Este
sítio é como todos sabem, um local dedicado a Castelo Branco,
contudo, por vezes tenho que dar lugar aos verdadeiros artistas,
artistas que me provocam geralmente um enormíssimo desarranjo intestinal.
O VERDADEIRO ARTISTA
Caros
amigos e amigas,
Reuni
ontem no Palácio da Ajuda todos os membros do Governo para um ponto
de situação do nosso primeiro ano de trabalho. De maneira aberta e
clara falámos do que já conseguimos fazer e do muito que ainda
falta, do que correu bem e do que não correu como queríamos. Esta é
uma conversa importante e da qual todos vocês devem também fazer
parte.
Foi
um ano duro para os Portugueses. A missão que aceitámos era muito
complicada, com um pais mergulhado em dívidas e erros graves que não
podíamos mais ignorar, e todos os Portugueses entendiam o que estava
em jogo - a autonomia do País, a base de sustentação do nosso modo
de vida e o futuro dos nossos filhos. Essa realidade, talvez
verdadeiramente entendida pela primeira vez, estava já assumida no
compromisso internacional com a chamada Troika.
Os
compromissos são importantes. Ao celebrá-los, estamos a assumir
objectivos claros e transparentes, como devem fazer os representantes
eleitos. Ao cumpri-los, estamos a restaurar a credibilidade do nosso
País junto dos nossos parceiros e investidores, essencial para o
nosso crescimento. Este compromisso, neste momento da nossa História,
era um passo incontornável para Portugal ultrapassar a mais profunda
crise económica e social do nosso tempo.
Quando
ontem falei ao País, depois da reunião com os membros do Governo,
tive oportunidade de enumerar os vários sinais extremamente
positivos resultantes do trabalho e dedicação deste ano desde o
ajustamento do défice externo, ao bom nível das nossas exportações
ou às várias avaliações positivas dos nossos credores
internacionais. Em apenas um ano já iniciámos várias reformas
estruturais que lançarão as bases de um Portugal mais competitivo,
mais próspero e mais justo.
Estamos
hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e bem mais próximo
de ter um País com oportunidades para todos, e por isso queria
expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que
tenho pela coragem e determinação dos Portugueses na procura destes
resultados, conseguidos a imenso custo pessoal por todos.
No
entanto, tive também oportunidade de sublinhar os resultados menos
bons, em particular o aumento do desemprego, que sei que afecta
muitos dos que estão a ler este post. Apesar de ser uma consequência
esperada da crise económica, o desemprego não deixa de ser uma
chaga social que exige resposta imediata – quer no apoio aos que
hoje se encontram nesta difícil situação, quer na procura de
soluções para que todos possam rapidamente encontrar a sua
realização profissional.
A todos os que estão hoje
desempregados quero deixar uma palavra de encorajamento e a minha
garantia pessoal que tudo continuaremos a fazer para que estes
momentos difíceis sejam ultrapassados tão rapidamente quanto
possível.
Um
ano depois de tomar posse há ainda muito a fazer, mas estamos mais
perto de vencer as dificuldades maiores e de realizar este desígnio
de verdadeira mudança que fique ao alcance de todos. Encontraremos,
todos juntos e todos os dias, as forças e o ânimo necessário para
persistir e vencer as contrariedades. Durante este percurso já
percorrido, os Portugueses têm dado mostras da sua forte vontade e
tremenda lucidez para, apesar dos sacrifícios, trabalhar em defesa
de Portugal e do seu futuro.
É
obrigação do Governo não falhar nesse desígnio e mostrar respeito
pelos esforços e sacrifícios dos portugueses. É o que
continuaremos a fazer sem vacilar.
Pedro
Passos Coelho
Confesso
que depois de ler este malfadado texto, apanhei uma malfadada dor de
barriga, dor de barriga que acabou numa malfadada diarreia.
Diarreia
que entupiu a sanita e que me obrigou a chamar os bombeiros para
despejar a fossa, fossa que por estar tão cheia de porcaria me
provocou uma intoxicação mal cheirosa.
Intoxicação
mal cheirosa, que me obrigou a ir às urgências hospitalares, local
onde logo me exigiram o pagamento da taxa moderadora e dos exames
médicos ali feitos.
Exames
médicos, que desde logo indicaram uma intoxicação Passos
Coalheira, intoxicação que de imediato foi combatida com
antibióticos oposicionistas, antibióticos que de imediato foram
comprados na farmácia de serviço, farmácia que em vez de um
antibiótico genérico, me despachou um de marca.
Ufa!
Por pouco ia esticando o pernil, e tudo por causa do malfadado
Facebook do Passos Coelho.
Haja
paciência para tanta merda (perdão) porcaria, da próxima vez que
for ao facebook do primeiro, primeiro vou ver se a fossa está em
condições de ser usada.
O
Albicastrense