quinta-feira, março 31, 2022

O RETIRO DO RELÓGIO

PÉROLAS DA TERRA ALBICASTRENSE

 

O Retiro do Relógio é um pequeno café situado na rua de S. Sebastião. 
Ontem ao passar pela rua, entrei para beber um branquinho traçado e dar um pouco de conversa ao Amândio. Coisa que já não acontecia à muito tempo (maldita pandemia).
Café que prefiro chamar “tasca”, pois trata-se de uma verdadeira preciosidade. Riqueza que deve ser acarinhada pelos albicastrenses, uma vez que são cada vez menos as pérolas deste género
O pequeno espaço pertence ao Amândio, homem que conheço à muitos anos e por quem tenho grande estima. Numa ousadia desmedida, digo aos albicastrenses que podem ir lá regalar-se com óptimos petiscos, assim como  bons almoços caseiros.
                                                                 O ALBICASTRENSE

quarta-feira, março 30, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (XXII)

                 CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS



Vigésima segunda publicação da rubrica:
  Imagens do passado e do presente da terra albicastrense"

"PORMENOR DA PRAÇA D. JOSÉ" 

Muito mudou este lugar nos últimos anos. Com o derrube do prédio que pode ser visto na segunda imagem, perderam-se algumas lojas, mas, melhorou-se um local que os albicastrenses à muito pediam para ser alindado.

Ambas as imagens são da minha autoria.

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, março 28, 2022

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

PRAÇA DO MUNICÍPIO  A CORES E A PRETO E BRANCO 


A imagem desta publicação terá sido captada nos primeiros anos da década de 50 do passado século. 

Na imagem ainda não é visível a  estátua de Amato Lusitano. 



Imagem pintada por: 
V. Bispo

Ao autor desta imagem poderá ter sido o antigo fotógrafo,
 A. Salavisa.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, março 25, 2022

MEMÓRIAS DO CAFÉ AVIZ

Recordar o antigo Café Aviz é lembrar albicastrenses do passado.
Inaugurado em 1944, ele foi durante décadas um dos cafés  mais queridos dos albicastrenses.
A noticia do antigo jornal "Beira Baixa", recorda a sua abertura e a importância que na altura teve.












                                                                            O ALBICASTRENSE

quinta-feira, março 24, 2022

O ANTIGO LARGO DOS CAFÉS


       NO CORAÇÃO DA TERRA ALBICASTRENSE

Existem locais da terra albicastrense onde a saudade quase nos mata quando por lá passamos. 

O antigo Largo dos Café (como era popularmente conhecido no passado), é um desses casos.


 









Local que no passado era o coração da cidade, está transformado num deserto sem vida.
São outros tempos, dirão alguns!  
Tretas, digo eu…

O ALBICASTRENSE

terça-feira, março 22, 2022

GOVERNADORES CIVIS DE CASTELO BRANCO - (1835/2011)

LISTA DE TODOS OS GOVERNADORES CIVIS 
DE CASTELO BRANCO:
 (1835 - 2011)

