviou o curso
normal da sua história, como espaço público, quando um vereador em exercício,
António César de Abrunhosa, requereu em 1890 a supressão do beco denominado rua
do Saco (…) no sitio em que uma das suas casas confina com o edifício dos Paços
do Concelho. Na origem deste pedido está a
aquisição de todos os prédios com servidão desse local, pelo conhecido
comerciante da praça albicastrense.
A Câmara discutiu o assunto e
aceitou a perdição. Em 1927 o espaço passou de vez para a posse da família
Abrunhosa, com a autorização dada pela nossa autarquia para a instalação de um
portão na entrada da velha rua”.
Resta acrescentar que nesta
rua, terá nascido um dos mais ilustres albicastrenses de sempre. Segundo J. D. Porfírio Silva
no seu livro.”Memorial
Cronológico e Descritivo Da Cidade de Castelo Branco” editado em
1838, consta o seguinte sobre esta rua: “O
Cardeal da Mota, que nasceu na rua do Saco em umas casas próximas ao celeiro da
comenda, aos 4 de Agosto de 1685”.
O ALBICASTRENSE
segunda-feira, maio 02, 2022
ENCICLOPEDIA ALBICASTRENSE
Quando o largo do Postiguinho foi requalificado através das obras do Polis, apareceram num recanto do largo, ruínas que se pensa serem dessa antiga albergaria.
ANTIGAS FONTES E POÇOS DA TERRA ALBICASTRENSE - (iI)
A NOSSA HISTÓRIA (Continuação) As fontes públicas mais antigas de que há notícia são as da Feiteira, do Penedo, do Torneiro, o Chafariz da ...
-
" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
-
EU SÓ QUERIA ENTENDER.... Volto a um assunto que já aqui abordei várias vezes, estou a fazê-lo novamente porque ao passar hoje pe...
-
SETE ANOS PARA RECUPERAR UMA CASA NO LARGO DO ESPÍRITO SANTO Sete anos depois de ter divulgado pela primeira vez, a colocação de grades...