BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
sexta-feira, outubro 29, 2021
ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE
segunda-feira, outubro 25, 2021
EMAIL PUBLICO AO NOVO PRESIDENTE DA AUTARQUIA ALBICASTRENSE
sexta-feira, outubro 22, 2021
FORNO COMUNITÁRIO DO CASTELO
SOBRE A NOSSA ZONA HISTÓRICA.
As abras de recuperação do forno comunitário da rua de Santa Maria, começaram finalmente. Segundo me foi dito, as obras estarão finalizadas ainda este ano.
terça-feira, outubro 19, 2021
CÓDICO DE POSTURAS MUNICIPAIS - (II)
O documento sobre as Posturas Municipais da antiga Vila de Castelo Branco, é sem qualquer dúvida algo do outro mundo, documente que devia ser lido nos dias de hoje, por todos nós.
Vejam uma das muitas regras que na altura existiam na Vila: “Toda a pessoa, que lançar água da janela sem dizer ‘’Água-vai, pagará 20 réis”. Como o documento é um pouco longo vou posta-lo por duas vezes.
POSTURAS SOBRE A LIMPEZA DA ANTIGA
VILA DE CASTELO BRANCO
(Continuação).Cordaram que todos os moradores desta
vila e seus arrabaldes serão obrigados a varrer ou mandar varrer suas ruas,
quanto alcançar suas testadas, por diante e detrás e ilhargas, que estiverem e
entestarem em ruas públicas ou travessas aonde houver moradores, ao sábado ou
véspera de dia santo de guarda, com pena de 10 réis. O mesmo, farão as pessoas
que tiverem casas fechadas, pardieiros ou quintais, que entestarem em rua
pública ou travessas, em que houver moradores; e a mesma obrigação terão as
forneiras que estiverem em fornos, ainda que sejam alheios, sob a dita pena.E, varrendo a rua e tendo o cisco
apanhado e tirado daí, posto que depois se ache suja, não terão coima. E, para
prova de como varreu, bastará uma só testemunha com juramento da parte, e o cisco
mandarão levar à estaca, aonde quer que estiver.E, lançando dos muros para dentro ou
cavas ou barbacãs, pagarão por cada vez 50 réis; e, lançando fora da estaca ou
em qualquer outra parte, pagarão 20 réis. Toda a pessoa, que lançar água da
janela sem dizer ‘’Àgua-vai’’, pagará 20 réis, não molhando alguma pessoa e,
molhando, pagará 50 réis; e, danificando o chapéu ou capa, os pagará a seu
dono.E nenhuma pessoa poderá, nesta vila e
arrabalde, ter pia para comerem porcos ou bestas, sendo em rua pública, sob
pena de 20 réis; e os almotacés farão tirar as ditas pias das ruas públicas,
com graves penas. Que se não arrende a renda das penas, sem condições da
limpeza das ruas.Acordaram que, por as muitas imundices
que se veem nesta vila, na limpeza dela, principalmente as ruas principais da
porta de Santa Maria até à cruz da porta do Pelomem (sic) (da banda de fora) e
Praça desta vila e todas as travessas que forem desta rua acima dita para a
banda debaixo, que é a Rua do Relógio, e da porta do Pelomem até o adro de S.
Miguel e todas as mais ruas, por onde vão as procissões desta vila, com suas
bocas de travessas, não se arrendará a renda das penas sem estas ruas, acima
declaradas, estarem limpas sempre, e, não estando limpas sempre, os almotacés
as poderão mandar limpar à custa dos ditos rendeiros, a quem a renda das penas
for arrematada.E declaram que isto se entenderá no que
toca a travessas e postigo do Poço das Covas e postigo que sai dos arcos de
Isabel da Costa para o adro de S. Miguel; e assim também serão limpas, todas as
bocas das travessas donde vão as procissões...PS. Para quem se interessar por este
tipo de leitura, só tem que clicar em: www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos.html.O Albicastrense
sexta-feira, outubro 15, 2021
CÓDICO DE POSTURAS MUNICIPAIS
terça-feira, outubro 12, 2021
HOMENAGEAR QUEM MERECE
Como já aqui escriturei, no próximo dia 18 de dezembro passam dez anos da morte do pintor Barata Moura. De uma amiga que leu o que publiquei no blog; “Castelo Branco–O– Albicastrense”. Recebi o seguinte email, email que ela colocou no site da nossa autarquia.