O Governo Civil, em Portugal. foi um órgão da administração pública que representava, administrativamente, o o Governo da Republica Portuguesa em cada distrito. Cada governo civil foi dirigido por um magistrado administrativo, designado governador civil, nomeado pelo Conselho de Ministros, dependendo, na prática, do Ministério da Administração Interna.
As funções dos governos civis tinham vindo a decrescer desde a sua criação em meados do século XIX. No início tinham uma competência alargada de representação do governo central e de coordenação de todos os serviços do Estado localizados no seu distrito.
Dentre as funções de um governo civil encontravam-se a emissão de passaportes, a segurança pública, a proteção civil e a gestão de processos eleitorais.
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José das Neves Barbosa, 1835
José Garcez Pinto de Madureira, 1835-1836
João António Ferreira de Moura, 1836
António de Almeida Vasconcelos, 1836-1837
Manuel de Sá Osório de Melo, 1837-1839
António Rodrigues de Sampayo, 1839-1840
João José Vaz Preto Geraldes, 1840-1843
José Maria de Mascarenhas e Vasconcelos, 1843
António Maria Couceiro 1843-1846
João José Vaz Preto Geraldes 1846
Fernando da Costa Cardoso Pacheco e Ornelas, 1846-1847
Albano Caldeira Pinto de Albuquerque, 1847
Manuel Luís Pereira Rebelo, 1847
Albano Caldeira Pinto de Albuquerque, 1847-1851
Francisco Guedes de Carvalho Menezes,1851
Manuel Luís Pereira Rebelo da Fonseca, 1851-1852
Joaquim Xavier Pinto da Silva, 1852-1856
João Rodrigues da Cunha Aragão Mascarenhas, 1856-1857
Francisco de Paula de Sousa Vilas Boas, 1857
João Silvério de Amorim da Guerra Quaresma, 1857-1858
Francisco de Paula de Sousa Vilas Boas, 1858-1860
José Pedro de Barros Lima 1860-1861
Aires Guedes Coutinho Garrido, 1861-1865
António de Azevedo Coutinho Melo e Carvalho, 1865
Guilhermino Augusto de Barros, 1865-1868
José de Faria Pinho Vasconcelos Soares de Albergaria, 1868
Francisco Cardoso de Almeida e Albuquerque, 1868
Jacinto António Perdigão, 1868-1869
Aires Guedes Coutinho Garrido, 1869
Guilhermino Augusto de Barros, 1869-1870
António José de Sousa e Almada, 1870-1871
João José Vaz Preto Geraldes, 1871-1874
João Franco Frazão, 1874-1875
Jeronymo Pereira da Silva Baima de Bastos, 1875-1877
João António Franco Frazão, 1877-1878
Jeronymo Pereira da Silva Batina de Bastos, 1878-1879
Alexandre Augusto Freire Calheiros, 1879
Joaquim Simões Ferreira, 1879
Claudio Mesquita da Rosa, 1880
Augusto Cézar Xavier da Silva 1880-1881
João Dally Alves de Sá, 1881-1882
João Read da Costa Cabral, 1882
José Liberato Sanches de Souza Miranda, 1882-1886
Albano de Mello Ribeiro Pinto, 1886
Manuel Pereira Dias, 1886-1888
Júlio Lourenço Pinto, 1888
Francisco Albuquerque Mesquita e Castro, 1888-1890
Albano Teixeira Pinto do Amaral Cirne, 1890
Joaquim Trigueiros Martel, 1890-1893
António Homem de Macedo Júnior, 1893
António Pedroso dos Santos, 1893-1897
Francisco d’Albuquerque Mesquita e Castro, 1897-1900
Adelino Geraldes Tavares de Gamboa, 1900-1901
Joaquim Nunes d'Oliveira Monteiro, 1901-1904
António Augusto de Mendonça David, 1904
Gonçalo Xavier de Almeida Garrett, 1904-1905
Aurélio Pinto de Tavares Osório Castello, 1905
Pedro da Silva Martins, 1905-1906
Ernesto Nunes da Costa e Ornellas, 1906
António Augusto de Sousa Bell,1906-1908
Eduardo Augusto Marques, 1908
Conde de Penalva d'Alva, 1908-1910
Pedro da Silva Martins, 1910
Ernesto Nunes da Costa e Ornellas, 1910
Augusto Baeta das Neves Barreto, 1910-1911
Henrique Trindade Coelho, 1911-1912
Francisco António D ́Almeida, 1912-1913
Gastão Rodolfo Neves Correia Mendes, 1913-1914
Francisco Rebelo d'Albuquerque, 1914-1915
Agostinho Antunes de Lemos Viana, 1915
Júlio Dias da Costa, 1915
António Augusto da Silva Pires, 1915
António Pinto Teixeira, 1915-1916
Francisco Xavier Pereira de Magalhães, 1916-1917
José Marçal Correia da Silva, 1917
António Pires, 1917-1918
Alberto Selles Pedro de Sá e Mello, 1918
José Aureliano de Paiva Pinha, 1918-1919
Francisco Craveiro, 1919
Manuel Francisco de Matos Rosa, 1919
Manoel Ferreira de Matos Rosa, 1919-1920
João António da Silveira, 1920-1921
José Craveiro Júnior, 1921
Hermegildo Valdemiro Teixeira de Magalhães, 1921
José Moreira Lopes, 1921
Pedro Ferrão, 1922
Martinho Lopes Tavares Cardoso, 1922-1923
António Trindade, 1923
José António Figueiredo, 1923-1924
Martinho Lopes Tavares Cardoso, 1924-1926
Adriano da Costa Macedo, 1926-1927
Júlio Rodrigues da Silva, 1927-1930
António Afonso Salavisa, 1930-1933.
Carlos Alberto Godinho, 1933-1934.
Luís da Câmara Pinto Coelho, 1934-1936.
António Maria Pinto de Castelo Branco, 1936-1944
Antão Santos da Cunha, 1944-1946.
José de Carvalho, 1946-1962.
Simplício Barreto Magro, 1962-1969.
Manuel Augusto de Ascensão Azevedo, 1969-1973. 
Manuel Geraldes Nunes, 1973-1974.
Vasco Luís Rodrigues da Conceição e Silva, 1974-1975.
Luís Augusto Pinto Garcia, 1975-1980.
Alberto Ferreira de Matos Romãozinho, 1980-1991.
Alberto Alçada Rosa, 1991-1995.
José de Sampaio Lopes, 1995-2001.
Maria Alzira de Lima Rodrigues Serrasqueiro, 2001-2002.
José Pereira Lopes, 2002-2003.
Maria Manuel Carmona Nogueira Figueiredo Rodrigues da Costa, 2003-2005.
Maria Alzira de Lima Rodrigues Serrasqueiro, 2005-2011.


