sábado, dezembro 30, 2023

O MEU DESEJO PARA 2024

Esta foi a minha última publicação de 2022, infelizmente  o meu apelo caiu mais uma vez em saco roto, pois tudo continua na mesma, para não dizer pior. 
Volto a publicar o meu apelo, não na esperança que desta vez algo possa acontecer, mas antes, para recordar a comanda a minha terra, que este albicastrense ainda não se esqueceu das promessas feitas durante a campanha eleitoral, por quem agora  está ao leme da terra albicastrense.

RECUPERAR A NOSSA ZONA HISTÓRICA

😓 😒 😔 😕 😖 😠
Com o ano de 2023 a dar as últimas e com um novo ano a surgir no horizonte, este albicastrense mostra aqui a tristeza existente na nossa zona histórica.
 
A imagem hoje captada na rua dos Ferreiros, mostra o interior de uma casa adquirida recentemente pela nossa autarquia, (a referida imagem foi captada através de um buraco existente numa das portas).
Ao expor esta triste imagem, tenho como propósito alertar a quem comanda a terra albicastrense, que 2024 tem que ser o princípio de uma grande transformação na nossa zona histórica. O momento não é assim de críticas sobre o passado, mas antes, de apelação, pois o estado miserável em que a nossa zona historia se encontra assim o exige.
O meu desejo para 2024 é que no final do ano, eu possa estar aqui a dar os parabéns pelo trabalho desenvolvido na sua recuperação.
 
Aos albicastrenses preponho o seguinte: 
Partilhem esta publicação, ao fazê-lo estão a solicitar a quem comanda a terra albicastrense, que 2024 é fundamental para a recuperação da nossa ZONA HISTÓRICA.  
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, dezembro 27, 2023

CASARÃO DA FAMÍLIA SILVA RIBEIRO

O CASARÃO DO SILVA RIBEIRO NA RUA DOS FERREIROS 

 
Começou a ser construído no ano de 1866 pela família Silva Ribeiro, na sua longa história de 157 anos, muito teria para contar se pudesse falar. Foi residência da referida família, durante muitos e muitos anos.  No r/c do referido casarão, muitos estabelecimentos comerciais ali se estabeleceram desde a sua construção, ali esteve instalado o Hotel de Salvação, e o Hotel Central e muitos outros. 
 
Porém existe um que não posso deixar de referir por estar ligado a laços familiares, estou a referir-me ao Café do António China, que ali esteve instalado nas décadas de 50/60.
Muito mais se poderia dizer ou escrever sobre o casarão dos Silva Ribeiro, porém o mais importante é destacar a excelente recuperação do edifício por parte da Câmara Municipal de Castelo Branco em 2005.
No casarão está instalada atualmente a sede do Benfica de Castelo Branco, coletividade que bem merece a prenda dada oferecida pela nossa autarquia.  
PS. Os dados Históricos referentes a esta noticia,  foram recolhidos no Livro “ Castelo Branco um Século na vida da Cidade”,
da Autoria de Manuel A. De Martins.
ALBICASTRENSE

terça-feira, dezembro 19, 2023

MEMÓRIAS DO BLOG - A ANTIGA RUA DO SACO

 10 ANOS DEPOIS DESTA PUBLICAÇÃO, ELA AQUI FICA DE NOVO PARA ENVERGONHAR  QUEM  GOVERNOU  A TERRA ALBICASTRENSE, AO LONGO DESSA DÉCADA.

Ou seja, dez anos depois desta publicação tudo continua na mesma! Uma autentica vergonha....

