terça-feira, novembro 19, 2013

VELHAS RUAS DA TERRA ALBICASTRENSE

 
A ESPERANÇA MORA AQUI....
A zona histórica de Castelo Branco é como todos aqueles que por ali costumam deambular, um amontoado de casas em ruínas, independentemente da recuperação das ruas e de algumas casas feita pela autarquia albicastrense.
Situação que já aqui realcei muitas e muita vezes, contudo, hoje em vez de estar aqui a lamentar-me sobre tal calamidade, quero aqui plantar uma réstia de esperança junto daqueles que olham para as velhas ruas da zona histórica, como um testemunho do passado que é necessário recuperar e preservar.
Nas ruas de S. Sebastião e Mouzinho Magro, estão a ser recuperadas algumas velhas casas, recuperação que pode vir a dar áquelas ruas a vida que em tempos já tiveram.
Na rua de S. Sebastião a autarquia adquiriu algumas casas que se encontravam em ruínas e está a recuperá-las, na de Mouzinho Magro, um velho palacete está a ser recuperado por quem o comprou, aliás, as imagens aqui postadas são elucidativas do que por ali se passa.
A rua de S. Sebastião vai poder voltar a ter gente a morar nela, coisa que tinha deixado de acontecer em virtude da degradação instalada, contudo ainda temos nesta rua o bonito palacete da família Tavares Proença na situação que todos conhecemos.
Na de Mouzinho Magro a situação é bem diferente, pois estamos perante a recuperação de um velho palacete, palacete que à muito exigia ser restaurado, porém nesta rua existem ainda muitas casas à espera de melhores dias.
Como sou optimista quero acreditar que ainda nesta década, seja possível aos proprietários e à autarquia, recuperar parte das muitas casas ao abandono na zona histórica da terra albicastrense.
O Albicastrense

sábado, novembro 16, 2013

ACONTECIMENTOS DO PASSADO

O jornal “Beira Baixa” de 2 de janeiro de 1954, trazia na sua primeira página, a notícia da recondução de Augusto Duarte Beirão à frente da autarquia da terra albicastrense.

Cinquenta e nove anos depois, confesso que desconheço grande parte do trabalho realizado pelo Dr. Augusto Duarte Beirão à frente da autarquia albicastrense, assim como o tempo em que esteve à sua frente.
Sei todavia que na cidade albicastrense existe uma rua como o seu nome, e que durante os seus mandatos a mesma sofreu grandes transformações.
                              O Albicastrense

quinta-feira, novembro 14, 2013

CADERNOS DE CULTURA - MEDICINA NA BEIRA INTERIOR

   
O AMOR E A MORTE... 
          NOS ANTIGOS REGISTOS PAROQUIAISALBICASTRENSES

Depois da realização das XXV Jornadas da Medicina na Beira Interior, nada melhor que apresentar neste blog, um trabalho publicado no sétimo Caderno de Cultura (Novembro de 1993).
O trabalho é da autoria de Manuel da Silva Castelo Branco e tem 34 paginas. As trinta e quatro paginas, serão aqui postadas de quatro em quatro.
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, novembro 11, 2013

CAFÉ AVIZ – EXPOSIÇÃO

VALHAS IMAGENS DA TERRA ALBICASTRENSE
"IMAGENS  COM HISTÓRIAS PARA CONTAR"
(Novembro - Dezembro)



Para quem tiver alguns minutos sem qualquer compromisso, recomendo uma visita ao Café Aviz. Aproveita para beber um café e ver algumas velhas imagens de Castelo Branco.

O ALBICASTRENSE

sexta-feira, novembro 08, 2013

CRÓNICAS DO QUINTAL DOS MARRECOS (VI)

O GUIÃO 
DO 
MARRECO PORTAS
No quintal marrécal o tão esperado Guião da Reforma do Estado, caiu que nem ginjas junto do povão marrécal.
A reação a tal guião não se fez esperar, (o povão adora uma boa ginjinha), de imediato alguns dos marrecos mais ilustres, vieram a publico expressar-se sobre tão “importantíssimo” documento.

Segundo fontes que este escrivão não consegui identificar, consta que certos laranjas, (ou será laranjinhas azedas?) terão afirmado; “o guião, é uma mão cheia de nada e repleta de banalidades, em suma uma palhaçada”.
Para outros, não laranjas; “o documento foi escrito por alguém que tendo falhado o prazo de entrega, foi à Wikipedia buscar ideias, fez um corta e cola e apresentou o documento”, ou ainda; “com este guião, Portas não passava, nem à oral ia!”.
O marreco Bago Félix, afirmou; ”o documento é um memorando doméstico cheio de intenções”.
O marreco líder da Central Sindical, declarou que; “o guiãozito do Marreco Portas, está cheio de lanças contra trabalhadores”.

