BEM – VINDOS A UM BLOGUE LIVRE DE OPINIÕES SOBRE CASTELO BRANCO, SEJAM ELAS BOAS OU MÁS. O BLOGUE É DE TODOS E PARA TODOS OS ALBICASTRENSES…
segunda-feira, março 31, 2008
domingo, março 30, 2008
A Velha Ponte
Ponte Romana Sobre o Rio Ponsul
A Minha Cidade
ZONAS DEGRADADAS
DA
CIDADE DE CASTELO BRANCO
O jornal "A Reconquista" publica esta semana um pequeno artigo que tem por título: "Degradação instala-se na zona antiga da cidade de Castelo Branco". Tal artigo mais não é que a confirmação do que aqui escrevi sobre este assunto em Outubro de 2007, com o titulo "Contradições da minha cidade".
Depois de ler este artigo, não posso deixar de contar aqui uma situação que tive a oportunidade de observar há alguns dias. Desloquei-me recentemente a Abrantes, (cidade onde tenho familiares). Porém e contrariamente ao habitual, desta vez não me fiquei pela casa dos familiares e desloquei-me ao centro da cidade, (coisa que não fazia há muito tempo), para tratar de alguns assuntos. Ao conversar com a pessoa com quem tinha assuntos a resolver reparei num conjunto de livros em cima do balcão, que tinham como titulo: "Abrantes Fórum" peguei num deles, e disse para com os meus botões… mais um Centro Comercial! Ao folhar o livro reparei que não se tratava de um Centro Comercial como o existente
Este Centro Comercial ao ar livre, a que eu chamaria "o Centro Comercial dos pequenos comerciantes de Abrantes", é sem duvida um exemplo, de como se pode promover a modernização e requalificação urbana e potenciar uma ocupação residencial, comercial e cultural em qualquer zona degradada. Este Centro Comercial ao ar livre, que caminha por ruas, praças e largos de praticamente todo o Centro Histórico de Abrantes, tornou aquele espaço num local vivo e bastante animado para os Abrantinos. A situação do Centro Histórico da cidade de Abrantes é hoje uma nova realidade, porém quem conheceu aquele espaço há alguns anos atrás, (como eu conheci), não pode deixar de elogiar esta estratégia, pois ela permitiu o regresso dos Abrantinos ao seu espaço de eleição, assim como a recuperação do comercio tradicional, hoje em vias de extinção.
O centro histórico da cidade de Abrantes estava até há bem pouco tempo, tal como está a zona da nossa cidade descrita pelo jornal reconquista:
Ao Presidente da nossa autarquia, só posso deixar esta mensagem;
Senhor Presidente a cidade de Abrantes fica apenas a
Do http://essa_abrantes.blogs.sapo.pt/ tirei as palavras que se seguem;
Abrantes Fórum
"Centro Comercial Ar Livre de Abrantes"
O Centro Comercial Ar Livre de Abrantes (CCAL) também designado por Abrantes Fórum é uma iniciativa produzida pela Câmara Municipal, que tem por objectivo o desenvolvimento, qualificação e gestão do Centro Histórico de Abrantes. Segundo Maria do Céu Albuquerque, vice presidente da Associação CCAL, o Abrantes Fórum "Resulta da parceria de interesses de dois actores centrais - a Câmara Municipal de Abrantes e a Associação Comercial e Serviços - tendo por objectivo um conjunto de iniciativas programáticas destinadas a dinamizar e revitalizar a vida pública e social na zona, incrementar a participação e a cidadania activa, estimular e qualificar a actividade económica e a sua rentabilidade, promover a modernização e requalificação urbana e potenciar uma ocupação residencial, comercial e cultural inovadoras do centro tradicional de Abrantes, contrariando, assim, uma certa tendência para a deslocação do comércio e serviços e a desertificação populacional registadas nos últimos anos e criando novas condições e factores de interesse e mobilização
quinta-feira, março 27, 2008
Castelo Branco na História XIX
No cimo da dita sala à direita da sua entrada está outra porta por onde se entra para uma loja, que serve ao presente de tulha; e defronte da casa de abóbada há outra porta por baixo de um arco por onde se entra para a tulha do azeite.
