BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
quinta-feira, junho 29, 2023
ANTIGO DORMITÓRIO DA CP
quarta-feira, junho 28, 2023
ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (3)
(Continuação)
Em 1820 a revolução mais genuinamente democrática e
liberal, que Portugal conta nos tempos modernos, tinha querido implantar no
país o verdadeiro e democrático constitucionalismo política e civil, mas o povo
brutificado e fanatizado por uma deprimente educação fradesca, encara à
primeira vista o movimento patriótico de emancipação social com estupido
indiferentismo, e mais tarde possuíra-se de terror e odio contra os vintistas.
Sugestionado pelos frades, que lhe faziam crer que a revolução era obra de
impios e pedreiros-livres, que só queriam destruir a religião cristã, e
assassinar el-rei.Os teocratas continuavam assim a fazer frutificar a
reação às ideias democráticas do marques de Pombal. Distanciando Portugal da
revolução democrática da europa culta, distanciando igualmente do movimento
intelectual, que fulgurava por esse mundo fora, principalmente em França
“tardios e amortecidos chegaram
até nós os ecos do progresso europeu; maior que a barreira dos Pireneus
separava a península do resto do mundo a cordilheira alterosa do fanatismo e da
ignorância.
A
política da santa aliança veio também em auxílio do direito divino que, por
influxo da grande revolução francesa ameaçava ruir na Europa; e por todos estes
motivos as primeiras conquistas da democracia portuguesa tiveram uma existência
efémera. Aos esforços da burguesia no sentido liberal faltou o concurso do
proletariado em Portugal.
A clerezia e a fidalguia, classe neófobas por
conveniências próprias contrariaram, aliadas á casa reinada, todas as
aspirações à liberdade. Nestes termos, como era de prever, a contra revolução
tinha de ser. Não obstante a rápida regressão ao estado absolutista, o fugaz
mas brilhante raio da luz liberal, apagado pelas trevas do obscurantismo,
bastou para evidenciar que a grande alma Lusitânia existia pura e incorruta,
como um diamante por lapidar, perdido num esterquilínio.
Os vintistas, embora alguns menos sinceros, e quiçá mais
tímidos ou venais, se haverem, depois de 26, bandeado com os cartistas,
constituem uma plêiade de astros de primeira grandeza, cujo brilho jamais
poderá ser ofuscado pelas malquerenças absolutistas.
A Vila-Francada inutilizou a grandiosa e patriótica obra
dos vintistas, derribando a constituição mais liberal e sincera de Portugal
teve, e talvez terá, mas a história, serena e imparcial, já deu o seu veredito,
louvando a glorificando os vencidos e deturpando e amaldiçoando os vencedores.
Com o falecimento de D. João, veio á discórdia entre a
família Bragança e os irmãos D. Pedro e D. Miguel, julgando-se cada qual com
direito á posse da lista civil portuguesa, atearam a guerra civil, faltando aos
juramentos, que tinham prestado, esquecendo os mais elementares princípios dos
deveres patrióticos e religiosos, invocando ambos o seu direito por gratia Dei.
Expolido, empobrecido, enfraquecido, completamente
arruinado Portugal teve finalmente de submeter-se ao mais forte dos
contendores, que por merce lhe deu uma carta de foral, sem consultar o povo, o
qual aceitou a carta, ele que havia pouco ajudara a deitar abaixo uma
constituição democrática.
Implantando definitivamente em Portugal o regime da carta
constitucional, depois da convenção de Évora-Monte, devia seguir-se um período
de sossego e de reparação, fomentador de regeneração do país; já porque desde
então o partido miguelista nunca tornou a lutar á mão armada, já porque se
impunha aos dirigentes a obrigação de restaurarem as forças vitais da pátria.
Não aconteceu porem assim. Uma nova época de convulsões políticas
algumas ate bastante graves, teve principio, motivada pelos pseudoliberais,
constitucionalistas-absolutistas, cartistas-ditadores, ambiciosos-conservadores
e devoristas-indisciplinados.
A vida civil e política da nação, agitada constantemente
por sucessivas revoltas, pronunciamentos e motins, em que o povo era arrastado
sem consciência, servindo apenas de instrumento as ambições duns as ideias
apaixonadas doutros, e ao insofrido egoísmo autoritário de todos, foi durante
muito tempo, uma desordenada escola de perversão moral, social e intelectual,
cujos frutos, bem amargos ainda hoje estamos tragando.
