segunda-feira, junho 30, 2025

BIGODES & COMPANHIA

Bigodes & Companhia repórteres do improviso e do desenrasca, fartos de andarem a roçar o traseiro pelas cadeiras das tascas albicastrenses, resolveram regressar ao bloque com nova tira. 
Tira sobre o tão prometido complexo funerário, obras que segundo consta irá finalmente  arrancar.

PS. Vamos ver se desta a dupla maluca está mesmo de regresso, ou se mais uma vez, eles estão a gozar  comigo.
A ALBICASTRENSE

domingo, junho 29, 2025

FUTURO COMPLEXO FUNERÁRIO DE CASTELO BRANCO - (II)

😐     😑     😏

Publiquei recentemente uma publicação sobre o complexo funerário que está previsto ser construído, no antigo armazém de mercearias, frente à capela de S. Marcos. 


Como entretanto surgiram algumas vozes a falar do assunto, resolvi  fazer alguma  pesquisa  e conversar com quem está dentro do  assunto, tendo eu descoberto o seguinte: A ideia  terá sido  pensada no mandato de Luís Correia (não sabendo eu, se o projeto de Álvaro Siza Viera, foi entregue a Luís Correia ou a Leopoldo Rodrigues. 

O projeto de Álvaro Siza Vieira (como se pode ver na imagem desta publicação), prevê a construção do complexo funerário na antigo barracão de mercearias e de um  jardim anexo onde atualmente está um parque de estacionamento. 

O problema é que colocar  um pequeno jardim no local onde está atualmente o parque de estacionamento, parece ter encontrado  alguma resistência na autarquia, resistência que terá impedido o avanço da construção do complexo funerário. 

O problema parece ter sido ultrapassado junto de Siza  Vieira (autor do projeto), através de um acordo para  construir o complexo em duas fases, primeiro o edifício e depois o logo se vê quanto ao jardim. 


Abriu-se concurso para a construção do complexo funerário em  março deste ano (mais de 894 mil euros), nenhuma firma de construção concorreu. Segundo sei, o concurso vai brevemente ser colocado de novo a concurso. Passados mais de cinco anos, o projeto continua ser isso mesmo, um projeto. Será que desta vez vai aparecer alguma empresa de construção, interessada no concurso?

Este Albicastrense apela para que de uma vez por todas, este assunto calce botas e comece a andar, pois a terra Albicastrense assim o deseja e merece. 

O ALBICASTRENSE

quinta-feira, junho 26, 2025

FUTURO COMPLEXO FUNERÁRIO DE CASTELO BRANCO - (I)

TRISTEZAS DA TERRA ALBICASTRENSE

😖 😕 😔 😓 😒

Fui hoje á capela de S. Marcos, despedir-me de alguém que nos deixou. Confesso que mais uma vez me entristeceu  a falta de condições da capela para atos funerários. Uma autêntica tristeza, é o mínimo que posso dizer da falta de condições. 
Quem quiser ir à casa de banho, tem que subir umas escadas bem estreitas e quase impossíveis de subir para pessoas com idade avançada. O espaço onde fica a urna é demasiado pequeno, o que obriga as pessoas a fazer fila para se despedirem de quem partiu, enfim, um espaço pouco digno e com muita falta de condições nos dias de hoje. 
O mais grave neste triste assunto, é, que tendo a nossa autarquia  adquirido frente  á capela de S. Marco, um edifício onde em tempos funcionou um armazém de mercearias para lá construir um complexo funerário da autoria de Álvaro Siza Vieira,  nada de nada tenha acontecido. 
Em 2023 fiz neste bloque, uma pergunta sobre a indecisão do faz ou não faz o complexo funerário. Dois anos depois, o assunto continua em banho Maria. Perante tanta indecisão, volto a perguntar: "meus senhores, a ideia é para avançar, ou para fazer de conta ?"  Nada dizer sobre o assunto, é dar um tiro nos próprios pés. 


terça-feira, outubro 10, 2023

             VERDADE OU MENTIRA!!

DIZEM QUE VÃO FAZER.

MAS… NADA  DE NADA  ACONTECE.

😒 😓 😔 😕 😖

Nos últimos anos tem circulado na terra albicastrense, que no local onde está instalado este antigo armazém de mercearias, irá nascer um centro funerário, complexo cujo projeto (segundo dizem) é da autoria de um arquiteto de renome português.  
Consta até, que o armazém já teria sido adquirido pela nossa autarquia, mas…. nas  portas do armazém, continua a estar "VENDE-SE". Confesso que não sei se a terra albicastrense necessita ou não do projeto que dizem existir, declaro que tudo isto me parece uma autêntica estupidez, pois publicitar-se uma construção e depois deixar arrastar pelas ruas da amargura toda esta situação, é profundamente lamentável.

Meus senhores, decidem-se!

Ou fazem ou não fazem, pois, os albicastrenses começam a ficar cansados de tanta indecisão.

