quarta-feira, janeiro 17, 2018

CASTELO DOS TEMPLÁRIOS – (I)

CASTELO BRANCO  NA HISTÓRIA E NA ARTE 
É muito remota a origem dos castelos. Na idade Antiga era nestas fortalezas que viviam os chefes das tribos e se celebravam as cerimónias religiosas.
Estes entrincheiramentos fechados e falqueados por torres eram edificados, por via de regra, nos cerros e montes elevados que dominavam vastos horizontes.
Quando era necessário defender vastas planícies e tinham de erigir-se em locais de fácil acesso, eram circundados por profundos fossa cheias de água que só eram transponíveis, em tempos de paz, por meio de pontes lavadiças. Inspirando confiança os seus espessos muros, era junto deles que se erguiam e cresciam as povoações.
Os habitantes eram eficazmente protegidos pelas cintas de muralhas onde, de espaço a espaço, se elevavam fortíssimas torres guarnecidas de ameias, das quais podiam ser facilmente atacados os sitiantes.  
Para que estas fortificações se tornassem quase inexpugnáveis, eram as cercas reforçadas com recintos interiores onde os assaltantes se debatiam e por vezes baqueavam, quando conseguiam superar o primeiro obstáculo.
Dos merlões, dos postigos, das frestas, dos palanques e parapeitos construídos sobre cachorros lançavam-se impiedosamente sobre os inimigos as setas, os pedregulhos, o azeite em abolição, o pez e o chumbo derretido.
O interior dos castelos era dividido por fortes paredes, formando vários compartimentos, onde se arrecadavam os produtos dos saques e os tesouros coletivos.
As portas eram seguras por ferrolhos e arnelas e flanqueadas por cubelos e torreões que protegiam as comunicações dos recintos com o exterior.
A torre de menagem, onde flutuava o pendão e cuja altura excedia a das outras, era o derradeiro refúgio dos defensores no caso de assédio.
(continua)
Recolha de dados: “CASTELO BRANCO NA HISTÓRIA E NA ARTE”.
 Da autoria de Manuel Tavares dos Santos
O Albicastrense

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