quarta-feira, julho 31, 2024

TRAGÉDIAS DO PASSADO

CASTELO BRANCO NO PASSADO


No seculo XVI o castelo foi teatro da seguinte tragedia: D Fernando de Meneses, Comendador da Ordem de Cristo e Alcaide-Mor de Castelo Branco, combinou com Manuel de Fonseca Coutinho, Alcaide-Mor de Idanha-a-Nova contrair matrimonio, cada um deles com a irmã do outro. Surgiram, porem, entre ambos, graves desavenças que obstaram aos casamentos. 


Desvairado pelo odio, Manuel de Fonseca Coutinho entrou clandestinamente no castelo pela Porta da Traição e matou D. Fernando de Meneses e os seus criados Bernardo da Silva e Manuel de Matos. Para o julgamento do crime deslocou-se de Lisboa a Castelo Branco uma alçada de desembargadores com cinquenta homens de guarda. 
O réu foi condenado a ser degolado em efigie por se achar ausente, nas custas do processo e a indemnizar os herdeiros de D. Ferrando de Meneses com dez mil cruzados a cada uma das famílias dos dois criados com quatro mil cruzados. Decorrido algum tempo, Manuel de Meneses Coutinho foi indultado pelo Rei D. João IV com a restituição das suas honrarias mas proibido de residir em Castelo Branco e em sete léguas em redor. 
Fixou residência em Oledo onde possuía avultados bens. Porfírio da Silva atribuiu a este episódio a origem do nome da Porta da Traição, que já existia anteriormente como em muitos outros castelos. Era por essa porta de comunicação com uma galeria subterrânea, que os defensores da fortaleza podiam sair para os campos, nas ocasiões de assédio, quando reconheciam a impossibilidade de defesa.
O ALBICASTRENSE 

quarta-feira, julho 24, 2024

MEMÓRIAS DO MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JUNIOR


MUSEU E COMUNIDADE

"Recordar António Forte Salvado"

                                   
                       
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, julho 17, 2024

RUA MOUZINHO MAGRO - "A TRISTEZA MORA NELA".

 
Muitas são as promessas feitas sobre a nossa zona histórica, muitas vezes se diz que desta vez é de vez, porém, entramos na nossa querida zona histórica e captamos imagens como estas. A pobre rua Mouzinho Magro está uma autentica tristeza, tristeza que até faz chorar as pedras da calçada.
 Perante tanta tristeza instalada na pobre rua, só posso dizer: 
"MENOS CONVERSA E MAIS OBRAS".

😕  😖  😓  😛

O ALBICASTRENSE
 

sexta-feira, julho 12, 2024

TOPONIMIA ALBICASTRENSE - RUA JOÃO EVANGELISTA


A Rua João Evangelista não será seguramente uma das ruas mais conhecidas da terra albicastrense, aliás, estou convicto que poucos saberão onde ela fica.  Não porque esteja escondida num qualquer bairro da cidade, mas antes, por estar numa zona um pouco recatada da nossa cidade.

Dados históricos

São várias as fontes históricas, que dão detalhes sobre a vida do evangelista e apóstolo. Algumas são apócrifas, como outro Evangelho, que, segundo alguém, devem ser atribuídas precisamente à sua pena.
Sabemos que João era o mais novo entre os Doze e o que viveu mais que todos. João era natural da Galileia, de uma região às margens do Lago de Tiberíades. Por isso, era de uma família de pescadores. Seu pai se chamava Zebedeu e sua mãe Salomé. Seu irmão, Tiago, chamado Maior, também foi apóstolo. Jesus sempre se referia a ele e estava no meio dos poucos, que O acompanham, nas ocasiões mais importantes: por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na sua Transfiguração sobre o Monte Tabor e durante a sua agonia no Getsêmani. 
Durante a Última Ceia, João ocupou um lugar de honra, à direita do Senhor, em cujo ombro encostou a cabeça, como gesto de carinho. Naquele momento, o Espírito Santo infundiu-lhe a sabedoria, com a qual pôde escrever o seu Evangelho na velhice. 
João foi o único que esteve aos pés da Cruz, além de Maria, com a qual passou os três dias antes da ressurreição; foi também o primeiro a chegar ao túmulo vazio, após o anúncio de Maria Madalena. Porém, deixou Pedro entrar por primeiro, por respeito e por ser mais velho. Desde então, transferiu-se com Maria para Éfeso, onde começou a sua pregação do Evangelho na Ásia Menor. 
Parece que João sofreu pela perseguição de Domiciano e foi exilado para a ilha de Patmos. Depois, com a chegada de Nerva, retornou para Éfeso, onde terminou seus dias, com mais de cem anos, por volta do ano 104.
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, julho 10, 2024