A carta de 1826 teve um vicio de origem,
que sempre lhe imprimiu carácter. Ela não foi feita nem para o povo, como o
fora a constituição de 22. É certo que não foi o povo, segundo a significação genérica dada á
palavra, quem fez a revolução de agosto de 29, mas foram cidadãos de origem
plebeia e popular, e que tinham só a mira no alargamento das franquias e
regalias populares.
(Continua)
segunda-feira, junho 26, 2023
PÉROLAS DA NOSSA ZONA HISTÓRICA
OS NOSSOS TESOUROS
Esta casa situada na rua de Santa Maria é no meu entender, um desses
casos. Muitos dos que passam frente a ela, raramente lhe dedicam um
simples olhar.
Esta velha casa, tem um portado quinhentista geminado e no piso superior três fantásticas
janelas quinhentistas (curva-contracurva manuelina; conjunto de pequenas
esferas; elementos vegetalistas e geométricos) são indubitavelmente originais
e conferem a este conjunto um valor extraordinário.
Aos albicastrenses recomendo vivamente uma visita ao local.
No próximo fim de semana, em vez de ficarem no sofá a
olhar para um ecrã, que tantas vezes nos põe a dormir, deambulem pela
nossa zona histórica e vejam estas nossas lindinhas.
sexta-feira, junho 23, 2023
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE
"O PASSADO E O PRESENTE"
Em 1952, resolveram os responsáveis da autarquia albicastrense fazer obras no local que as imagens mostram. António Salavisa (homem que deixou vasto espólio fotográfico sobre a terra albicastrense), vai ao local e capta imagens para a posteridade.
Setenta e um anos depois, este albicastrense junta as duas imagens, para melhor termos a noção de como era o local, antes da abertura da rua Dadrá. Resta dizer, que o espólio fotográfico de António Salavisa, está hoje na nossa biblioteca. Quem quiser pode consultar o referido espolio, no sit. da biblioteca.
terça-feira, junho 20, 2023
BIGODES E COMPANHIA - "Um email ao presidente Leopoldo"-
Ex. Senhor Presidente.
Nós cidadãos albicastrenses (de corpo inteiro),
dirigimo-nos a V. Ex. para expor a seguinte mimosa questão.
O BURACO
(Qualquer semelhança com o buraco do
ozono, é pura coincidência)
Fomos convocados por um buraco instalado frente Nercab, para nos dar conhecer o seu desânimo perante a injustificada e discriminação situação, de que ele afirma estar a ser vítima (pobrezinho do buraco). Segundo ele, em Portugal não existem buracos de primeira e buracos de segunda. Argumenta ele, que em Lisboa é arranjadinho um buraco da família dos buracos menores, depois do Sr. Presidente Marcelo, ter ajeitado com seu pezinho, algumas das pedras que o tinham criado.
Em Castelo Branco, um sujeito que se designa de “O Albicastrense”, delatou a minha triste situação, é V. Ex. não ligou patavina. O mal encarado e zangado buraco, afirma aos sete ventos, que irá até onde tiver de ir para denunciar esta grande injustiça, pois, não pode haver no nosso Portuga, injustiças buracais.
A dupla “Bigodes e Companhia”, declara desde já, que todo este assunto é um verdadeiro disparate, porém, como não queremos ser delatados por não dar voz a buracos zangados, enviamos a V. Ex. a reclamação do dito cujo. Sem mais por agora, despedimo-nos apelando ao tapamento do dito buraco, pois não queremos ser cúmplices de alguma parvoeira que o dito venha a provocar.
Bigodes e Companhia.
segunda-feira, junho 19, 2023
TIRAS HUMORÍSTICAS
A dupla “Bigodes e Companhia”, fartos
da pasmaceira e dos branquinhos traçados, resolveu voltar ao ativo e enviaram-me
a tira aqui publicada. Vou aguardar pelas tiras seguintes, para ver de a dupla maluca está mesmo de regresso, ou se estão a mangar comigo.
PS, Hoje "visitei" o buraco, e constei que o magano e sem vergonha ainda por lá habita. O ALBICASTRENSE
sábado, junho 17, 2023
ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (2)
“Espaço da vida político-social de Castelo Branco após a implantação do regime constitucional"
(Continuação)
O que vai ler-se é apenas um extrato de um vasto repositório de documentos, respeitantes à vida política e civil de Castelo Branco, durante os primeiros anos da vida cartista em Portugal.
De tal arvore tal fruto! Assim, como para o país.