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, junho 23, 2025

ALBICASTRENSES DO PASSADO - FREI ROQUE DO ESPIRITO SANTO

O MAIOR ENTRE OS ALBICASTRENSE

Nasceu em Castelo Branco no ano de 1520, filho primogénito de Dr. Francisco Martins da Costa e de D. Francisca de Goya. O cronista da Ordem dos Trinitários aponta-lhe desde a infância sucessos extraordinários, baseados no testemunho do arcipreste de Castelo Branco e outros.
Destinara-se a cursar Direito Civil, alias, pouco do seu agrado, na Universidade de Salamanca, onde permaneceu alguns anos.
Voltando à sua terra natal e sendo o Pai nomeado procurador pela vila de Castelo Branco às cortes de Almeirim, convocadas por D. João III em 1544, acompanhou seu pai na viagem a Santarém.

Aproveitou então as ocupações do pai, para visitar esta vila onde se prendeu do Convento da SS. Trindade, segundo um cronista “por particular impulso do Espírito Santo” de quem tomou o sobrenome.
Com arreigada vocação religiosa, obteve as necessárias licenças dos prelados e professou neste convento, no mesmo ano de 1544, recebendo o hábito do provincial Frei. António Raposo, o ultimo prelado claustral, antes da reforma, ele próprio havia de ser provincial e suceder-lhe no governo da Ordem. Grande latinista, ensinou gramática no convento e, com tal proficiência, que não deve estranhar-se a sua escolha para dirigir o colégio universitário de Coimbra. 
O seu nome figura à cabeça dos fundadores deste colégio, para guarida dos monges estudantes de letras sagradas, na universidade; e governaria este colégio durante 10 anos. Foi eleito provincial e exerceu considerável influência na reforma da ordem, em que colaborou pessoalmente, escrevendo o “papel acerca da reforma que El-Rei D. João III intentava fazer na sua religião trinitária”. Reedificou o convento de Sintra e à medida que crescia em humildade e penitencia, alastrava a fama de suas obras e virtudes. Sendo provincial e comissário geral dos cativos, habitava uma pobre cela, apenas tinha dois hábitos de pano branco, dois escapulários de linho a servirem de camisas. Castigava-se com severidade e ásperas penitências, votando toda a existência ao sacrifício e à santidade.
A primeira jornada que lhe foi confiada foi resgatar 300 cativos, em Argel. Embarcou para Ceuta com André Fogaça na nau do resgato, em 1557, sendo a jornada coroada do melhor sucesso. Da volta no ano seguinte, havia já falecido em Portugal o rei D. João III, mas subira a tão alto grau de prestigio que a simples indicação do seu nome como que aliciava as circunstancias propicias ao êxito de novas missões, alem desta redenção foi responsável entre 1559 e 1578 “Alcácer Quibir inclusivo”, por muitas outras, tendo percorrido meio mundo nesta sua missão de resgatar prisioneiros Portugueses.
Foi responsável por cartas diplomáticas do Cardeal D. Henrique, para os governadores de antigos territórios Portugueses no oriente. Foi nomeado visitador geral, com poder e autoridade, pela provisão régia de 29 de Março de 1570, subscrita pelo Cardeal - Infante.
Voltava a África com cartas de D. Sebastião para fazer “hum resgate muito copioso”. No regresso do resgate de 1574, velejara por Gibraltar até desembarcar no Alentejo.
Sucedeu, nas proximidades de Serpa, esgotar-se a água do poço de S. António – O Velho, achando-se muitos repatriados na mais extrema necessidade; e foi então, segundo a lenda, que de pronto se encheu o poço de água cristalina e fresca.
Remeteu avisos ao Rei D. Sebastião sobre o valor das tropas Marroquinas e as dificuldades de quem não dispõe dos meios necessários para alcançar o fim que pretende.
Com perfeita lucidez e previsão, escreveu ao Rei: “Advirto a Vossa Alteza que o Xerife tem muita gente, está muito poderoso, e tem grande tesouro, e a gente de pé, e de cavalo para a guerra não tem conto. Estão na sua terra farta de mantimentos, armas e cavalos, que são os nervos da guerra. Os seus soldados gastão pouco, e na guerra eles lhe dá tudo livre. Nós temos poucos cavalos, pouca gente poucos mantimentos, e dinheiro para se continuar com esta guerra da África, porque as necessidades do Reino são muitas, e a gente pouco exercitada.”
A todas as insistências de Frei Egídio e Diogo de Palma para que D. Sebastião desistir da batalha de Alcácer Quibir, D. Sebastião respondia: “Dali a dias se havia de ver com o Maluco”
Foi confessor régio de D. Catarina e de D. Sebastião, quando as ocupações lho permitiam, foi quatro vezes aleito provincial, a ultima das quais em 1586. Governou a província Portuguesa dos Trinitários durante 12 anos. Entre as causas da sua morte parece não serem estranhos alguns desgostos com o governador do reino. Cardeal Alberto; Originados de enredos, que lhe disseram, de ser parcial do Infante D. António Prior do Crato, pretendente à Coroa.
Perturbado por não ser ouvido e aceite a esclarecer a situação, renunciou ao cargo de vigário geral. Viveu ainda seis meses, mas cansado já de anos e, muito mais, de penosos trabalhos, veio a falecer num sábado, a 15 de Maio de 1590.