As paredes do palácio são todas mais altas que do que os seus telhados e todas cercadas de ameias que formam a perspectiva da torre da muralha. Na forma referida é que está o sobredito palácio e todo está suficientemente reparado sem ameaçar em parte alguma ruína”.
Acentue-se que em Outubro de
Para tanto obtiveram o assentimento das autoridades a quem competia velar pela conservação dos monumentos históricas. Nessa época, que foi a mais nefasta da sua história, a cidade foi vitima das vicissitudes das guerras e das perturbações da ordem pública e, como se não bastassem essas calamidades, foi levada a efeito a destruição sistemática da sua majestosa fortaleza medieval.
Em 1821, num requerimento que um capitão, secretário das armas da província, fez ao rei para tirar pedra da muralha e com ela edificar uma casa junto da porta do Espírito Santo, a Câmara informou que achava justo o requerimento contando que a perda não fosse tirada das muralhas ocupadas por particulares e que também achava conveniente que a pedra se consumisse em obras que tinham por fim aumentar a cidade.
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
OS NOSSOS JORNAIS
(1924 – 1931)
Curiosamente 83 anos após a saída da primeira edição, atrevia-me a dizer que muito do que é dito neste editorial, ainda hoje serviria de argumentação para o lançamento de um novo jornal na nossa cidade.
Ao folhear as edições dos anos de 1924 e 1925 deste jornal, fiquei deveras surpreendido com a qualidade jornalística, deste antigo semanário albicastrense.
Apareceu à luz do dia a 11 de Dezembro de 1924. Era seu editor e director, Manuel Pires Bento e entre os redactores principais, figurava José Lopes Dias.
Era propriedade do “Grupo de Acção Regionalista”, a 20 de Janeiro de 1927 no número 108, auto suspendeu-se por entrar em contencioso com a comissão de censura distrital.
O número 109 ressurgiu a 15 de Dezembro de 1927, com o seguinte estatuto redactorial:
A partir do nº 145 passou a ser composto e impresso na tipografia Portela Feijão. Em 1931 encerrou portas, sem nunca se desviar da sua feição regionalista.
domingo, março 23, 2008
sexta-feira, março 21, 2008
Vila Velha de Ródão
Castelo de Ródão e Senhora do Castelo
(Castelo de Ródão, também conhecido como Castelo do Rei Wamba)
Visitei na década de 90 o Castelo de Ródão, o seu estado era na altura miserável, isto para não dizer outra qualquer barbaridade
Passados todos estes anos voltei ao sítio do crime, (como muito bem diria Agatha Christie), no passado dia 20 de Março e fiquei deveras fascinado com o trabalho de recuperação deste monumento.
Criticamos muitas vezes os nossos autarcas por “crimes” cometidos contra o nosso património, é pois justo fazer-se o contrario quando surge uma situação como esta. À Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, os meus parabéns pelo magnífico trabalho ali realizado.
Aconselho vivamente uma visita ao local… não só pelo Castelo mas também pelas belas imagens que o local nos permite observar.
quarta-feira, março 19, 2008
Ruínas na minha cidade
Estou a referir-me às instalações das antigas fábricas da Prazol e Metalúrgica, ambas situadas perto da estacão do caminho-de-ferro, (bem no coração da cidade). Eu sei que a responsabilidade destas ruínas, (Contemporâneas e de grande interesse turístico para a cidade de Castelo Branco), não são da responsabilidade da autarquia albicastrense... mas não terão os nossos eleitos uma palavra a dizer sobre esta indigna situação? Comunicar, explicar, ou aclarar determinadas situações, não são seguramente o prato forte dos nossos dirigentes autárquicos de hoje, e tenho pena que assim seja.
Ser eleito não dará seguramente ao eleito, o direito de decidir a seu belo prazer, sem que aqueles que o elegeram possam ficar a saber o que foi decidido, ou o que vai ser feito. Aos responsáveis autárquicos da nossa cidade, gostaria de colocar a seguinte questão: Para quando a limpeza destas áreas e quais os projectos para estes locais?
