sábado, abril 17, 2010

ENTREVISTAS.....

NO DIA DO CENTENÁRIO DO MUSEU FRANCISCO TAVARES JÚNIOR

BIGODES & COMPANHIA

ENTREVISTAM O ESPÍRITO DO DEFUNTO

Bigodes e Companhia repórteres inventados, resolveram colaborar com o albicastrense, no debate sobre o museu. Após alguma pesquisa sobre o que podiam ou deviam fazer, a dupla marada resolveu, (calcule-se) entrevistar uma personagem finada desde 1916, Francisco Tavares Proença Júnior.
O serviço desta dupla amalucada aqui fica, no entanto, desde já informo os visitantes do blogue, que o seu autor não se responsabiliza pelas tontarias desta dupla maluca, e desde já pede a absolvição do respectivo defunto.

Bigodes para Companhia
- Companhia como vamos nós entrevistar alguém que já esticou o pernil há quase cem anos?
- É muito fácil! Vamos à Vidente “Madame Xexé”, e pedimos-lhe para falar com o espírito do Tavares.
- Tu endoideceste homem! Ele esticou as botas há quase cem anos e tu queres ir a uma bruxa falar com o defunto? "disse Bigodes"
- Não bigodes! Vamos à “Madame Xexé”, falar com o espírito do magano.
- Mas não é a mesma coisa?
- A mesma coisa é meter dois dedos no (…) e cheirar um de cada vez.
- O teu intelecto expanda-me Companhia! - Aprende bigodes, que eu não subsisto para sempre,”exclamou Companhia
Já no “consultório” da vidente “Madame Xexé”, Bigodes e Companhia conversam e aguardam vez para ser atendidos, "sim! entenderam bem… eu disse (consultório), até parece o do Dr. Tallon, que está sempre a emagrecer as carteiras alheias".
- Companhia desta vez expões o teu pescoço, nesta empreitada maluca.
- Calma Bigodes! Quanto muito arriscamos o teu… Como assim? "Inquiriu Bigodes!" - O João Bispo quando me debuxou, olvidou-se, de me colocar o gasganete.

Já no dito consultório Bigodes e Companhia, explicam o porquê da visitação à eminente Vidente Madame Xexé.
- Nós viemos aqui com uma incumbência muito delicada Madame Xexé, ”disse Companhia”, delicadíssima “ acrescentou Bigodes”.
- Já sei! Vocês querem falar com alguém que já por cá andou, mas que já foi desta para pior. - Bruxa... "disse Bigodes". - Vidente... "emendou Madame Xexé."

- Madame Xexé, nós gostaríamos de falar com o espírito do Tavares Proença, para saber o que ele pensa dos cem anos do museu, e das comemorações que entretanto estão a decorrer e mais algumas coisinhas.
- Vocês têm a certeza que querem mesmo falar com esse finório?

- Claro que temos! “Disse Companhia".
- Ilustre e bolorento espírito, estão aqui dois paspalhos que querem fazer-te algumas perguntas? Bolorentos são os teus tetravós "disse uma estranhíssima voz", que parecia vir do além! Paspalhos são os teus bisavós "arrazoou o Companhia".

- Calma, vá lá, calma. “Verbalizou a tal foz misteriosa”.
- Perguntem que o espírito está pelos ajustes. “
Proferiu a Madame Xexé.
- Como vê o ilustre espírito, o seu museu após cem de existência?
- O meu museu! Sim… “atestou Companhia”.

- Ele até pode ter o meu nome, no entanto, existe algo que não consigo compreender! Como é que a minha arqueologia, ocupa apenas duas salas do “meu” museu, quando o edifício tem mais de vinte?
- Amigo espírito, a razão tem razões que a razão desconhece, “alegou Companhia”.

- Pois tem!.. E a burrice também… “replicou o espírito do defunto”.
- Espírito amigo voltando ao museu, gostaria de saber se lhe chegaram rumores sobre as comemorações do centenário? “Questionou Bigodes
- Os últimos espíritos chegados até mim, disseram-me, coisas arrepiantes! Que lhe disseram esses espíritos malignos? “Perguntaram em uníssono os dois amigos”.
- Que os promotores da festa iam lançar os foguetes, apanhar as canas e depois ficava tudo na mesma!
- Que malvados esses espíritos malignos! “Clamaram os dois amigos”.
- Espírito amargurado, estes dois patetas querem saber o que tu pensas, sobre o desempenho daqueles que te sucederam no cargo de director do museu, ao longo dos cem anos? “Murmurou a Madame Xexé”.

- Amargurados, devem estar os teus antepassados, por terem como descendente uma bruxa completamente Xexé, “disse a tal estranhíssima voz, vinda não se sabe de onde”, olha esta julga-se muito esperta, quando afinal não passa de uma imitação de bruxa rasca, ”exclamou Companhia”.
- Eu não sou bruxa! Sou vidente... “vociferou a Madame Xexé”.

- Afinal, quer ou não dar-nos a sua opinião sobre aqueles que lhe sucederam no cargo? “Perguntou a Madame Xexé”.
- Eu não posso prenunciar-me, sobre o trabalho daqueles que me sucederam no cargo, pois tal, é etnicamente condenável pela ordem dos espíritos centenários. Olha… este também não tem opinião! Deve pertencer aos tais, (submissos e obedientes) de que o albicastrense tanto fala, “exclamaram, Companhia e Bigodes

- Espírito afectuoso, já que não fala daqueles que lhe sucederam no cargo, pelo menos diga-nos se tem alguma mensagem, que gostasse que transmitíssemos aos albicastrenses “Indagou Companhia”.
- Claro que tenho!.. Aos albicastrenses só posso pedir, para que sejam mais aguerridos pelo meu museu (perdão…) vosso museu, e que não permitam que quase sempre decidam contra vós, com o argumento que estão a decidir por vós.

- Espírito afectuoso, gostaria de lhe colocar uma questão pessoal “inquiriu o Companhia”, pergunta que eu sou todo ouvidos,”replicou o afectuoso espírito”.
- Como vê o afectuoso espírito o futuro da dupla, Bigodes e Companhia?
Não vejo! “Respondeu o espírito”, não vê… como? “Interrogou Bigodes” O vosso futuro! “Voltou o espírito a argumentar”, este engraçadinho gosta de joguinhos de palavras, “respondeu Bigodes”.

- Não meus amigos, não vejo vosso futuro, porque muito brevemente vocês estarão aqui comigo a beber uns branquinhos traçados, Há…. Há…. há…………
- Vamos embora Bigodes, o gravador que a bruxa Xexé tem escondido debaixo da mesa, deu o badagaio, “Exclamou Companhia”.

- Vidente!.. Vidente!.. Vidente!.. “Berrava com toda a força que os pulmões lhe permitiam, Madame Xexé”.
Bigodes e Companhia

1 comentário:

  1. Eh, eh, eh, gostei! :)
    Quem é essa bruxa, perdão, vidente e como é que eu vou ao consultório dela? Gostava de fazer algumas perguntas a alguns defuntos ou saber o número do euro-milhões da próxima semana. :)

    Em relação ao centenário do Museu, posso apenas dar os mais os meus mais sinceros parabéns. Tive o prazer de lá passar grande parte da minha vida e só tenho boas recordações. Parabéns também a todos os que lá trabalharam e contribuíram, (de uma boa maneira), para o bom nome da instituição.

    Fico a aguardar fotos e informações da "grande gala", que houve na instituição, para comemorar o centenário...

    Grande abraço!

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