sábado, maio 31, 2025

ILUSTRES DA TERRA ALBICASTRENSE

Pedro da Mota e Silva (Castelo Branco cerca de 1685 - Lisboa 1685-Lisboa, 4 de Novembro de 1755) foi um clérigo e politico português durante os reinados de D. João V e de D. José I.

Biografia

Era irmão de João da Mota e Silva, o célebre "Cardeal da Mota". Padre, foi agente da Santa Fé entre 1721 e 1728 e Secretario de Estado dos Negócios Interiores do Reino de D. João V de Portugal a partir de 1736.
Enquanto Secretário de Estado, apresentava fama de ser "indolente" no desempenho das suas funções, o que se talvez se devesse à sua frágil saúde e idade avançada. Pedro da Mota alegadamente só daria audiências passada a meia-noite, dormindo durante o dia. 
Quando D. José I subiu ao trono em 1750, este monarca quis mantê-lo no cargo, contra a sugestão de D. Luís da Cunha. Na sequência da nomeação de Sebastião José de Carvalho e Melo para a Secretaria de Estado dos Negócios Estanheiros e da Guerra, este teria mostrado grandes manifestações de respeito pelo ministro, invocando para si as atribuições de Pedro da Mota "sob o pretexto de o aliviar de trabalho, excessivo para seus anos e achaques".
Faleceu de complicações respiratórias após o Terramoto de Lisboa de 1755.  Segundo o cardeal Filipo Acciaiouli, núncio apostólico, a casa de Pedro da Mota ruiu, mas ele salvou-se e foi levado (em virtude da sua idade e por ser "impedido das pernas") para uma cantina, na qual "foi apanhado por um grande catarro", tendo morrido sufocado três dias depois do desastre. Sebastião José de Carvalho e Melo esteve ocupado no dia seguinte, por ordem do rei, a assegurar todas as escrituras de Estado que Pedro da Mota tinha em sua casa. 

Recolha de dados: Wikipedia
                                                    O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 26, 2025

SANTA VILGEFORTE - "VERDADE OU MENTIRA"?

 SANTA VILGEFORTE

Também conhecida como Liberata, (Lusitânia, 119 - 139), segundo a  tradição católica, foi uma infanta Lusitana  condenada à  crucificação  por professar a fé  cristã. 

A sua hagiográfica  afirma que ela teria conseguido se livrar-se de um casamento arranjado,  fato pelo qual se tornou-se padroeira  das mulheres mal casadas. No entanto a sua história é considerada lendária, tendo sido mencionada pela primeira vez no século XIV.

História

Segundo lendas, Vilgeforte teria nascido no antigo território romano da Lusitânia,  parte do qual corresponde parcialmente a Portugal. Ela havia de ter sido uma infanta, tendo sido educada na fé cristã pelo bispo Santo Ovídio.  Vilgeforte era uma das irmãs de santa Quitéria e Santa Marinha.

Seu pai, um rei pagão,  haveria de lhe ter arranjado um noivo, este também pagão. No entanto, por ser cristã   em secreto, ela teria professado em privado seu voto de manter a virgindade  em nome de sua fé. Para impedir o casamento indesejado, ela pôs-se em oração para que Cristo  a tornasse fisicamente repugnante a fim de que ela pudesse ser apenas dele. Em resposta às suas orações, no dia seguinte ela acordou com barba,  o que fez com que seu noivo fugisse espantado. O pai, furioso ao ter descoberto os planos de Vilgeforte, ordenou que ela fosse crucificada. Recolha de dados: Wikipédia. 

PS. J. A. Porfírio Silva, na seu "Memorial  Cronológico e Descritivo da Cidade de Castelo Branco", diz que uma Santa Wilgeforte terá nascido na rua do Poço das Covas! A pergunta que aqui deixo para quem quiser queimar as pestanas neste assunto, só pode ser uma: A Santa que Porfírio diz ter nascido na rua das Covas, não pode ser a mesma que retirei da Wesiclopedia, pois as datas são bem diferentes uma da outra. Fica  a questão para quem a quiser decifrar.

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 19, 2025

CRUZEIRO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCOLES.


O CRUZEIRO VOLTOU AO SEU PEDESTAL

Tudo está bem quando acaba bem, porém, não podemos deixar de pensar, que se nada fosse dito sobre o seu sumisse, talvez o seu desaparecimento caísse no esquecimento. Moral deste triste episódio: lutar pelo nosso património é dever de todos aqueles que dizem amar a terra onde nascerão. 
E mais não digo, pois o episódio teve um fim feliz, que é o que verdadeiramente interessa.
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, maio 15, 2025

REALÇAR O QUE DE BOM SE FAZ NA TERRA ALBICASTRENSE

 SEDE DA FUTURA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA E MUSEU ACADÉMICO. 