Senhores autarcas, só ganham em ter os albicastrenses bem informados.
sábado, março 15, 2008
Castelo Branco na História XVIII
Pela porta que esta no canto da dita sala de espera, se entra para uma outra sala com sua janela para o norte, tendo de comprimento 6 varas e meia e 5 varas e 4 palmos de largo. Tem estas duas portas, uma à direita, que dá entrada para a última sala com duas janelas, uma para norte e outra para o nascente, e uma chaminé, tendo 8 varas e meia de comprimento e 5 de largo; e havendo ainda uma outra porta para onde se entra para um quarto ladrilhado de tijolo, que tem 5 varas de comprimento e outras 5 de largo.
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
quinta-feira, março 13, 2008
Notícias de Outros Tempos
quarta-feira, março 12, 2008
TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XVIII)
Esta rua, com pouco mais de cem metros, tem o seu início (ou final), na avenida Humberto Delgado e vai até ao largo de S. António, (hoje também conhecido por largo da cadeia de Castelo Branco).
O reitor do liceu era nessa altura Ruivo Godinho, que impressionado com António Rodrigues Cardoso, o incentivou a tirar um curso superior sem que se preocupasse com as despesas do referido curso, pois ele as pagaria.
António Cardoso azamboado com a oferta agradeceu com lágrimas nos olhos, e ficou de ponderar se as circunstâncias da sua vida familiar lhe permitiam aceitar tão generosa oferta. Cardoso era órfão de pai, e sua mãe, viúva de dois matrimónios, tinha uma ninhada de filhos que era necessário amparar e guiar. Venceu o amor da família e ficou para se sacrificar pela família, crente, pensou em seguir a carreira de eclesiástica, e para tal se matriculou no curso eclesiástico que ao tempo havia na cidade, pois era sede de bispado.
Findo o curso, por concurso entrou no magistério primário complementar, e de lá para o quadro docente da escola normal primária, donde veio a sair para secretário da Câmara Municipal de Castelo Branco. Cedo ingressou na política ao lado do seu amigo Ruivo Godinho. O jornalismo chamava-o, e em Janeiro de 1889 fundou o “ Distrito de Castelo Branco” que durou até 1906.
Com a morte de Ruivo Godinho e retirada da política de Manuel Vaz Preto, o partido regenerador no distrito entrou numa fase de entendimento com o partido progressista local, e António Rodrigues dedicou-se ao jornalismo, em 1906 fundou “ A Gazeta da Beira” que na monografia do jornalismo distrital de João Grave, tem esta nota sugestiva (jornal monárquico esturrado, progressista, morreu com a monarquia).
De
Francisco Tavares Proença seu velho e grande amigo havia-se exilado nas terras de França, e cá dentro no nosso burgo ouve quem tentasse denegrir a sua acção politica e denegrir o passado honroso de seu pai que havia sido alguém na politica geral do pais. A. Cardoso veio à estacada com um panfleto enérgico repondo a verdade dos factos. António Cardoso mantinha-se inflexível no desempenho do seu cargo. As novas vereações, mais os esturrados queriam a sua demissão, é neste período que ele publica uma série de folhetos que são uma alta afirmação de doutrina, e uma defesa enérgicas dos seus direitos.
A sua vocação jornalística não se coadunava com a inacção forcada, em fins de 1912 consertou com o seu primo João Ribeiro Cardoso a publicação do jornal o “Beirão” jornal que viveu a vida intensa da politica daqueles anos até 1917, surgindo depois novo jornal, monárquico sem disfarces, de nome “A Beira Baixa” sob a direcção de José Pinto da Silva Faia.
Em 1927 apareceu ”A Era Nova” sob a direcção de A. Crucho Dias, que passou a direcção do jornal para A. Cardoso, “A Era Nova” viveu até ao advento da nova remodelação territorial do pais, tendo a erecção da nossa província justificado a mudança do seu titulo para “A Beira Baixa” onde ele se manteve até 1944.
A. Cardoso permaneceu no jornalismo local mais de 50 anos, durante quase meio século redigiu milhares de páginas, deixando bem vincado o seu anseio pelo progresso da sua região.