😖 😝 😞 😠 😡 😢
 EU SÓ QUERIA ENTENDER....
À tempos postei aqui uma implicação onde dava a conhecer as obras que decorriam na antiga rua do Saco (rua que começou por ser pública, depois privada e agora novamente pública). Publicação onde elogiava as obras a decorrer, assim como a recuperação da velha muralha que ali esteve tapada durante muitos e muitos anos.
Durante a campanha para as últimas eleições da autarquia albicastrense, as obras foram dadas por terminadas e deu-se a respetiva inauguração, como não estava nesse altura em Castelo Branco, não pude estar presente.
Depois disso, tentei por variadas vezes visitar o espaço recuperado, contudo, ao chegar ao local, (para espanto meu) verifico que o referido espaço embora tenha sido inaugurado, está proibido de ser visitado, pois os portões quer pela rua de Mouzinho Magro, quer pela entrada da Praça Camões, estão fechados.
 
 
A pergunta que aqui deixo aos atuais responsáveis pela autarquia da terra albicastrense, só pode ser a seguinte:
 

 
O espaço foi inaugurado para fazer de conta,
ou a velha rua do Saco foi recuperada não para ser visitada, mas para poder ser mirado do lado de fora.
 
Palavra que por mais que tente, esta é uma daquelas situações que não consigo compreender e muito menos entender.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, dezembro 15, 2023

CATÁLOGO DOS VIGÁRIOS DE S. MIGUEL

MATRIZ DE CASTELO BRANCO

(ENTRE 1561 e 1910)

Havia em Castelo Branco duas colegiadas ou colégios coléricos, com organização régia, desde o seculo XVI, cada uma presidida pelo seu vigário. Os fiéis de uma paróquia estavam espiritualmente subordinados a um presbítero que era o pároco; não podiam confessar-se a outro sacerdote, sem sua autorização; e nenhum presbítero ouvia a confissão em paróquia estranha, sem licença do bispo e do pároco, salvo caso de necessidade. Em consequência desta disciplina, havia o cuidado de mandar demarcar as freguesias, de modo a não levantarem dúvidas, como efetivamente se levantavam, repetidas vezes.

Diz com algum fundamento o padre Miguel de Oliveira, “que a paróquia consiste, de algum modo, a célula da Igreja, como a família é célula da sociedade; com o seu chefe espiritual, o seu templo, o seu povo, o seu território, reflete a imagem da Igreja universal”.

No especto social, tem sido das instituições mais fecundas”, acrescente o mesmo escritor.

A paróquia de Santa Maria do Castelo compunha-se de uma parte da vila e dos montes ou povos seguintes: Maxiais, Benquerenças, Taberna Seca. Cebolais, Cebolais de Cima, Retaxo, Repreza, Amarelos e Carapelosa. Contava novecentos fogos e 3.387 fregueses, em 1849, ano em que foi extinta pelo decreto de 26-VII.

Tendo falecido a 4-XI-1848 o vigário de Sé, Padre Boaventura Robalo, levaram “ a presença de Sua Majestade” o vigário geral Dr. José Marques Leite e o governador civil, Albano Caldeira Pinto de Albuquerque, um plano de supressão e divisão da paroquia de Santa Maria, pela ereção de duas novas paroquia, em Benquerenças e Cebolais de Cima, alegando que não resultava detrimento algum para os fieis.

A cidade, que então contava mil e quarenta e quaro fogos, pertencendo-lhe, como ainda atualmente, o monte de Lentiscais, ao tempo, com oitenta e dois fogos, no total de 5.245 fregueses, passa a constituir uma só freguesia, de S. Miguel da Sé, desmembrando-se a de Santa Maria. Erige-se em curato com Maxiais e Taberna Seca, outro em Cebolais de Cima, com Retaxo e Repreza, ficando anexados à paróquia de Sarnada de Rodão, os lugares de Amarelos e Carapetosa.

A colegiada de S. Miguel, do período manuelino, compunha-se de quatro beneficiados simples, acrescida de mais um, pelo rei D. João III, segundo o alvará de 18-VIII-1523, até que em 18-VII-1744 novo alvará lhes impos “a condição de curas D’almas”, sendo então considerados auxiliares ou coadjuntores dos párocos.

