quinta-feira, junho 15, 2023

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (1)

NOTA PREVIA:

Para homenagear António Roxo, nada melhor que iniciar neste blogue a publicação  de um trabalho que ele publicou em 1904/05, no “jornal Notícias da Beira”. 
Durante ano e meio, ele escreveu semanalmente no citado jornal (cerca de quinhentas crónicas), sobre a vida da terra albicastrense. Entre os muitos trabalhos, publicou um que tinha por titulo: "Após o absolutismo". Infelizmente na nossa biblioteca não existem exemplares do jornal dos anos 1904/05. 
Todavia, nas minhas idas à nossa biblioteca, encontrei na revista “Estudos de Castelo Branco”, o trabalho que Roxo escreveu. 
Vai dar-me um trabalhão dos diabos transcrever o que saiu na revista estudos de Castelo Branco para o blogue, pois ainda espero pela operação às cataratas do olho esquerdo, mas…. com calma e paciência, tudinho se irá fazer. António Roxo merece ser recordado, se não forem os albicastrenses a recordá-lo, quem o fará!

REVISTA ESTUDOS DE CASTELO BRANCO 

"DEPOIS DO ABSOLUTISMO"

“Espaço da vida político-social de Castelo Branco
após a implantação do regime constitucional”


Reedita-se uma obra recheada de apontamentos e sucessos históricos relativos à nossa cidade, quase inteiramente desconhecida, e, para mais, de pena do considerado Autor da Monografia de Castelo Branco (1890). Saiu a publico em primeira mão no antigo jornal Noticias da Beira, a partir do nº 35, de 1 de janeiro de 1905, prolongando-se ao longo de muitos meses, até sua conclusão. Consta de mais de meio milhar de páginas em folhetins de pequeno formato e não pode duvidar-se de que (também se imprimiram algumas separatas, com brochuras e capa especiais, segundo atestam documentos bibliográficos dignos de todo o crédito. Pela nossa parte, devemos esclarecer que jamais logramos descobrir um só exemplar.
Obra rara ou raríssima, não nos passou despercebida, pelos exemplares daquele jornal, que possuímos em escasso número, e os existentes nos arquivos da Biblioteca Nacional. Por felicidade encontramos também no Eng. Manuel Castelo Branco a boa vontade e disposição necessárias para vigiar a reprodução escrupulosa do texto, mais um serviço valioso que lhe deve ser creditado nos domínios da história e da cultura.
 Bem se sabe que as investigações de António Roxo, notáveis para a época, há atualmente necessidade de averbar numerosos esclarecimentos e correção importantes, provenientes de estudos ulteriores, para que se não continuem repetindo e perpetuando inexatidões e erros compreensíveis em trabalhos de iniciação e pesquisa histórica.
De todo o modo, a desprezada e velha obra, com as cãs dos sessenta anos, há-te merecer, por certo, as atenções do curioso leitor, como se fosse uma verdadeira e surpreendente novidade.
(Continua)
O ALBICASTRENSE

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