PS. Nos últimos anos os Governos Civis, funcionavam na prática como uma simples delegação do Ministério da Administração Interna. Organismo onde eram colocados por quem estava no poleiro no país, militantes a quem era necessário  pagar a sua militância partidária. 
Ou seja; uma espécie de reforma dourada por serviços prestados ao partido.
O ALBICASTRENSE

domingo, março 20, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (XXI)

 CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Vigésima primeira publicação da rubrica:  Imagens do passado e do presente da terra albicastrense"

"ALAMEDA DA LIBERDADE ATRAVÉS DOS TEMPOS" 
A imagem antiga desta publicação, será uma das mais belas imagens do passado da terra albicastrense. É da autoria da Foto Beleza, antiga casa de fotografia que durante muitos anos existiu no Porto


Esta  publicação nunca seriam possível, sem a antiga imagem da terra albicastrense. 
O meu bem-haja (a título póstumo), a todos aqueles que ao longo das suas vidas captaram estas fantásticas imagens. Sem eles, nunca saberíamos como era a terra albicastrense no passado.

O ALBICASTRENSE

sexta-feira, março 18, 2022

TOPONÍMIA DA TERRA ALBICASTRENSE

RUAS DA TERRA ALBICASTRENSE 

Quantas vezes ao olhar-mos para uma placa toponímica, não perguntamos a nós mesmos; "quem terá sido a pessoa que consta na placa". 

Quando olhei para a placa que está nesta publicação isso não aconteceu, pois conheci de perto o padre Anacleto. Ele era frequentador habitual do museu Francisco Tavares Proença Júnior, enquanto residiu na terra albicastrense. 

Nasceu no lugar da Presa,  freguesia de Alcaravela, a 28-08-1916. Viveu na terra albicastrense entre 1956 e 1981, onde foi Pároco da Cidade, Arcipreste e Diretor do jornal “Reconquista” de 1956 a 1966, foi Prior de São Miguel da Sé, desempenando cumulativamente com a docência em diferentes estabelecimentos de ensino.
Por sua iniciativa foram construídas, as Igrejas de Nossa Senhora do Valongo e de São Tiago. Este Sacerdote dedicou grande interesse e particular atenção, aos valores arquitetónicos, arqueológicos e aos diferentes lugares históricos da Cidade de Castelo Branco, deixando valiosos apontamentos sobre os mesmos.
Escreveu um notável esboço histórico da cidade de Castelo Branco (1979), portados quinhentistas de Castelo Branco (1979); Breve história da Freguesia e Igreja de São Miguel Arcanjo e da Diocese de Castelo Branco (1980); Capítulos inéditos da História de Castelo Branco (1981). 
Devido ao seu estado de saúde, o Padre Anacleto foi transferido para Portalegre, onde ocupou o cargo de Vigário Geral das Dioceses de Portalegre e Castelo Branco, onde  faleceu em 24-07-1999.
 (Para quem não tenha conhecimento, A rua Cónego Anacleto Pires da Silva Martins, fica no Bairro do Valongo)
                       Fonte: jornal “Reconquista”; José Dias e Gil Reis.