Além dos cinco beneficiados, com autorização no régio diploma, havia mais dois capelões para cumprimento integral das missas das capelas e dos ofícios quotidianos do coro. A sua apresentação cabia ao rei, na qualidade de grão-mestre da Ordem de Cristo e apossa criação da diocese de Castelo Branco, em 1771, passou ao padroado real. A colegiada termina em 1834.

Eis catálogo dos Vigários de S. Miguel, que nos foi possível compilar 

dos mais diversos livros e documentos:

1561              - Frei Sebastiano Rodrigues.

1585               - Frei João Marque.

1624              - Frei Miguel Roiz Bravo.

1697/1727    - Frei Manuel Godinho.

1745/1751    - Frei Francisco Duarte Caveira.

1752               - Padre Manuel Vaz Touro de Almeida.

1753               - Padre Manuel Mendes Reato.~

1753/1760    - Frei João Roiz Barreto.

1760              - Padre  Simam da Costa da Fonseca Barreto.

1760/1788   - Dr. Filipe Gomes de Santiago.

1788/1792   - Dr. Manuel doe Reis Soares.

1792/1814   - Dr. Manuel Martins Pelejão.

1814              - Padre Manuel Mendes de Abreu.

1818/1834   - Manuel Domingos C     respo.

1834/1848  - Padre Boaventura Robalo.

1848             - Padre Joaquim da Silva Pelejão.

1819(1857   - Frei João Nunes Giraldes.

1857/1864  - Padre Joaquim Giraldes.

1864/1870 -  Padre Manuel Pires Marques.

1885/1886 - Padre José da Silva Trigueiros.

1886/1901 - Padre Eurico José Prazeres da Silveira.

1904/1905 - Padre Joaquim Maria Vieira.

1905/1910 - Dr. José Ribeiro Cardoso.

Texto retirado do livro: ”Estudantes da Universidade de Coimbra naturais de Castelo Branco”, da autoria de Francisco Morais e José Lopes Dias.

O ALBICASTRENSE

domingo, dezembro 10, 2023

RUA DO ARCO DO BISPO - UMA RUA ABANDONADA

 

A TRISTEZA 

MORA NESTA RUA

A tristeza é tanta, que vou ficar em silêncio como protesto.

😥😤😢😡😠😟😞😝 












O ALBICASTRENSE

terça-feira, dezembro 05, 2023

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

        A PORTA DO OURO  

     DA ANTIGA 

  URBE ALBICASTRENSE.


                                   (MAQUETE DE JÚLIO VAZ DE CARVALHO) 

 

Recentemente o presidente da nossa autarquia, avançou com a ideia de voltar a erguer no castelo, a antiga porta do Ouro, assim como 30 metros da antiga muralha. Por entender que a história nestas ocasiões tem de ser recordada, vou dar a conhecer a portaria que a pedido dos responsáveis da nossa autarquia da época, o governo de então, deu luz verde aos seus responsáveis para arrasar a muralha e as portas da cidade. A pedra da muralha foi vendida pedra a pedra, para construção de casas na cidade.

"A 17 de junho de 1835, o governo  a pedido da autarquia albicastrense, faculta aos responsáveis da cidade, apear os arcos e parte da muralha da cidade". 
 Arrasou-se dessa maneira relíquias arqueológicas, com centenas e centenas de anos, muitas das portas poderiam ter sido conservadas sem perigo de nenhuma espécie. 
Nesse tempo existia o furor do manda abaixo, furor que se tem repetido e repetido ao longo dos anos. Se realmente a porta vier a ser erguida, este albicastrense apela para que não demore uma eternidade, pois gostaria de passar por ela antes de eu sair de cena.
PS. A porta do ouro, é a que está assinalada por uma seta
 na imagem.

O ALBICASTRENSE

ANTIGAS FONTES E POÇOS DA TERRA ALBICASTRENSE - (iI)

 A NOSSA HISTÓRIA (Continuação) As fontes públicas mais antigas de que há notícia são as da Feiteira, do Penedo, do Torneiro, o Chafariz da ...