Contudo as reacções a tão prestigiado guião, não se ficaram pelas declarações de marrecos ilustres, o povão (menos ilustre, mas também com direito à indignação) não quis ficar de fora e comentou também ele, o malparido guião.
O marreco Zé das Larachas, berrava na tasca da “Ti Lurdes” para quem o quisesse ouvir, que o Portas deveria meter o guião no (!), pois assim sempre tinha alguma utilidade.
O marreco Tonho Azedo, (sempre muito bem disposto), afirmava na “Tasca do Manel das Bifanas”, que ia ser operado às hemorróidas e que no hospital o tinham informado que teria que levar um rolo de papel higiénico, perante tal exigência, pediu ao marreco Portas para lhes emprestar o guião, pois assim não necessitava de levar o papel higiénico, (não será demasiado duro o papel?).
O marreco Betinho Pastel de Nata, proclamava na pastelaria “Belar” que o Portinhas era um pastel de nata, contudo não era com este Guião que o convencia a papar com ele, um pastelinho de nata.
O marreco realizador de fitas, Manel dos Sobreiros, responsável pelos dois últimos sucessos cinematográficos do quintal marrécal, (O milagre do Passos e Chantagem do Portas) afirmou que o guião daria um excelente filme e propôs desde logo, passá-lo ao cinema com o titulo de; “O Guião do ilusionista manhoso”.
O marreco Sacristão, (responsável pela salvação das alminhas do quintal), anunciou que perante tão volumoso guião e na presença de tão “boas” intenções, iria benzer com ácido sulfúrico o citado coitado, para excomungar os muitos pecados que nele existem.
Para terminar: o marreco escrivão do quintal, pedincha aos “marrecos” que escarafuncham este blog, para aqui deixarem as suas declarações marrécais sobre o infeliz e mal parido guião.

Ultima hora: Segundo o jornalista Boca Suja, num artigo publicado no jornal marrécal, “Correio da Madrugada”, o marreco primeiro (perdão! Vice-primeiro...), terá tentado apresentar dois guiões aos marrecos.
Um sobre a reforma do quintal Marrecal, e outro sobre a reforma do Borda d'Água, (almanaque marrécal publicado anualmente desde 1929, pela Minerva). Segundo o referido artigo, consta que um grupo de assinantes do referido almanaque, (fanáticos pelo Borda) ao terem conhecimento  de tal propósito,  terão feito chegar ao marreco das feiras e mercados uma missiva onde lhe é dito, para ele não insistir no propósito de alterar o que quer que seja no Borda, de contrario, eles iriam contratar meia dúzia de galináceos para lhe cortar a coisinha e dá-la de presente ao primeiro.  
O Escrivão do quintal marrécal.

quarta-feira, novembro 06, 2013

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – LXXIX

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.
(Continuação)
Agora há um salto de dois meses e meio, nada menos. Em Setembro e Outubro nem uma só sessão se realizou. Os bons dos vereadores só tornaram a reunir-se em sessão no dia 12 de novembro, mas desta vez com assistência da Nobreza e Povo da cidade e seu termo, porque se tratava de coisa de importância como vai ver-se. A carta reza assim:
Sendo juntos na Casa da Camara a Nobreza e Povo desta cidade e seu termo lhes foy proposto pelo Juiz de fora Gervazio Jozé Pacheco Valadares hum requerimento do Reverendo Juiz da Ordem Vigr. de S. Maria do Castelo Fr. António Jozé Geraldes Leite no qual pretende que S. Mag. lhe concedesse o Rial de Agoa do Vinho e carne e os sobejos das sizas desta cidade e seu termo e huma finta pela sua freguesia para reedificação do corpo da Igreja Parochial que se acha em total ruina sem nella se possa selebrar os oficios Devinos: Sobre cujo requerimento Sua Magestade se dignava mandallos ouvir. E logo pela Nobreza e Povo desta cid. foy respondido uniformamente que elles convinhão no indicado requerimento pelas justas rezoens que nelle se allegavão sendo certo que só pellos rendimentos que o Sup. Requeria se podia conseguir a indispensavel reedificação da Igreja para que não herão sifuficientes as poucas posses dos seus fregueses pela mayor parte pobres no que convierão os de Alcains e Monforte”.
Mas, se os representantes da Nobreza e Povo de Alcains e Monforte disseram que sim, apareceram logo os da Lousa a dizer que nos sobejos da sisa do seu povo se não devia tocar, porque tinham lá obras urgentes entre mãos e precisavam de todo o dinheiro, e todo ele seria pouco para as necessidades que por lá havia. Depois de concluídas as obras que tinham entre mãos veriam o que podiam fazer.
Os do Salgueiro. Mata, Cafede e Escalos de Baixo, foram ainda mais completos. Esses declararam pura e simplesmente: “que não convinhão no presente requerimento por terem outro da mesma natureza para obras de indispensável necessidade...
Mas a igreja de Santa Maria do Castelo nem por isso deixou de ser convenientemente reparada.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época. 
O Albicastrense


AS NOSSAS INSTITUIÇÕES   MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR  ( 115 ANOS COM MUITAS  HISTÓRIAS ) Assisti ontem na biblioteca António Sal...