sexta-feira, dezembro 08, 2006

PRAÇA D. JOSÉ


(ANTIGA PRAÇA DO COMÉRCIO XVIII)

Terminadas as obras do POLIS na cidade de Castelo Branco, seria importante que a nossa autarquia se começasse a preocupar com a situação urbanística da cidade. Não basta dizer-se que a cidade têm hoje uma nova imagem, (na qual até posso estar de acordo), e depois consentir-se que a actual situação urbanística, totalmente degradante, continue a degradar-se ainda mais.
Um dos exemplos mais
demonstrativos deste marasmo urbanístico é o da Praça D. José, (antiga praça do comércio), ali mesmo ao lado da delegação do banco de Portugal, e que em tempos idos, terá sido uma das praças mais movimentadas da nossa cidade. Na referida praça moram hoje “ZERO” pessoas, melhor dizendo, nicles, nada, ninguém!
Para que não restem duvid
as daquilo que aqui afirmo, aqui ficam alguns dados da referida praça: o prédio onde se situa a “Ourivesaria Rosa de Ouro” está uma desgraça, o Casarão ao lado da Banco de Portugal, (hoje sede do P.S.D.), outra desgraça, a antiga casa das noivas, em frente ao banco de Portugal, está abandonada, (consta-se que foi comprada pelo POLIS, não se sabe bem para quê), o prédio que alberga a pensão Estrela da Beira e a loja Leão das Loiças, mais parece uma albergaria do século XVIII, caída em desgraça. E por fim resta a loja dos chineses, de que nem vale a pena falar.
A questão não pode deixar de ser aqui colocada: Do que valeu aos albicastrenses, a Câmara Municipal de Castelo Branco e o POLIS terem gasto milhões e milhões de Euros, em toda aquela área da cidade, quando praticamente todos os prédios existentes nas referidas zonas estão a cair de podre.
A degradação e abandono do parque habitacional, (sobretudo no centro da cidade de Castelo Branco), é o espelho do desleixo e da incúria de politicas governamentais e municipais ao longo de varias décadas. A recuperação desse parque habitacional é uma prioridade que deve ser dirigida para a reconstrução e recuperação, mantendo sempre lá os seus moradores.
Albicastrense

1 comentário:

  1. Anónimo17:45

    Pergunte ao Morão ou ao presidente de Junta se é que existe.

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