O constitucionalismo cartista foi apenas uma burla, para
Castelo Branco foi simplesmente uma caricata mistificação. A liberdade, mesmo a
consignada na carta, nunca existiu de facto.
Contrista percorre um período já largo, relativamente a
implantação de um regime governativo, seja este qual for, e reconhecer-se
afinal que, durante esse período, os dirigentes nunca praticaram tal regime
sincera e genuinamente, nem educaram as classes dirigidas para o praticarem:
mas sempre, e a propósito de tudo, sofisticaram o mesmo regime, governativo em
proveito deles dirigentes e em prejuízo dos dirigidos.
Os factos são a base de tudo quando diz respeito à
história, e consequentemente das considerações que os mesmos factos sugerem.
Destruam os factos e de nenhum efeito ficam as considerações.
Por vezes a história se nos apresenta tao extravagante,
inconcebível e refrataria ao bom senso, que a copia de vários documentos
impõe-se como absoluta necessidade de comprovação da veracidade desta reles
comedia humana, a que se convencionou dor o nome de política. Deste modo
nenhuma duvida se oferecerá na apreciação do mérito, ou de mérito, da obra
cartista, dos autores, dos atores e dos simples comparsas, apreciação que cada
qual fara, segundo o seu modo de ver.
No que digo não intento criticar pessoas, mas entendo que
todo e qualquer cidadão tem o direito de poder apreciar as ações sociais desses
homens a quem a sociedade confiou a nobre missão de a governar, e de lhe
administrar o seu património em todos os ramos da evolução sociológica.Se esses homens souberem e mostraram fazer a sus
obrigação, merecem louvores, embora por vezes hajam fraquejado. Ninguém tem a
perfeição suprema de modo que não erre. Mas se esses homens não souberem ou não
quiserem desempenhar-se condignamente da sua alta missão, tanto pior para eles
e para sociedade; para eles porque são dignos de ser verberados por
falsificarem a sua missão; para a sociedade porque foi por isso defraudada na
sua evolução.
Os homens passam, mas os documentos ficam, e, como provas
iniludíveis, servem para instruir o processo do julgamento histórico, o qual
mais hoje, ou mais amanham a critica desapaixonada terá que fazer aos homens a
as coisas de ontem. Afirmara-se a decadência económica e política de Portugal
com assustadora rapidez a contar de 1807, época da primeira invasão francesa.
A
impolítica fuga do príncipe regente para
o Brasil, transferindo a corte
Portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, levando nesse êxodo a família real
e os cortesãos enormes valores, quer em
moeda quer em obras de arte, quer em preciosidades de varias espécies, que
nunca mais voltaram a Portugal; as devastações e os roubos dos exércitos napoleónicos,
que arruinaram as pequenas industrias portuguesas, reduzindo à miséria milhares
de famílias, e produzindo uma assustadora crise económica e financeira; a vinda
das tropas Inglesas a pretexto de cooperarem na expulsão dos Franceses,
praticando tantos vexames e Violências que por fim o povo já considerava
igualmente inimigos tanto uns como os outros: a separação do Brasil tornado
autónomo pela ambição de Dom Pedro de Bragança, privando assim Portugal das
riquezas desta ubérrima colónia num momento de crise nacional; o nefasto
governo de Dom Miguel de Bragança, que queria fazer a felicidade dos vassalos
por força do cacete; e, finalmente a injustificável guerra civil entre ao dois
filhos de Dona Carlota Joaquina, guerra
só movida pela ambição de usufruírem a
lista civil portuguesa; todos estes fatores de decadência, acrescidos com a
depressão moral e intelectual da sociedade Portuguesa, educada fanaticamente
por frades devassos, tudo isto pesando sobre Portugal dentro de um período de
menos de
meio seculo, arruinara este malfadado pais, que, para em tudo ser
mal-aventurado, vinha sendo deste à
muito tempo, dirigido e explorado por uma turba de estatistas de pechisbeque,
amalgama de fidalgos e de frades, sem patriotismo, hipócritas, devassos,
egoístas e poltrões. (Continua)O ALBICASTRENSE
Contrista percorre um período já largo, relativamente a implantação de um regime governativo, seja este qual for, e reconhecer-se afinal que, durante esse período, os dirigentes nunca praticaram tal regime sincera e genuinamente, nem educaram as classes dirigidas para o praticarem: mas sempre, e a propósito de tudo, sofisticaram o mesmo regime, governativo em proveito deles dirigentes e em prejuízo dos dirigidos.