Na sua morte, segundo o processo de beatificação, foi por todos aclamado com o nome de Santo e estando o seu corpo amortalhado na capela-mor, lhe foram beijar os pés. Se a vila de Castelo Branco não tivesse tantos varões notáveis, bastava para glória a reputação sua, a ver produzida este venerável Padre.
Ficou sepultado no solo da capela-mor da Trindade em Lisboa.

Com o seguinte epitáfio:

O venerável padre Fr. Roque do Espírito Santo, esplendor da religião.
Consolador de cativos, ilustre pelo saber, depois de ter suportado muitos trabalhos a favor daqueles de que resgatou para cima de três mil, tendo rejeitado honras de mitras do reino, veio a falecer em paz a 15 de Outubro de 1590, com grande prejuízo dos cativos e da religião e com grande saudade de todos.

Aqui jaz neste túmulo.

Nenhuma virtude, em suma, lhe foi estranha, incluindo-se a do mais acendrado patriotismo. Ao passo que os irmãos comodamente serviram os réis Filipes. Fr. Roque seria acusado de parcial do pretendente português, o malogrado D. António, Prior do Crato,
Ps. O Museu Francisco Tavares Proença tem na sua reserva, um quadro onde pode ver-se, Frei Roque e seu irmão Frei Egídio.
                                                                  O ALBICASTRENSE

segunda-feira, junho 16, 2025

HISTÓRIA DE CASTELO BRANCO

                                  DADOS SOBRE A TERRA ALBICASTRENSE

Os primeiros documentos sobre as terras de Castelo Branco datam do século XII. No entanto, muito antes disso os primeiros povos fixaram-se aqui. Estações dolménicas e romanas em diversas freguesias, como em Alcains, Malpica do Tejo ou Sobral do Campo, são prova da ocupação remota. Durante os séculos da presença dos bárbaros e dos mouros, toda esta zona de fronteira foi exposta à violência dos invasores. 
O próprio nome do concelho indicia o povoamento ainda antes da chegada dos romanos. Castelo deriva do castellum, um diminutivo de castro, local onde viviam aquarteladas as primeiras populações, designadas de castrejas. No tempo de D. Sancho I, chamava-se Cardosa à terra coberta de ruínas e matagais onde depois se veio a construir Castelo Branco. 
Em 1214, D. Afonso II doou estas terras à Ordem do Templo e, no ano seguinte, o Papa Inocêncio III confirmou a doação régia. Os séculos XIV e XV não se revestem de importância significativa no progresso de Castelo Branco. Mas a povoação foi crescendo e, em 1510, recebeu nova carta de foral, concedida por D. Manuel I. 
O século XVI seria de expansão, tendo sido fundada a Misericórdia, construídos os conventos dos frades Agostinhos (1526) e dos Capuchos (1562) e a igreja de São Miguel, que tem agora o papel de Sé. 
No final de Quinhentos, um bispo da Guarda, D. Nuno de Noronha, mandou edificar um palácio rodeado de jardins, que atualmente funciona como sede de um museu da cidade. 
Em 1771, o marquês de Pombal elevou Castelo Branco a cidade e criou a diocese, fatores que foram decisivos para a afirmação de Castelo Branco na região e que viriam a colocar a terra na posição importante de capital de distrito depois das reformas administrativas do liberalismo. A sede diocesana foi depois extinta, em 1881. 
Durante o século XIX, a cidade viu nascer novas vias de comunicação e construções públicas que favoreceram o seu desenvolvimento, como foi o caso da abertura da estrada que a ligava a Abrantes e a inauguração do telégrafo entre as duas urbes. Em 1860, a iluminação pública chegou aos albicastrenses. Foi uma das primeiras cidades do país a ser eletrificada e também a receber a linha férrea, o que aconteceu em 1891.
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, junho 05, 2025

PALMEIRAS DA AVENIDA RAMALHO EANES

UMA AVENIDA
 DESPIDA DAS SUAS PALMEIRAS
😊 😍 😑 😀 😁

Começou por fim, a substituição  das velhas e doentes palmeiras na avenida Ramalho Eanes. 
A substituição destas palmeiras, está em curso por outras mais resistentes ao malvado escravelho que as manda abaixo. 
😝 😡 😠 😖

Quando em 2023 contestei na nossa autarquia o corte das primeiras palmeiras, respondeu-me na altura o presidente, que estava em estudo encontrar uma solução para resolver o problema.  
Dois anos depois,  a solução foi finalmente encontrada, por isso, não posso deixar de aqui realçar a recuperação de um dos mais bonitos lugares da terra albicastrense.
Ps. Espero que a recuperação desta nossa avenida, não seja um tapa olhos, por isso, peço urgência nas obras a decorrer, pois a nossa avenida não pode estar despida das suas palmeiras. 
O ALBICASTRENSE 

BIGODES & COMPANHIA Bigodes & Companhia repórteres do improviso e do desenrasca, fartos de andarem a roçar o traseiro pelas cadeiras...