domingo, agosto 05, 2012

COMENTÁRIOS - XVII



DAR PALAVRA ….

CENTRO COORDENADOR RODOVIÁRIO DE CASTELO BRANCO - II

Quando aqui publiquei as palavras de David Miguel, sobre o Centro Coordenador Rodoviário de Castelo Branco, pensei que o referido texto pudesse merecer a concordância, a discordância, ou causar até alguma polémica entre os albicastrenses que visitam este sítio. Infelizmente nada ou quase nada se passou, pois a reacção às palavras de David Miguel foi de um quase total desinteresse.
Como não sou de desistência fácil, ou de atirar o tapete ao chão à primeira queda, resolvi voltar ao assunto com o comentário deixado por Carlos Vale na caixa de comentários.
Gostaria de realçar igualmente, os comentários de João Bispo (pois humor é sempre muito bem-vindo), e Vigilante da Muralha Norte.
Nesta nova tentativa de colocar o assunto em discussão, gostaria de lembrar aqueles que visitam este sitio, que ficar de boca fechada perante esta obra, não é seguramente a melhor solução para a terra que os viu nascer. A participação dos albicastrenses nas grandes mudanças da sua terra, não pode nem deve vista como a intrusão de alguém que pretende recolher benefícios ou dividendos, mas antes, como um acto de alguém que está disponível para ajudar a encontrar as melhores soluções, para os desafios que a sua terra tem pela frente.

É albicastrense?
Então do que está à espera!
Deixe aqui a sua opinião sobre este assunto.
Ou será que pertence ao grupo que faz critica, depois de tudo estar  feito?!...

Carlos Vale disse...
Grande parte dos arquitectos e técnicos de planeamento urbano e de mobilidade que estudaram, investigaram, escreveram e publicaram, nomeadamente os autores do Plano Estratégico de Castelo Branco, que como sabemos, foi o documento mais discutido pelas forças vivas de Castelo Branco, foram de opinião que um dos grandes erros praticados, senão o maior, foi ultrapassar a barreira física da linha ferroviária, principalmente, com a construção do Bairro da Carapalha.
Quem acompanhou o processo, sabe que aquela "coisa" só aconteceu graças à enorme especulação imobiliária daquela época e às grandes manobras no interior da própria autarquia. Alguém ganhou muita massa. A cidade não precisava de alargar para aquela zona. Os prejuízos foram enormes. A cidade tem uma área muito acima do que necessita. Os custos de manutenção são enormes. Os tempos estão e vão ficar mais difíceis. As verbas para as autarquias vão baixar. Teimar na prática dos mesmos erros só vai agravar a situação. Tudo o que seja levar equipamentos para o outro lado da via férrea é prejudicar o desenvolvimento harmonioso da cidade e desertificar, ainda mais, o Centro da Cidade.
Há um ponto importante a ter em conta, quantas carreiras diárias tem Castelo Branco? Quando souberem, vão ter uma surpresa. O que vai ser feito é apenas um CCT e não uma Central de Camionagem. Para já fico-me por aqui, apenas dou uma informação: O Reconquista de 27/10/2011, na pág. 38 publicou dois artigos que podem ajudar a esclarecer alguns dos aspectos mais relevantes. Muito mais fica por dizer.
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Carlos Vale21:19

    Então, vamos lá por partes.
    Há já muitos anos que o "terminal rodoviário" funciona no local a que chamam "Largo da Rodoviária".
    Sabemos que não tem as condições desejáveis para o efeito, e que, quem mais sofre são os passageiros e as pessoas que os vão esperar, que não têm uma sala de espera com as condições mínimas de conforto.
    Mas, mesmo nestas condições, aquela "coisa" tem funcionado sem grandes perturbações no trânsito citadino. Mas não dá dúvida alguma que é um local desconfortável. Que merece uma solução mais digna.
    A responsabilidade(isto tem que ser dito) é exclusivamente da(s) empresa(s)de transportes. Aliás, a construção do CCT devia ser da responsabilidade de quem explora o serviço. O local actual, antes de de alguma construção nova tinha espaço para uma solução melhor, e por muitos anos.
    A verdade é que nunca o fizeram.
    Há agora uma grande oportunidade de resolver o problema. Existe um terreno, propriedade da Município, que é muito maior, que o vai ser ainda mais, porque a Autarquia comprou o edifício da "Tasca das Bifanas" e,ao mesmo tempo, acordou com a REFER a cedência de mais terreno, para o novo Centro Coordenador de Transportes. Acontece que o terreno fica mesmo ao lado da Estação, o que facilita a vida a toda a gente. É de longe a solução mais económica. Todas as outras são muitíssimo mais caras.
    Além do mais, as carreiras diárias atingem o máximo de 25. No máximo, só seis(6) podem coincidir no horário. Um CCT, não é uma armazém de autocarros, é para pegar e largar passageiros. Por isso, há espaço suficiente para o fim a que se destina.
    O espaço vai ter uma utilização muito mais digna, do que aquilo que lá estava antes, que era um amontoado de ruinas enferrujadas. Mais digna que a Selva Urbanística que chegou a estar aprovada para o local.
    Isto é a verdade. Ou já estamos esquecidos?
    Trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Não há tempo a perder.
    Estamos á espera de quê?
    Muito mais podia dizer. Pode ser que o venha a fazer.
    Para já, foi a colaboração possível.
    Carlos Vale

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  2. Carlos.
    Mais uma vez o meu bem-haja pela tua “disponibilidade”, para nos esclareceres sobre estes assuntos.

    Quanto ao que tu dizes, assino por baixo assim como assino por cima e pela esquerda, só não assino pela direita, porque a palavra me trás recordações de tempos passados, tempos que certos “senhores” parecem pretender ressuscitar.

    Agora mais a sério! Tu tocas num ponto que considero muito importante. Independentemente do que a nossa autarquia decidiu, (com a qual aliás concordo) esta construção deveria ser feita pelas empresas de transportes, pois, se o negocio é pertença das empresas, elas deveriam ter instalações capazes para servir os albicastrenses.

    Dizes tu ainda: ”Trata-se de uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Não há tempo a perder. Estamos à espera de quê?”.
    Também aqui não podia estar mais de acordo, pois o atual "terminal rodoviário" é no mínimo, digno de um país do terceiro mundo e não de uma cidade que alguns dizem estar virada para o futuro.
    Abraço

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