Sendo Manuel da Silva Castelo Branco o autor do trabalho que estou atualmente a publicar no blog, não podia deixar de publicar o que consegui descobrir sobre ele. Nesta pequena biografia (pois não consegui encontrar muitos dados sobre ele), podemos constatar através dos seus trabalhos publicados sobre a terra Albicastrense, que nutria por ela um enorme amor.
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Nasceu a 28 de fevereiro de 1928 na da freguesia da Orca, concelho do Fundão. Foi presidente da autarquia albicastrense entre 1970 e 25 de abril de 1974. Em 1998 foi figura central da sessão solene que se realizou em Castelo Branco, a propósito das
comemorações dos 227 da elevação a cidade da “notável vila de Castelo Branco. Detentor de um invejável currículo, dedicou muito do seu tempo à investigação da história de Castelo Branco e da Beira Baixa.
Nessa cerimonia, o então presidente da Camara Municipal, Joaquim Morão, teceu-lhe rasgados elogios.
Manual da Silva Castelo Branco demonstrou à época perfeitos conhecimentos dos quadrantes fundamentais para o desenvolvimento deste concelho. Fornecer à cidade e a todo o concelho água e
eletricidade em condições satisfatórias, estabelecer e melhorar as indispensáveis vias de comunicação e transporte, de ligação a todas as freguesias anexas, bem como a outros centros mais importantes. Já
faziam parte das suas metas a alcançar nesse tempo. Favorecer a instalação de indústrias era outro dos seus objetivos lembrados nesse aniversario da cidade, bem assim como de empreendimentos turísticos.
Outra das metas que nessa altura foram salientes e nas quais o empenho de Manuel da Silva Castelo Branco foi bastante, segundo o próprio reconheceu nesse mesmo dia em declarações prestadas ao
Reconquista, foi “diligenciar pela criação de estabelecimentos de ensino de grau superior, a fim de proporcionar aos estudantes a ambicionada dolarização de um modo mais acessível.
Defensor de uma extensa lista de trabalhos sobre a sua cidade, foi apresentado nessa altura ainda como
”o precursor da atual Zona Industrial da cidade”, uma vez que no seu mandado à frente da autarquia “procedeu á compra de uma parcela de terreno de 260 hectares tendo em vista a implantação de um vasto
plano de desenvolvimento com o objetivo de transformar Castelo Branco numa das mais desenvolvidas, belas e prosperas cidades do interior dopais”. “Esta é uma terra da qual as pessoas podem ter orgulho”, disse na mesma ocasião Manuel da Silva
Castelo Branco, lembrando que “conservo acima de tudo no coração as muitas amizades que aqui fiz” Manuel da Silva Castelo Branco é autor de uma vasta lista de obras sobre Castelo Branco, das quais das
quais consegui descobrir as seguintes:
- Alcaides-mores de Castelo Branco, Amor e a Morte... nos antigos Registos Paroquiais Albicastrenses, - -
Assistência aos doentes na Vila de Castelo Branco e seu termo, entre finais do Séc. XV e começos de 1806 até 1836.
- Familiares do Santo Ofício em Castelo Branco.
- Heráldica dos Bispos de Castelo Branco.
- Retratos de Frei Roque do Espírito e de Frei Egídio da Aposentação do Museu Francisco Tavares Proença.
- D. Frei Fernando Rodrigues de Sequeira, 24º Mestre da Ordem de Aviz, (1387-1433.
- Notas e Documentos para a História dos Judeus e Cristãos-Novos em Castelo Branco.
- Noticia Histórica sobre a Fonte das Águas Férreas, em Castelo Branco.
- Registos Paroquiais Quinhentistas da Igreja de Santa Maria do Castelo da Vila de Castelo Branco.
- Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XV.
- Subsídios para o Estudo da Toponímia Albicastrense do Século XVI, Poetas do “Cancioneiro Geral” Ligados a Diversas Povoações do atual distrito de Castelo Branco.
- Vínculos Genealógicos que Liga o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco presidente cessante da República do Brasil à cidade de Castelo Branco”.
Manuel da Silva Castelo Branco, faleceu em Lisboa a 14 de outubro de 2014
Recolha de dados: Jornal "Reconquista entre outras páginas”
O ALBICASTRENSE


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