quarta-feira, setembro 04, 2013

RESTAURANTE CINE BAR


UM NOME COM HISTÓRIA
Na década de 60 do passado século, abriu em Castelo Branco um dos melhores e mais luxuosos restaurantes da cidade desse tempo, ao qual deram o nome de, Cine Bar. Para quem não saiba, ele estava instalado no edifício do Cine Teatro Avenida, mais propriamente no espaço hoje ocupado pela Sala da Nora. Tentei saber quem foi o responsável pela sua abertura, infelizmente não consegui, todavia sei que um familiar meu “Tonho China”, (juntamente com um sócio) conseguiu o seu trespasse alguns anos depois da sua abertura e que passado algum tempo, o trespassou a um individuo que viria a ficar conhecido pelo, “Tonho do Cine Bar”.
O restaurante manteve-se aberto por mais de duas décadas, com o incêndio do Cine Teatro em 1986, apagou-se. O pequeno resumo histórico com que comecei este poste, vem a propósito de ao ter passado pela Avenida Humberto Delgado, ter reparado que existe por ali uma placa, indicando a existência de um café que ostenta o nome do velho Cine Bar.
Fui lá beber um café e confesso que gostei do que vi, embora ali nada exista que nos lembre o antigo Cine Bar, o pequeno espaço é um hino dedicado ao cinema, pois está decorado com imensas fotografias de actores e actrizes famosos de Hollywood, tendo até um cantinho destinado ao fado. Para quem ainda não conhece o cantinho, só posso recomendar uma visitinha, pois o ambiente é acolhedor e a família responsável pela sua gestão, uma simpatia.
Falei com a D. Antónia, uma das pessoas que gere o pequeno espaço e confesso que fiquei seu admirador, pois além de ajudar no dia a dia no pequeno café, frequenta ainda a Universidade Sénior, tendo ainda tempo para escrever poesia.
VÃO ATÉ LÁ, E COMENTEM AQUI A VISITA!

Bate o Sol na minha casa,
que panorama tão belo.
Ver aquelas casas,
na encosta do castelo.

Encheu-me a alma de esperança,
esta cidade encantada.
Por isso escolhi viver,
aqui em Castelo Branco.

Tenho alma de fadista,
creio que nasci para o fado.
Porque hoje não sei viver,
sem a guitarra ao meu lado.

Amigos cantai comigo,
porque este é o nosso fado,
e eu só serei feliz,
com amigos a meu lado.

Vou terminar este fado,
que escrevi com humildade.
Pedindo um mundo melhor,
onde haja fraternidade.
De, Antónia Dias de Carvalho
O Albicastrense

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