Os factos são a base de tudo quando diz respeito à história, e consequentemente das considerações que os mesmos factos sugerem. Destruam os factos e de nenhum efeito ficam as considerações.
Por vezes a história se nos apresenta tao extravagante, inconcebível e refrataria ao bom senso, que a copia de vários documentos impõe-se como absoluta necessidade de comprovação da veracidade desta reles comedia humana, a que se convencionou dor o nome de política. Deste modo nenhuma duvida se oferecerá na apreciação do mérito, ou de mérito, da obra cartista, dos autores, dos atores e dos simples comparsas, apreciação que cada qual fara, segundo o seu modo de ver.
No que digo não intento criticar pessoas, mas entendo que todo e qualquer cidadão tem o direito de poder apreciar as ações sociais desses homens a quem a sociedade confiou a nobre missão de a governar, e de lhe administrar o seu património em todos os ramos da evolução sociológica.Se esses homens souberem e mostraram fazer a sus obrigação, merecem louvores, embora por vezes hajam fraquejado. Ninguém tem a perfeição suprema de modo que não erre. Mas se esses homens não souberem ou não quiserem desempenhar-se condignamente da sua alta missão, tanto pior para eles e para sociedade; para eles porque são dignos de ser verberados por falsificarem a sua missão; para a sociedade porque foi por isso defraudada na sua evolução.
A impolítica fuga do príncipe regente para o Brasil, transferindo a corte Portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, levando nesse êxodo a família real e os cortesãos enormes valores, quer em moeda quer em obras de arte, quer em preciosidades de varias espécies, que nunca mais voltaram a Portugal; as devastações e os roubos dos exércitos napoleónicos, que arruinaram as pequenas industrias portuguesas, reduzindo à miséria milhares de famílias, e produzindo uma assustadora crise económica e financeira; a vinda das tropas Inglesas a pretexto de cooperarem na expulsão dos Franceses, praticando tantos vexames e Violências que por fim o povo já considerava igualmente inimigos tanto uns como os outros: a separação do Brasil tornado autónomo pela ambição de Dom Pedro de Bragança, privando assim Portugal das riquezas desta ubérrima colónia num momento de crise nacional; o nefasto governo de Dom Miguel de Bragança, que queria fazer a felicidade dos vassalos por força do cacete; e, finalmente a injustificável guerra civil entre ao dois filhos de Dona Carlota Joaquina, guerra só movida pela ambição de usufruírem a lista civil portuguesa; todos estes fatores de decadência, acrescidos com a depressão moral e intelectual da sociedade Portuguesa, educada fanaticamente por frades devassos, tudo isto pesando sobre Portugal dentro de um período de menos de meio seculo, arruinara este malfadado pais, que, para em tudo ser mal-aventurado, vinha sendo deste à muito tempo, dirigido e explorado por uma turba de estatistas de pechisbeque, amalgama de fidalgos e de frades, sem patriotismo, hipócritas, devassos, egoístas e poltrões.
quinta-feira, junho 15, 2023
ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (1)
REVISTA ESTUDOS DE
CASTELO BRANCO
"DEPOIS
DO ABSOLUTISMO"
“Espaço da vida político-social de
Castelo Branco
após a implantação do regime
constitucional”
Obra rara ou raríssima, não nos passou despercebida, pelos exemplares daquele jornal, que possuímos em escasso número, e os existentes nos arquivos da Biblioteca Nacional. Por felicidade encontramos também no Eng. Manuel Castelo Branco a boa vontade e disposição necessárias para vigiar a reprodução escrupulosa do texto, mais um serviço valioso que lhe deve ser creditado nos domínios da história e da cultura.
Bem se sabe que as investigações de António Roxo, notáveis para a época, há atualmente necessidade de averbar numerosos esclarecimentos e correção importantes, provenientes de estudos ulteriores, para que se não continuem repetindo e perpetuando inexatidões e erros compreensíveis em trabalhos de iniciação e pesquisa histórica.
De todo o modo, a desprezada e velha obra, com as cãs dos sessenta anos, há-te merecer, por certo, as atenções do curioso leitor, como se fosse uma verdadeira e surpreendente novidade.
segunda-feira, junho 12, 2023
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE
O PARQUE DESPORTIVO
(1921-1940)
O ALBICASTRENSE
sábado, junho 10, 2023
CORETOS DS TERRA ALBICASTRENSE - ( 2 )
Em 2003 o camartelo destrui-o sem dó nem piedade, passado dessa forma a fazer parte das memorias dos albicastrenses que o gozaram.
sexta-feira, junho 09, 2023
CORETOS DA TERRA ALBICASTRENSE - ( 1 )
terça-feira, junho 06, 2023
RUA DOS FERREIROS
Publicação de 2010.
