UM NOME COM HISTÓRIA
Na
década de 60 do passado século, abriu em Castelo Branco um dos
melhores e mais luxuosos restaurantes da cidade desse tempo, ao qual
deram o nome de, Cine Bar. Para
quem não saiba, ele estava instalado no edifício do Cine
Teatro Avenida, mais propriamente no espaço hoje ocupado pela Sala
da Nora. Tentei saber quem foi o responsável pela sua abertura,
infelizmente não consegui, todavia sei que um familiar meu “Tonho
China”, (juntamente com um sócio) conseguiu o
seu trespasse alguns anos depois da sua abertura e que passado algum
tempo, o trespassou a um individuo que viria a ficar conhecido pelo,
“Tonho do Cine Bar”.
O
restaurante manteve-se aberto por mais de duas décadas, com o
incêndio do Cine Teatro em 1986, apagou-se. O
pequeno resumo histórico com que comecei este poste, vem a propósito
de ao ter passado pela Avenida Humberto Delgado, ter reparado que
existe por ali uma placa, indicando a existência de um café que
ostenta o nome do velho Cine Bar.
Fui
lá beber um café e confesso que gostei do que vi, embora ali nada
exista que nos lembre o antigo Cine Bar, o pequeno espaço é um hino dedicado ao cinema, pois está decorado
com imensas fotografias de actores e actrizes famosos de Hollywood,
tendo até um cantinho destinado ao fado. Para
quem ainda não conhece o cantinho, só posso recomendar uma
visitinha, pois o ambiente é acolhedor e a família responsável
pela sua gestão, uma simpatia.
Falei
com a D. Antónia, uma das pessoas que gere o pequeno espaço e
confesso que fiquei seu admirador, pois além de ajudar no dia a dia
no pequeno café, frequenta ainda a Universidade Sénior, tendo ainda
tempo para escrever poesia.
VÃO ATÉ LÁ, E COMENTEM AQUI A VISITA!
Bate
o Sol na minha casa,
que
panorama tão belo.
Ver
aquelas casas,
na
encosta do castelo.
Encheu-me
a alma de esperança,
esta
cidade encantada.
Por
isso escolhi viver,
aqui
em Castelo Branco.
Tenho
alma de fadista,
creio
que nasci para o fado.
Porque
hoje não sei viver,
sem
a guitarra ao meu lado.
Amigos
cantai comigo,
porque
este é o nosso fado,
e
eu só serei feliz,
com
amigos a meu lado.
Vou
terminar este fado,
que
escrevi com humildade.
Pedindo
um mundo melhor,
onde
haja fraternidade.
De, Antónia
Dias de Carvalho
O
Albicastrense
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