Espero
que seja mais um a… empurrar.
De …………….
Data:
7 de Outubro de 2021, 14:56:26
Para. camara@cm-castelobranco.pt
(Serviços
Culturais da Câmara de Castelo Branco).
Assunto: "Criação da Galeria Barata Moura no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, no
décimo aniversário da morte do pintor".
Aos meus amigos mendigo (se assim o desejarem), que façam
o mesmo que esta minha amiga e amiga de muitos outros albicastrenses
fez. Muitos de nós passam a vida a dizer mal dos que elegemos para dirigir
a terra albicastrense:
"que são uma cambada de filhos da (!), que prometem tudo e
não fazem nada, que o que querem é tacho, e por ai adiante".
Curiosamente quando
alguém avança com determinada ideia para terra albicastrense, essas mesmas
pessoas, passam ao lado dessa mesma ideia e em alguns casos, ainda lhe dão
porradinha. Esta justa homenagem não é um presente para quem tanto amou a
terra albicastrense e Castelo Novo, é antes, o nosso Bem-Haja a um HOMEM BOM. O ALBICASTRENSE
terça-feira, outubro 05, 2021
PROPOSTA AOS NOVOS RESPONSÁVEIS
DA
AUTARQUIA ALBICASTRENSE
FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR".
Como já aqui manifestei várias vezes, o meu desalento em relação ao nosso museu é quase total, pois é visível para quem queira ver que nos últimos anos o dia-a-dia do museu Francisco Tavares Proença Júnior é gerido unicamente de acontecimentos ocasionais. O museu tem sobrevivido nos últimos anos sem diretor, sem plano de atividades, sem técnicos com formação museológica. Ou seja, è gerido conforme o que vai apanhando na rede cultural.
No próximo dia 18 de dezembro, faz dez anos que o Mestre
Barata Moura morreu, pintor a quem a terra albicastrense muito ficou a dever,
pois ele transportou para as suas telas, muito do mais belo tem o nosso
distrito tem para oferecer. Tendo ele pintado o rio Tejo desde a sua nascente
até Lisboa, cuja coleção de pinturas que se encontra na reserva do museu. Pintou
igualmente todos os Pelourinhos e Castelos do nosso distrito, que se encontram
também eles na mesma reserva, além de muitas outras pinturas que o museu
possui.
Perante tal dedicação, não posso deixar de propor aos
responsáveis agora eleitos para a nossa autarquia da qual depende o nosso museu
a seguinte proposta: que no décimo aniversário da sua morte, seja inaugurada no
antigo espaço onde esteve instalado o ciclo do linho no nosso museu (1º
andar), uma Galeria com o nome do mestre Barata Moura. Galeria esta
onde seriam expostas em regime de exposição permanente, algumas pinturas do
pintor.
Esta seria, no meu entender, uma justa homenagem dos
albicastrenses, a quem tanto transportou da terra albicastrense para as suas
telas.
TERÁ ESTA MINHA PROPOSTA PERNAS PARA
ANDAR?
Aos albicastrenses peço colaboração para tornar esta minha
proposta a proposta de todos nós. Homenagear o Mestre Barata Moura é acima de
tudo um ato de justiça. A colaboração dos albicastrenses poderá passar deste já
com a partilha desta publicação, comentando-a e propondo as alterações se assim
o entenderem.
O ALBICASTRENSE
sábado, outubro 02, 2021
CATÁLOGO DOS VIGÁRIOS DE S. MIGUEL, MATRIZ DE CASTELO BRANCO
A TERRA ALBICASTRENSE NO PASSADO.
Havia em Castelo Branco duas colegiadas ou colégios coléricos,
com organização régia, desde o século XVI, cada uma presidida pelo seu vigário.