VELHAS RUAS DA MINHA CIDADE
José Ribeiro Cardoso conta-nos que a antiga vila de Castelo Branco, tinha sete portas. A Porta do Esteval, ainda hoje mal localizada; a Porta do Espírito Santo como entrada dos caminhos de Alçafa e do Alentejo; a Porta da Vila que dava entrada para a Rua dos Ferreiros; a Porta do Ouro em frente da antiga capela de S. Brás; a Porta da Traição em frente de S. Gens; a Porta de S. Tiago que dava entrada pela Calçada de Alegria aos visitantes de Caféde e S. Vicente da Beira; a Porta de Santarém no lado poente dando acesso ao caminho das Sarzedas. (As entradas pelo “Postiguinho de Valadares” “Porta do Relógio” e “Porta do Postigo” são posteriores).
DOS FERREIROS ALBICASTRENSES
Em 1700 os ferreiros apresentaram queixa e pediram licença para “darem um santo do seu ofício que é S. Dustan e aliviarem-nos de darem os diabos que costumavam dar”.
A escolha deste Santo esta baseada numa lenda segundo a qual o diabo teria entrado em casa daquele santo que era ferrador. Dustan amarrou o diabo para o ferrar e ter-lhe-ia infligido tais tormentos que este lhe prometeu nunca mais entrar em casa de ferreiros. Desta lenda “talvez” tenha vindo a superstição do uso da ferradura para afugentar o diabo. (diz… Tavares dos Santos).
Segundo o Tombo de Santa Maria do Castelo de 1753 descrito por Porfírio da Silva, havia na Igreja de S. Miguel um altar e uma imagem de S. Dustan. Ficava precisamente onde hoje se encontra um belo portal com colunas de granito que faz a ligação entre o corpo da Igreja e o átrio da Sacristia Grande.
Resta acrescentar que a imagem de S. Dustan, que terá sido obra dos ferreiros albicastrenses “ausentou-se da cidade" e nunca mais soube do seu paradeiro.
sexta-feira, junho 02, 2023
PARQUE URBADO DA CRUZ DO MONTALVÃO
UM NOVO ESPAÇO PARA OS ALBICASTRENSES
A terra albicastrense está de parabéns,
pois
a requalificação do antigo Campos de Jogos do Montalvão,
traduziu-se na criação de um espaço que muito engrandece a terra albicastrense.
quinta-feira, junho 01, 2023
MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE
😖 😠 😤 😥
A pastelaria Rosel esteve instalada durante
algumas décadas no local que a imagem mostra. No seu início, a Rosel era
o ponto de encontro de senhoras da classe media, local onde uma menina de boas
famílias poderia entrar sem perder virtudes.
A Rosel, tinha o encanto
das casas de chá dos anos sessenta, onde o lambareiro mais exigente se podia
deliciar com alguns dos melhores bolos da terra albicastrense.
- Os babás, os
queques, os rins, os pastéis de nata, os croissants e as bolas de Berlim tinham
mais encanto e sabor na Belar!Como o passar dos anos, a situação
alterou-se e no final no final dos anos noventa, a Rosel mantinha ainda algum charme,
mas o fim parecia estar a bater-lhe á porta.
A clientela continuava fiel, mas os
tempos eram bem diferentes. Fechou
provisoriamente para obras, e passou-se para o outro lado da rua, para a
esplanada onde o encanto deixou de existir, perdendo muita clientela.
Infelizmente o que era provisório tornou-se definitivo, e de um dia para o outro cerrou portas. Com o Polis, o que sobejava da velha Rosel foi esmagado pelo camartelo sem dó nem piedade, destruindo memórias de todos nós e da terra albicastrense.
DÉCIMO NONO ANIVERSARIO
BLOG: "CASTELO BRANCO - O - ALBICASTRENSE " DEZANOVE ANOS DE EXISTÊNCIA ( 5 de setembro de 2005 = 5 de setembro de 2024 ) --------...
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" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
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SETE ANOS PARA RECUPERAR UMA CASA NO LARGO DO ESPÍRITO SANTO Sete anos depois de ter divulgado pela primeira vez, a colocação de grades...
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CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE FANTÁSTICO PALÁCIO DOS COMENDADORES DA VILA DE CASTELO BRANCO ( Continuação) A...