terça-feira, abril 01, 2025

MEMÓRIAS DO BLOG - MAIO DE 2010

 OS NOSSOS ARTISTAS

  

  
Para adoçar os olhos nesta época tão difícil aos visitantes deste blogue, nada mais apropriado que mostrar aqui algumas bonitas imagens da nossa cidade.
Falta acrescentar que estes postais fazem parte de uma bonita colecção de oito, e que foram editados na década de oitenta, pela “falecida” papelaria Semedo. Sendo autor dos desenhos António Russinho.

ALGUMAS NOTAS SOBRE ANTÓNIO RUSSINHO
(Pintor e animador cultural albicastrense)
Nasceu em Castelo Branco em data que não consegui descortinar. Estudou em Lisboa onde conviveu com homens ligados à cultura do seu tempo. Criou com Norberto Correia, a "Grei Lusitana", que reúne colegas de várias Faculdades e que desenvolve um programa de atividades culturais. Na nossa cidade cria o Círculo de Educação e Cultura e ensinou em várias escolas da cidade. Em 1952 cria aquilo que viria a ser a menina bonita dos seus olhos, a "Pró Arte". Instituição que ao longo de trinta anos, terá realizado na nossa cidade, mais de 150 concertos.
Foi colaborador de vários jornais da nossa região e vereador da Câmara Municipal da nossa cidade. Em 1985, António Russinho realizou no Liceu de Castelo Branco uma exposição que tinha como tema "As 4 Estações do Ano", (guaches) e "Castelo Branco - cidade" (lápis). António Russinho foi galardoado em 1 de Outubro de 1989, com a medalha de Mérito Cultural. Na casa onde viveu na praça Camões, está hoje instalado o Arquivo Distrital. Morreu na década de 90 do século XX (data que desconheço). António Russinho tem hoje na Quinta Pires Marques, uma rua com o seu nome.
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, março 26, 2025

JORNAL "A BEIRA BAIXA" 1937 / 1976

MEMÓRIAS
 DA 
TERRA ALBICASTRENSE 

1º EDICAO: 12 DE ABRIL DE 1937
DIRECTOR E EDITOR: ANTÓNIO RODRIGUES CARDOSO
ADMINISTRADOR E PROPRIETÁRIO:  JOSÉ PORTELLA FEIJÃO
EDITADO NA RUA ALFREDO KEIL 






O ALBICASTRENSE

segunda-feira, março 17, 2025

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE


RUA DOS FERREIROS

UMA RUA ONDE MORA A TRISTEZA
😡  😢  😠  😖

Percorri hoje a rua dos Ferreiros, rua onde captei as duas imagens desta publicação. Imagens cujo o céu coloquei a preto e branco como forma dar realço á escuridão instalada. 
Rua que no passado chegou a ser uma das mais movimentadas da terra albicastrense, mas, que hoje, está ao mais completo abandono. 
Ao passar hoje na rua, tive a sensação que estava dentro de um cemitério, tal é o silêncio a tristeza instalada.

 Muito se tem falado ao longo dos anos da nossa zona histórica.  
Muito foi prometido pelos vários  inquilinos que se sentaram na cadeira da autarquia albicastrense.
Porém, passamos por ruas como a rua dos Ferreiros e que vemos nós? Dezenas e dezenas de casas em ruinas, como se não bastasse essa tristeza, temos a ainda a sensação, que no futuro pouco ou nada vai mudar.
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, março 10, 2025

HISTÓRIA DA IGREJA DE S. MIGUEL DE CASTELO BRANCO - POR ANTÓNIO ROXO


Em 1900 o jornal "Retratos da Beira", publicou o excelente trabalho que podem ler a seguir. Tenho para mim, que António Roxo bem merece que 125 anos depois possamos ler o que ele escreveu, façam o favor de ler.


O ALBICASTRENSE

sexta-feira, março 07, 2025

TOPONÍMIA ALBICASTRENSE


Dos muitos nomes de pessoas que constam nas placas toponímicas da nossa cidade, este será seguramente um dos que pouco ou nada diz aos albicastrenses. Se perguntar-mos a um qualquer morador da nossa cidade, onde fica a rua, resposta será seguramente  que não sabem. A rua situa-se no Bairro do Cansado,  o nome foi-lhe atribuído por volta de 1950, quando das alterações toponímicas na nossa cidade.

QUEM FOI ANTONIO JOSÉ DE REFOIOS?

Professor provisório de Matemática no Liceu de Castelo Branco em 29.7.1879, exercendo até 1882. Regeu o curso livre de Clínica Oftálmica (o primeiro a ser criado sobre esta especialidade) em 1890-1892 e um curso suplementar de Clínica Cirúrgica em 1892. Co- fundador e redator principal da revista Movimento Médico. Médico da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra e da Companhia dos Caminhos de Ferro. Sócio efetivo do Instituto de Coimbra. Faleceu vítima de um atentado efetuado em plena baixa coimbrã pelo Bacharel em Medicina Rodrigo de Barros Teixeira dos Reis, que acabou internado num manicómio. O seu filho Júlio Coutinho de Sousa Refoios foi também lente da Faculdade de Medicina.

