sexta-feira, novembro 30, 2012

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LXVIII

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
A sessão imediata realizou-se no dia 21 de Janeiro.

Nesta vereação por se achar vago hum dos offícios de repartidor dos órfãos que servia do João Mendes do Amaral impossibilitado presentemente pela sua idade e moléstia. Nomearão a Joaquim Joze Machado Escrivão da Correyção, sugeito que se reveste de toda a onrra dezenteresse optidão e todas as mais qualidades para bem servir o dito officio”.

Reunia todas as prendas e mais uma o bom do Joaquim José Machado, escrivão da correição. Acreditamos que assim era, visto que o diz o nosso escrivão Aranha, e vemos para diante, porque nesta sessão “não houve mais nada que despachar”.
Nada menos de cinco sessões houve no mês de Janeiro, como se viu. Em compensação o mês de Fevereiro passa perfeitamente em claro e só torna a reunir-se a Câmara no dia 7 de Março para tomar conhecimento da Carta Régia que continha “a pauta dos novos officiais que hão de servir nesta dita Camara”.

Os novos vereadores eram “Jozé Tudella de Castilho, Jozé Carlos de Souza e Castro e Jozé Nicolao da Costa Pegado de Fig”. Procurador era o Dr. José de Andrade Themudo.
Os novos tomaram posse e não pensaram então em mais nada.
Realizou-se sessão imediata em 15 de Março.
Nesta sessão nomearam para cobrar a sisa no lugar da Louza a Francisco António de Fonseca e para o mesmo serviço em Alcains a Manuel Duarte Tirante.

Além disse.
Acordarão a requerimento dos creadores desta Cidade que hão os coutos de dentro por baldios, tanto que os Religiozos de S. António mudaram delles o seu Gado visto não cauzar porora prejuizo algum mas sim serem utelidade dos mesmos creadores”.

Era gado dos bons padres de Santo António, não havia prejuizo, antes pelo contrario, se por lá andasse mais algum tempo.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

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