(Ultima) V- Na casa do lado do Norte da Igreja de Santa Isabel, que foi hospital do sexo masculino, foram instaladas duas escolas de ensino secundário: a Escola de Ensino Mútuo, criada por decreto de 15 de Novembro de 1834 e o Liceu Nacional, instituído por decreto de 17 de Novembro de 1836. Na casa do lado do Norte da Igreja de Santa Isabel, que foi hospital do sexo masculino, foram instaladas duas escolas de ensino secundário: a Escola de Ensino Mútuo, criada por decreto de 15 de Novembro de 1834 e o Liceu Nacional, instituído por decreto de 17 de Novembro de 1836.
Estes dois estabelecimentos de ensino permaneceram no antigo hospital até demolição do edifício que se efetuou pouco tempo depois de 1850 por ele ameaçar ruína. O local ficou sendo um largo público e ainda hoje é conhecido pela designação de Largo da Escola.
Na casa do lado sul, que foi hospital do sexo feminino, esteve aquartelado, em 1834, uma companhia da Guarda Nacional, mais tarde esteve ali instalada uma escola primária do sexo feminino criada por decreto de 10 de Março de 1840 e depois funcionou ali o Tribunal Judicial até 1935, data em que foi transferido para o antigo edifício da Câmara Municipal situado no Largo da Sé. Na Igreja da Rainha de Santa Isabel existiram as confrarias da Ordem Terceira de S. Francisco e de Santo António. Após a transferência da Misericórdia para o
convento da Graça, o santo lisbonense, que tinha outrora a sua imagem no altar
colateral do lado do Evangelho, passou a ser o orago, dando origem à designação
de Igreja de Santo António pela qual é hoje conhecido o velho templo consagrado
à Rainha Santa. Durante a reedificação da Igreja, iniciada no século XVIII e
terminada em meados do século XVIII, deu-se a transição do estilo arquitetónico
do Renascimento para o barroco. A fachada principal evidencia esta transição
apresentando ornatos que caracterizam os dois estilos sem que, todavia esta
combinação afete a beleza das proporções e a elegância da decoração. Remata o
frontão da fachada principal uma imagem da Rainha Santa Isabel e sobre a empena
da capela-mor há uma imagem de S. Francisco. Ambas as esculturas, talhadas no
granito regional de difícil trabalho, são relativamente são relativamente
perfeitas. A fachada lateral do lado do Norte, posta a
nu com a demolição da antiga enfermaria do sexo masculino do hospital da
Misericórdia, efetuada em meados do século XIX, apresenta um espeto deselegante
que não se harmoniza com o da fachada principal. Interiormente a igreja é dotada de dois
altares colaterais além do altar-mor. O arco que separa a nave da capela-mor é
de volta plena e esta apoiada sobre pilastras de granito. Os tetos de madeira
da capela-mor e da nave são em abóbada e ostentam uma primorosa pintura do
século XVIII que é uma notável preciosidade artística digna de ser
cuidadosamente conservada. A reedificação deste templo, que foi
primitivamente da invocação de uma venerável santa portuguesa e tem por orago
um não menos venerável santo português. Foi feita nos séculos XVII e XVIII com
dificuldades quase insuperáveis, com penosos sacrifícios da Misericórdia e da
população de castelo Branco. Deve-se portanto, evitar a sua ruína,
mantendo-a aberta ao culto e mandando proceder às indispensáveis obras de
conservação. FIM Recolha de dados: “Castelo Branco na História e na Arte ”de Manuel Tavares dos Santos O ALBICASTRENSE
Estes dois estabelecimentos de ensino permaneceram no antigo hospital até demolição do edifício que se efetuou pouco tempo depois de 1850 por ele ameaçar ruína. O local ficou sendo um largo público e ainda hoje é conhecido pela designação de Largo da Escola.
Na casa do lado sul, que foi hospital do sexo feminino, esteve aquartelado, em 1834, uma companhia da Guarda Nacional, mais tarde esteve ali instalada uma escola primária do sexo feminino criada por decreto de 10 de Março de 1840 e depois funcionou ali o Tribunal Judicial até 1935, data em que foi transferido para o antigo edifício da Câmara Municipal situado no Largo da Sé.

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