Publicações :

Contribuiu com vários artigos para revistas científicas, sobretudo para O institutoCoimbra Médica e Medicina Contemporânea. Publicou ainda: A medicação tónica e sua interpretação fisiológica (Coimbra, 1879); Teses de medicina teórica e prática (Coimbra, 1879); Icterícia grave. Sua patogenia (Coimbra, 1880); Septicémia puerperal (Coimbra, 1882); O colégio de S. Fiel no Louriçal do Campo e o de Nossa Senhora da Conceição na Covilhã. Apontamentos sobre o jesuitismo no distrito de Castelo Branco (Coimbra, 1883); Projecto de reorganização do curso médico da Universidade de Coimbra e propostas apresentadas ao conselho da Faculdade (Coimbra, 1886); Anatomia e clínica cirúrgica - Relatório duma viagem ao estrangeiro (Coimbra, 1891); Uma página de administração do Hospital da Universidade (Coimbra, 1895).

(Recolha de dados:  Historia da Ciência UC).  

O ALBICASTRENSE

sexta-feira, fevereiro 28, 2025

TOPOPNÍMIA ALBICASTRENSE

 RUA ÁLVARO CANELAS 

ÁLVARO CANELAS, UM ARTISTA ALBICASTRENSE 

Na quinta Dr. Beirão, existe uma pequena rua com o nome de Álvaro Canelas, homem que seguramente pouco ou nada diz a quem nela mora. Dirão alguns, que salve algumas exceções, é o que acontece com a maioria dos ilustres que dão nome ás nossas ruas. Confesso que também eu, pouco ou quase nada sei sobre homem que foi escolhido para dar nome à pequena rua
Resta acrescentar que este albicastrense que morreu em 1953, continua a ter uma rua em Luando com o seu nome, independentemente da independência do país em 1975 

QUEM FOI ÁLVARO CANELAS?

Nasceu em Castelo Branco em 1901, e morreu em 1953. Desenhador e caricaturista, editor, articulista e dinamizador cultural, “Álvaro Canelas transformou-se”, num motor da vida intelectual e social em Castelo Branco. 
Canelas, na década de 30 do século passado, teve um papel relevante nos domínios da arte, da cultura e da intervenção social, em Castelo Branco. Álvaro Canelas foi um sonhador, aventureiro, inconformado e irrequieto, mas um amante da liberdade e do progresso. Um homem que esteve sempre à frente do seu tempo.”
Foi ele quem, pelas suas ideias e propostas, terá “influenciado”, talvez, a construção das Colónias de Férias de Média Altitude da Serra da Gardunha (Louriçal do Campo) e da Praia da Areia Branca (Lourinhã). Foi também ele quem, à época, chamou a atenção para a importância da cultura e das artes, para além do sol e das praias, como fatores de atração e valorização do turismo.
Ps. Dados encontrados num pequeno livro  da autoria da Dr. Adelaide Salvado,  sobre Álvaro Canelas. 
O ALBICASTRENSE

terça-feira, fevereiro 25, 2025

ANTIGA PISCINA DE CASTELO BRANCO

 QUE QUEREM OS ALBICASTRENSES
PARA O LOCAL ONDE ESTÁ A VELHA PISCINA DE CASTELO BRANCO?

Assisti no passado dia 22 no museu Francisco Tavares Proença Júnior, á entrega dos prémios relativos a duas ideias para o antigo espaço da piscina do castelo, concurso promovido pela nossa autarquia.
A ideia que ficou em primeiro lugar, mexeu com os meus velhos neurónios, pois, no meu entender, a ideia seria de considerar para um qualquer outro local, mas nunca, para a encosta da nossa zona histórica. Gostei da que ficou em segundo lugar, pois parece-me muito mais realista e ajustada ao que os albicastrenses podem pretender para o local em causa. Convém perguntar a quem promoveu esta iniciativa, se não deveriam os albicastrenses ser chamados através de uma qualquer iniciativa a pronunciar-se sobre tão importante assunto, ou será que só servimos para dar taxo a quem quer ocupar a cadeira do poder.


A minha pergunta para os meus amigos albicastrenses é a seguinte: Que defendem os albicastrenses que nasceram, cresceram e vivem em Castelo Branco, para um local onde temos tantas memórias e que ocupa a encosta da nossa querida zona histórica?

1-Deixar tudo como está até a dia de S. Nunca.
2-Recuperar a velha piscina.
3-Recuperar o espaço (anulando o que não interessa), e criando condições para o associativismo Albicastrense.
4-Criar um parque temático para homenagear albicastrenses que nasceram, cresceram e se projetaram pelo mundo.
5-Mandar tudo abaixo e construir lá um qualquer projeto inovador (para alguns), e uma autêntica burrice para outros.
Que cada um de nós possa ajuizar o que é melhor para a terra albicastrense, deve ser o nosso dever.
NÃO DEIXEM PARA OS OUTROS AQUILO QUE É DA RESPONSABILIDADE DE TODOS.
O ALBICASTRENSE

MEMÓRIAS DO BLOG - MAIO DE 2010

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