Esta capela estava situada nas proximidades do chafariz de S. Marcos, num local ocupado atualmente por casas particulares.
Tinha o comprimento total de 20 metros de largura e, 55 centímetros de comprimento, tendo a capela-mor, 5 metros e 93 centímetros por 4 metros e 40 centímetros.
Na fachada da frente, virada para a antiga vila, existiu um alpendre de quatro arcos de cantaria. Contíguos à capela-mor havia, do lado epistola, uma sacristia com duas janelas e uma dependência para arrecadação. Do tombo de 1620 da Santa Casa da Misericórdia consta, "que foram incorporados nos bens daquela instituição, os que pertenceram à antiga confraria de S. Pedro e que se compunham de 11 prédios urbanos e 6 rústicos que totalizavam o rendimento anual de 3.620 réis".
A irmandade de S. Pedro, da qual faziam parte clérigos e seculares, foi transferida para a igreja de S. Miguel da Sé após a demolição da capela, tendo–se dissolvido na primeira metade do século XVIII por discrepâncias suscitadas entre seculares e clérigos.
PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História e na Arte”
da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O ALBICASTRENSE
Sem comentários:
Enviar um comentário