Numa altura em que decorrem várias obras na terra albicastrense, não posso deixar de realçar a ousadia de criar na nossa zona histórica, uma sede para a Associação de Estudantes e um espaço para se criar um museu académico.  

Passamos a vida a dizer que a nossa zona histórica está uma tristeza (que aliás é verdade), não realçar o que atualmente está a acontecer, seria uma falta de seriedade. Para este Albicastrense, tudo o que possa ser feito em benefício da nossa zona história, terá sempre o meu apoio, independentemente de ser feito em época eleitoral ou não eleitoral. Por isso, endereço ao presidente  da nossa autarquia os meus parabéns por esta iniciativa. 

O ALBICASTRENSE

terça-feira, maio 13, 2025

MEMORIAS DO BLOQUE.

 quarta-feira, agosto 07, 2013

OS NOSSOS ARTESÃOS

DOZE ANOS DEPOIS

Ao passar hoje no Largo do Espirito Santo, verifiquei que a velha latoaria do José Lucas se encontra fechada.
 Tentei saber a razão e foi-me  dito, que está fechada á mais de um ano.  Em 2013 publiquei neste bloque uma pequena conversa que tive com José Lucas.  Doze anos depois, aqui fica de novo a publicação, pois o José Lucas bem o merece.

"O ÚLTIMO DOS LATOEIROS DA TERRA ALBICASTRENSE" 

Ao passar pelo Largo do Espírito Santo, dei comigo a olhar para uma velha latoaria que ali existe à quase cem anos, latoaria que dia menos dia, corre o risco de vir a fechar porta. Falei com José Lucas, atual proprietário desta latoaria, segundo ele, a latoaria abriu portas na década de 20 do passado século, tendo sido seu primeiro proprietário Manuel Daniel que na década de 60 lhe passou o negócio.
Manuel Lucas o último dos Latoeiros da terra albicastrense, disse-me que abandonou a escola aos nove anos, altura em que começou a aprender o oficio de latoeiro com o “Segola” (será alcunha ou apelido?), latoeiro que tinha latoaria na rua da Amoreirinha, (em tempos conhecida por rua dos latoeiros, e onde chegou a haver três latoarias).
José Lucas transferiu-se do “Segôla” para o mestre José Pedro, mestre que tinha oficina na mesma rua, tendo sido ele a ensinar-lhe os segredos da profissão (Curiosamente, conheci estes dois latoeiros na minha juventude, pessoas que eram autênticos artistas na arte da chapa zincada e da folha de flandres).
Ao falar com José Lucas, facilmente nos apercebemos que a arte de latoeiro lhe percorre o corpo, tal como o sangue lhe percorre pelas veias. 
Do muito que ele me contou, não posso deixar de aqui comentar o seguinte desabafo: “hoje, ninguém quer aprender este ofício, eu sou o último dos latoeiros da cidade”, desabafo que devia envergonhar todos os responsáveis pelo sector da formação profissional no meu país.
- Num país com centenas de milhares de desempregados, não deveriam os responsáveis pela formação profissional, olhar para situações como esta?
- Ou será, que este e outros artesãos são já figuras de outros tempos, figuras que só poderemos observar num futuro próximo, num qualquer museu ou através de um filme?
Deixar morrer estes artesãos e não apostar na formação de gente para os substituir, deveria ser considerado crime!..... 
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, maio 07, 2025

CRUZEIRO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCOLES


CASTELO BRANCO NO PASSADO E NO PRESENTE
"CRUZEIRO DO PÁTIO DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DE MÉRCULES".

Ontem ao visitar a Ermida de Nossa Senhora de Mércules, fiquei de queixo caído, quando reparei que o pequeno “Cruzeiro” que existia na no pátio frente à Ermida já não existia.

O pedestal estava lá, mas o Cruzeiro, nicles. Tentei saber o que tinha acontecido, bati na porta da casa ao lado da Ermida e lá foi-me tido, que um infeliz acidente tinha destruído o lindo cruzeiro. Perguntei de seguida, onde estavam os destroços dele, foi-me respondido, que o melhor era falar com o padre Nuno. Procurei o padre, porem não consegui dar com ele, tentei no dia seguinte falar com ele, mas, infelizmente tambem não o consegui. Vamos aguardar para ver se sai fumo branco do casarão da nossa autarquia.

O ALBICASTRENSE
 

HISTÓRIA DE CASTELO BRANCO

                                   DADOS SOBRE A TERRA ALBICASTRENSE Os primeiros documentos sobre as terras de Castelo Branco datam do s...