MEMÓRIAS DO BLOGUE - ENCICLOPÉDIA - (VI)

 

ACONTECIMENTOS DE OUTROS TEMPOS
(Trezentos e vinte anos depois)

No dia sete de Julho de 1704, após a saída das tropas castelhanas da vila de Castelo Branco, onde estiveram desde 22 de Maio, abriu-se a porta de S. Tiago, uma das sete entradas na vila, a qual se sitiava a norte e ao cimo da calçada da Alegria.
Portugal tinha-se envolvido na guerra da sucessão de Espanha, tomando partido do Arquiduque Carlos de Áustria, que era apoiado pela Inglaterra e Holanda e prometeu a D. Pedro II que se viesse a ser rei de Espanha, cederia a Portugal algum território e vilas e cidades Espanholas, que se situasse em junto da fronteira com Portugal, bem como grande parte da província da Galiza.

A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação é de Gil Reis e foram publicados no Jornal ”A Reconquista
O ALBICASTRENSE

quarta-feira, julho 03, 2024

MEMÓRIAS DA VIDA PARTIDÁRIA DA TERRA ALBICASTRENSE

O movimento a que me refiro, é o MES (Movimento de Esquerda Socialista) A casa foi devastada pelo tempo, o movimento político evaporou-se, os militantes, uns morreram, outros passaram-se para outros partidos. 
Para terminar tenho a dizer, que conheci albicastrenses que militaram neste movimento, gente íntegra que muito lutaram por um Portugal melhor é mais justo, mas que já não estão entre nós. 


MES - “UM POUCO DA SUA HISTÓRIA”.

A sua criação resultou da articulação política de  sindicalistas militantes do catolicismo progressista, intelectuais de diversos sectores e de quadros do associativismo académico, alguns dos quais vinham assumindo posições conjuntas em documentos e acções de agitação política no período anterior à Revolução. Muitos dos primeiros militantes do MES tinham-se envolvido nas lutas oposicionistas contra a ditadura,  com destaque para o movimento que, em 1969, concorreu às eleições para a Assembleia Nacional, sob a sigla da Comissão Democrática Eleitoral (CDE). 
A formação do MES foi anunciada pela  "Declaração do Movimento de Esquerda Socialista - M.E.S", subscrita por Agostinho Roseta, Augusto Mateus, Jerónimo Franco, Jorge Sampaio, Marcolino Abrantes, Paulo Bárcia, Rogério de Jesus, António Machado, Alberto Martins, Luís Filipe Fazendeiro, Luís Manuel Espadaneiro, Carlos Prata, José Galamba de Oliveira, Joaquim Cavaqueiro Mestre, José Manuel Galvão Teles, Eduardo Ferro Rodrigues, Nuno Teotónio Pereira, Ceser de Oliveira, Vítor Wengorivius, Eduardo Dionísio, João Martins Pereira e João Bernard da Costa entre outra gente menos menos conhecida de todos nós.

                                                    O ALBICASTRENSE

ILUSTRES DA CASTELO BRANCO

  PROFESSOR DR. FARIA DE VASCONCELOS (1880-1939)   O seu nome foi dado a uma das escolas da nossa cidade, porém, não tenho duvidas que este ...