A Rodrigues tinha a paixão da história regional, deliciava-se no estudo dos velhos manuscritos que lhe podia deixar visionar a nossa vida em tempos idos. A ele se deve a publicação durante anos a rubrica Efemérides Municipais, trabalho de folgo e de valor real para a monografia do Concelho de Castelo Branco.
Morreu
sábado, março 08, 2008
Exposiçao Cine Teatro Avenida - Sala da Nora
Na sala da Nora do Cine Teatro Avenida, está patente ao público, (termina dia 8 deste mês), uma exposição promovida por um grupo de alunos e professores da Universidade de Bauhaus de Weimar da Alemanha, em parceria com a Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. O objectivo desta parceria era simples: cada uma das escolas deveria captar a cidade do outro grupo.
Visitei esta fantástica exposição, e fiquei fascinado com o fruto do trabalho apresentado pelos estudantes e professores da Universidade Alemã sobre a nossa cidade. Segundo, karl Schawelkam, professor da Universidade de Bauhaus;
“A zona Histórica é de facto uma face genuína da identidade desta Cidade”.“Uma cidade, com duas faces diferentes e muito para descobrir sobre si própria”.
Soluções que apontam para uma maior vivência de pessoas e instituições, nesta pobre e abandonada zona histórica de Castelo Branco. O diagnóstico está feito, (e bem feito…), e agora a batata está nas mãos de quem tem o poder de decidir em benefício da cidade e dos albicastrenses. A ver vamos…
O ALBICASTRENSE
quinta-feira, março 06, 2008
Castelo Branco na História XVII
Há no dito pátio um jardim cercado de pedra de cantaria de almofadas, que tem de largo 7 varas e 4 palmos e de comprido 9 varas e meia; Tem algumas árvores de espinhos e à roda seus jasmineiros.
Fica o dito jardim debaixo da galeria que o dito palácio tem sobre o dito pátio, que consta de 4 janelas rasgadas. Na parte esquerda da entrada do dito palácio está uma cisterna com as suas guardas de pedra de cantaria e por esta mesma parte cerca o dito pátio uma parede em que está uma porta que vai para uma cerca detrás da igreja de Santa Maria, que tem de circunferência 152 varas e 4 palmos e fica toda tapada com a parede da dita igreja pela parte por onde se entrava para a tribuna que os comendadores tinham na mesma.
Dentro da dita cerca estão umas casas térreas, que serviam antigamente de armazém para tesouro e munições de guerra: estão ao presente quase arruinadas, tem duas portas para a cerca e de comprimento 19 varas e 4 palmos e de largo 4 varas.
Publicado no antigo jornal Beira Baixa em 1951
Autor. M. Tavares dos Santos
terça-feira, março 04, 2008
A NOSSA HISTÓRIA - (VII)
PS. A Recolha dos dados históricos é de José Dias.
segunda-feira, março 03, 2008
Manuel Cargaleiro
Colecção de Manuel Cargaleiro
Fica
Segundo o “jornal Reconquista”, o acordo entre a Fundação Manuel Cargaleiro e a Câmara Municipal, prevê a transformação do actual Museu Cargaleiro – Pólo de Castelo Branco,
O autarca garante, que ao abrigo do protocolo as obras de ampliação da actual estrutura onda estão expostas algumas obras de Cargaleiro, estão a avançar em bom ritmo.
A colecção de Manuel Cargaleiro vai ficar
domingo, março 02, 2008
Jornais da Minha Cidade
DÉCIMO NONO ANIVERSARIO
BLOG: "CASTELO BRANCO - O - ALBICASTRENSE " DEZANOVE ANOS DE EXISTÊNCIA ( 5 de setembro de 2005 = 5 de setembro de 2024 ) --------...
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" PATRIMÓNIO DA TERRA ALBICASTRENSE " O texto sobre o bordado de Castelo Branco que vão ler a seguir é, da autoria de...
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CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE FANTÁSTICO PALÁCIO DOS COMENDADORES DA VILA DE CASTELO BRANCO ( Continuação) A...