ALTARES DA CAPELA DO MUSEU

MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JUNIOR

Os altares referidos na notícia do antigo jornal “Beira Baixa”, que consta neste publicação, estiveram expostos na capela do nosso museu entre 1975 e 2000.

Quando da “modernização” do museu no final do passado século, resolveram uns “senhores muito inteligentes”, que os pobres altares não competiam num museu amodernado e correram com eles para a sacristia da Igreja da Graça. 

Alguns anos depois, dissidiaram outros senhores, que eles também não ficavam bem por lá. Apeados do pedestal, foram guardados num barracão onde ficaram alguns anos. Recentemente, resolveram outros senhores que eles iriam regressar ao local de onde nunca deveria ter saído. Acarretados de novo para o nosso museu, aguardam desde então, montagem na antiga sala do linho do museu. Com este retorno às origens, podem cogitaram alguns que a história tem final feliz. Errado! Os pobres altares desmontados na sala onde dizem que vão ser assentados, aguardam desde então, o dia da sua montagem!

Palavra que não consigo entender o deixa andar sobre o futuro do nosso museu. Um dia, badalam pelos jornais que o concurso para diretor está iminente, noutro, que a arqueologia vai voltar a ter a importância que teve no passado, no seguinte, que a ala de arte sacra vai ter mais importância e por aí adiante, e depois, nada de nada acontece. 

Ps. Infelizmente não tenho imagens minhas dos altares da capela do museu, contudo, consegui encontrar a fraquinha imagem 
que consta na publicação.
O ALBICASTRENSE

MEMÓRIAS DO BLOGUE

SONETOS DO INTERREGNO

Em agosto de 2013 noticiei  neste blog,  a saída de um novo livro de poesia de António Salvado. 

Dez anos depois relembro a publicação, lamentando porem, que o poeta já não more entre nós.

 CADA DIA SE FAZ ...

Cada dia se faz alçando a pedra

ao cume da montanha, ingloriamente -

o corpo esfacelado ao alto leva

aquele peso enorme, de repente

ralando para baixo p'ra que s'erga

de novo até ao alto, e outra vez e sempre,

o suor escorrendo-me disperso

por todo o corpo confundindo a mente.

E é este o meu diário repetido

com gestos com sentido mas inúteis

como se fossem ferro de castigo.

A pedra mais parece algo de fútil

neste jogo que ainda não perdido

porém nada me mostra de seguro.

Poema que consta do livro:

 "Sonetos do Interregno" de António Forte Salvado,

 editado em 2013.

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NOME DE RUA

 (A poesia deixou de fazer parte na toponímia albicastrense).

 

Na antiga toponímica da terra albicastrense, podemos encontrar nomes de ruas como: rua do Saibreiro, da Amoreirinha, da Figueira, das Damas, dos Prazeres, das Olarias, dos Passarinhos, dos Cavaleiros, do P. das Covas, dos Ferreiros, dos Oleiros, do Relógio, do Mercado, entre muitas outras.

Na nova toponímia da terra albicastrense, encontramos nomes de pessoas que, por feitos valorosos em vida, os responsáveis pela nossa autarquia resolveram homenagear depois de mortos.

Concordando com esta justa homenagem a quem prestou missão em prol da terra albicastrense, confesso no entanto, que gostaria de ver novas ruas da terra albicastrense, com nomes que transmitissem poesia. 

Porque não batizar ruas com nomes como: rua da Amizade, da Poesia, das Flores, da Bela Vista, da Felicidade e tantos outros nomes, que nos fizessem sorrir pela bravura e ousadia do nome. Fica a minha “inspiração” para quem comanda a comissão toponímica da nossa autarquia.

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UM FANTÁSTICO TRABALHO DE NUNO POUSINHO

NUNO POUSINHO 

LIBRALISMO E CONSOLIDAÇÃO DO PODER POLÍTICO E SOCIAL DAS ELITES REGIONAIS: 

O CASO DOS VAZ PRETO E TAVARES  PROENÇA NA BEIRA BAIXA.

Um fantástico trabalho de Nuno Pousinho!
Trabalho  que merece ser lido por todos aqueles que gostam  de conhecer a história da nossa Beira.

Podem consultar aqui: https://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/article/download/280/pdf/1834

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MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

MEMÓRIAS

😮 😳 😻 😹

Deambulando entre o antigo largo dos Cafés e a Santa Casa de Misericórdia, na década de sessenta do passado século.

O ALBICASTRENSE

UM BELO PORTADO QUINHENTISTA DA NOSSA ZONA HISTÓRICA

 UMA PÉROLA DA RUA DOS FERREIROS

As imagens mostram-nos um belo portado quinhentista morador na rua dos Ferreiros. 

Já por variadas vezes aqui falei dele, e, outras tantas vezes irei falar desta beleza .

Trata-se de uma autêntica pérola  da nossa zona histórica,  tendo o prédio onde o bonito  portada tem morada, sido comprado recentemente pela nossa autarquia. Perante tal acontecimento, confesso que estou ansioso por ver este  belo (e quase único portado com inscrição na nossa zona histórica) num prédio recuperado pela nossa autarquia. 

Vou pedinchar a todos os meus santinhos, para me deixarem andar por cá mais alguns, anos de forma a poder ver albicastrenses de novo a entrar por este belíssimo portado.

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MEMÓRIAS DA RUA DOS FERREIROS

UMA ESCADARIA QUE DEVIA SER PRESERVADA

Ontem ao passar na rua dos Ferreiros, não pude deixar de meter a maquina fotográfica  no buraco da porta de um prédio existente na rua. Entredizi  a dita cuja pelo buraca  e fiz varias dispares, uma vez que fiquei encantado com a pequena escadaria em granito que se pode ver nas imagens.

O prédio com vários portados e janelas, abrange mais de sessenta metros da rua. O maganão deve ter pertencido  a gente endinheirada, pois não se trata de uma pequena casa mas de um grande casarão. Segundo sei, o referido casarão foi comprado pela nossa autarquia para ser recuperado e dividido em apartamentos.

Eu apelava desde já, que na sua recuperação se salvaguardasse a escadaria, desta maneira, um pouco da memória do prédio ficaria para o presente. Se assim não acontecer, nada restará para contar a sua história.  

                                       

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ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (6)

“Espaço da vida político-social de Castelo Branco 

após a implantação do regime constitucional.

Um fantástico trabalho que António Roxo publicou durante anos no jornal "Notícias da Beira".

 Que mais tarde o "Revista Estudos de Castelo Branco", publicou.

NOTA DA REVISTA "ESTUDOS DE CASTELO BRANCO" QUANDO DA PUBLICAÇÃO DO TRABALHO DE ANTÓNIO ROXO.

Reedita-se uma obra recheada de apontamentos e sucessos históricos relativos à nossa cidade, quase inteiramente desconhecida, e, para mais, da pena do considerado autor da Monografia de Castelo Branco. Saiu a publico em primeira mão no antigo jornal, Notícias da Beira a partir de 1 de janeiro de 1905 prolongando-se ao longo de muitos meses, a sua conclusão. Se quiser saber mais, terá de ir lendo estas publicações.

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A LUTA ENTRE OS TEMPLÁRIOS E O CONCELHO DA COVILHÃ

Dizem que vem de longe certa rivalidade entre Castelo Branco e a Covilhã.

Talvez assim seja ... Se quer saber mais, terá de ler o trabalho de J. Ribeiro Cardoso, publicado no seu livro: "Castelo Branco e o seu Alfoz".

 Edição de 1953     

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