Os fiéis de uma paróquia estavam espiritualmente subordinados a um presbítero
que era o pároco; não podiam confessar-se a outro sacerdote, sem sua
autorização; e nenhum presbítero ouvia a confissão em paróquia estranha, sem
licença do bispo e do pároco, salvo caso de necessidade. Em consequência desta disciplina, havia o cuidado de mandar
demarcar as freguesias, de modo a não levantarem dúvidas, como efetivamente se
levantavam, repetidas vezes.´Diz com algum fundamento o padre Miguel de Oliveira, “que a paróquia
consiste, de algum modo, a célula da Igreja, como a família é célula da
sociedade; com o seu chefe espiritual, o seu templo, o seu povo, o seu
território, reflecte a imagem da Igreja universal.No especto social, tem sido das instituições mais fecundas”,
acrescente o mesmo escritor. A paróquia de Santa Maria do Castelo compunha-se de uma parte da
vila e dos montes ou povos seguintes: Maxiais, Benquerenças, Taberna Seca.
Cebolais, Cebolais de Cima, Retaxo, Repreza, Amarelos e Carapelosa. Contava
novecentos fogos e 3.387 fregueses, em 1849, ano em que foi extinta pelo
decreto de 26-VII. Tendo falecido a 4-XI-1848 o vigário de Sé, Padre Boaventura
Robalo, levaram “a presença de Sua Majestade” o vigário geral Dr. José Marques
Leite e o governador civil, Albano Caldeira Pinto de Albuquerque, um plano de
supressão e divisão da paroquia de Santa Maria, pela ereção de duas novas
paroquia, em Benquerenças e Cebolais de Cima, alegando que não resultava
detrimento algum para os fieis. A cidade, que então contava mil e quarenta e quaro fogos,
pertencendo-lhe, como ainda actualmente, o monte de Lentiscais, ao tempo, com
oitenta e dois fogos, no total de 5.245 fregueses, passa a constituir uma só
freguesia, de S. Miguel da Sé, desmembrando-se a de Santa Maria. Erige-se em
curato com Maxiais e Taberna Seca, outro em Cebolais de Cima, com Retaxo e
Repreza, ficando anexados à paróquia de Sarnadas de Ródão, os lugares de
Amarelos e Carapetosa.
A colegiada de S. Miguel, do período manuelino, compunha-se de
quatro beneficiados simples, acrescida de mais um, pelo rei D. João III,
segundo o alvará de 18-VIII-1523, até que em 18-VII-1744 novo alvará lhes impos
“a condição de curas D’almas”, sendo então
considerados auxiliares ou coadjuntores dos párocos.Além dos cinco beneficiados, com autorização no régio diploma,
havia mais dois capelões para cumprimento integral das missas das capelas e dos
ofícios quotidianos do coro.A sua apresentação cabia ao rei, na qualidade de grão-mestre da
Ordem de Cristo e apossa criação da diocese de Castelo Branco, em 1771, passou
ao padroado real. A colegiada termina em 1834. Eis catálogo dos Vigários de S. Miguel, que nos foi possível compilar
dos mais diversos livros e documentos:
1561 – Frei Sebastião Rodrigues.1585 – Frei
João Marque.1624 - Frei
Miguel Roiz Bravo.1697/1727 – Frei Manuel Godinho.1745/1751 – Frei Francisco Duarte Caveira.1752 – Padre Manuel Vaz Touro de Almeida.1753 - Padre
Manuel Mendes Reato.~1753/1760 - Frei João Roiz Barreto.1760 – Padre
Simam da Costa da Fonseca Barreto.1760/1788 – Dr. Filipe Gomes de Santiago.1788/1792 – Dr. Manuel doe Reis Soares.1792/1814 – Dr. Manuel Martins Pelejão.1814 – Padre
Manuel Mendes de Abreu.1818/1834 – Manuel Domingos C respo.1834/1848 – Padre Boaventura Robalo.1848 – Padre
Joaquim da Silva Pelejão.1819(1857 – Frei João Nunes Giraldes.1857/1864 – Padre Joaquim Giraldes.1864/1870 - Padre Manuel
Pires Marques.1885/1886 – Padre José da Silva Trigueiros.1886/1901 – Padre Eurico José Prazeres da Silveira.1904/1905 – Padre Joaquim Maria Vieira.1905/1910 – Dr. José Ribeiro Cardoso. Texto retirado do livro: ”Estudantes da
Universidade de Coimbra
naturais de Castelo Branco”, da autoria de, Francisco Morais e José Lopes Dias.
O Albicastrense
DÉCIMO NONO ANIVERSARIO
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