O ALBICASTRENSE

quarta-feira, março 16, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (XX)

 CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPO

        CEM ANOS DE IMAGENS DA PRAÇA D. JOSÉ


Vigésima
 publicação da rubrica:
  Imagens do passado e do presente da terra albicastrense"
"Antigo Largo do Comércio, hoje conhecido por Praça D. José".

A primeira imagem mostra-nos a Praça como é actualmente. 
A segunda é do inicio do século XXI. 
A terceira é do inicio do século XX.




Entre 1872 e 1950 o referido largo acudia pelo nome de Largo do Comércio, mas era vulgarmente conhecido pelos albicastrenses por Largo das Pinheiras.
A atual designação da Praça Rei D. José, foi proposta na grande reforma toponímica realizada em 1950, na terra albicastrense.


Esta  publicação nunca seriam possível, sem a antiga imagem da terra albicastrense. 
O meu bem-haja (a título póstumo), a todos aqueles que ao longo das suas vidas captaram estas fantásticas imagens. Sem eles, nunca saberíamos como era a terra albicastrense no passado.

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, março 14, 2022

ZONA HISTÓRICA - (PROMESSAS À ESPERA DE SEREM CUMPRIDAS).

 TRISTEZAS DA NOSSA ZONA HISTÓRICA


A casa que pode ser vista nesta imagem, foi comprada em 2009 pela nossa autarquia. Catorze anos depois continua á espera de ser recuperada.  Consta que a autarquia albicastrense terá comprado ao longo dos últimos anos, mais oitenta casas, o que torna a nossa autarquia  no maior senhorio da zona.


Durante as ultimas eleições para a autarquia da terra albicastrense, foi prometido por quem está atualmente sentado na cadeira do poder, que as casas adquiridas ao longo dos últimos anos na zona histórica, iriam finalmente ser arranjadinhas e que 250 famílias iriam ter casa para habitar  na nossa zona histórica. 
Seis meses após a eleição de quem fez a promessa, apenas o antigo forno comunitário está a ser recuperado pela junta de freguesia. Dirão alguns que é necessário dar tempo ao tempo para por a carruagem em movimento, uma vez, que a inercia instalada na nossa autarquia sobre a nossa zona histórica, tinha  longas barbas.
Disse em tempos que votei em quem está instalado na cadeira do poder, votei porque acreditei no projeto anunciado para a nossa zona histórica. Estou pois à vontade para dizer o seguinte: Caro presidente  Leopoldo Martins Rodrigues, o tempo de dar tempo ao tempo para cumprir promessas já se esgotou, agora espera-se ação no cumprimento do prometido
                                           
    O ALBICASTRENSE

sexta-feira, março 11, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (XIX)


      CASTELO BRANCO ATRAVÉS DOS TEMPOS


Décima
 nona publicação da rubrica:
  Imagens do passado e do presente da terra albicastrense".

"A RUA DA MINA ATRAVÉS DOS TEMPOS "


Cerca de cem anos separam as imagens desta publicação. Elas mostram-no um local que muitíssimo mudou ao longo  desse tempo. Será que alguém conseguiria afirmar que estas duas imagens são do mesmo local? 

Estas  publicações nunca seriam possíveis, sem as antigas imagens da terra albicastrense. O meu bem-haja (a título póstumo), a todos aqueles que ao longo das suas vidas captaram estas fantásticas imagens. Sem eles, nunca saberíamos como era a terra albicastrense no passado.

O ALBICASTRENSE

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VII)

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO "MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS" E xistiu na antiga rua da Bela Vista, atualmente denominada de S...