NOTA PREVIA:
Para homenagear António Roxo, nada melhor que iniciar
neste blogue a publicação de um trabalho que ele publicou em 1904/05, no “jornal Notícias da Beira”.
Durante ano e meio, ele escreveu
semanalmente no citado jornal (cerca de quinhentas crónicas), sobre a vida da
terra albicastrense. Entre os muitos trabalhos, publicou um que tinha por titulo: "Após o absolutismo". Infelizmente na nossa biblioteca não existem exemplares
do jornal dos anos 1904/05.
Todavia, nas minhas idas à nossa biblioteca,
encontrei na revista “Estudos de Castelo Branco”, o trabalho que Roxo escreveu.
Vai dar-me um trabalhão dos diabos transcrever o que
saiu na revista estudos de Castelo Branco para o blogue, pois ainda espero pela
operação às cataratas do olho esquerdo, mas…. com calma e paciência, tudinho se
irá fazer. António Roxo merece ser recordado, se não forem os albicastrenses
a recordá-lo, quem o fará!
REVISTA ESTUDOS DE
CASTELO BRANCO
"DEPOIS
DO ABSOLUTISMO"
“Espaço da vida político-social de
Castelo Branco
após a implantação do regime
constitucional”
Reedita-se uma obra recheada de apontamentos e sucessos
históricos relativos à nossa cidade, quase inteiramente desconhecida, e, para
mais, de pena do considerado Autor da Monografia de Castelo Branco (1890). Saiu
a publico em primeira mão no antigo jornal Noticias da Beira, a partir do nº
35, de 1 de janeiro de 1905, prolongando-se ao longo de muitos meses, até sua
conclusão. Consta de mais de meio milhar de páginas em folhetins de pequeno
formato e não pode duvidar-se de que (também se imprimiram algumas separatas,
com brochuras e capa especiais, segundo atestam documentos bibliográficos
dignos de todo o crédito. Pela nossa parte, devemos esclarecer que jamais
logramos descobrir um só exemplar.
Obra rara ou raríssima, não nos passou despercebida, pelos exemplares daquele jornal, que possuímos em escasso número, e os existentes nos arquivos da Biblioteca Nacional. Por felicidade encontramos também no Eng. Manuel Castelo Branco a boa vontade e disposição necessárias para vigiar a reprodução escrupulosa do texto, mais um serviço valioso que lhe deve ser creditado nos domínios da história e da cultura.
Bem se sabe que as investigações de António Roxo, notáveis para a época, há atualmente necessidade de averbar numerosos esclarecimentos e correção importantes, provenientes de estudos ulteriores, para que se não continuem repetindo e perpetuando inexatidões e erros compreensíveis em trabalhos de iniciação e pesquisa histórica.
De todo o modo, a desprezada e velha obra, com as cãs dos sessenta anos, há-te merecer, por certo, as atenções do curioso leitor, como se fosse uma verdadeira e surpreendente novidade.
Obra rara ou raríssima, não nos passou despercebida, pelos exemplares daquele jornal, que possuímos em escasso número, e os existentes nos arquivos da Biblioteca Nacional. Por felicidade encontramos também no Eng. Manuel Castelo Branco a boa vontade e disposição necessárias para vigiar a reprodução escrupulosa do texto, mais um serviço valioso que lhe deve ser creditado nos domínios da história e da cultura.
Bem se sabe que as investigações de António Roxo, notáveis para a época, há atualmente necessidade de averbar numerosos esclarecimentos e correção importantes, provenientes de estudos ulteriores, para que se não continuem repetindo e perpetuando inexatidões e erros compreensíveis em trabalhos de iniciação e pesquisa histórica.
De todo o modo, a desprezada e velha obra, com as cãs dos sessenta anos, há-te merecer, por certo, as atenções do curioso leitor, como se fosse uma verdadeira e surpreendente novidade.
(Continua)
O ALBICASTRENSE
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