- Vasco
Magro, morador em Castelo Branco, fora preso havia vinte e dois meses e se
procedera tanto a bem do feito contra ele que fora degradado por um ano para a
vila de Arronches, segundo se poderia ver pela sentença de
livramento que do dito degredo houvera, que dizia ter servido seis meses menos
sete dias, tento-lhe ficado por cumprir seis meses, como se via por um público
instrumento de fé e certidão que parecia ser feito e assinado por Afonso Roiz,
tabelião na dita vila.
Foi-lhe
relevado o restante degredo.
Data
em Setúbal, 1496, Abril, 25
(Chance. De D.
Manuel. Lº 33. Fls. 74 v)
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Diogo Pires, morador em Castelo Branco, fora preso e degradado para o couto e
vila de Arronches por um ano, por certos malefícios, segundo se poderia ver
pela sentença de livramento a qual apresentou, passada pela chancelaria e
asselada com selo pendente, do qual degredo dizia ter servidos seis meses
cumpridos, menos oito dias, como se poderia ver por um instrumento público de
certidão, que também apresentou, e parecia ser feito e assinado por Afonso
Roiz, público tabelião na dita vila. E o
juiz da vila (de Arronches), fizera
vir perante si testemunhas que, por juramento dos Santos Evangelhos, sendo
perguntadas, disseram que desde o tempo em que se na vila apresentara até
feitura do dito instrumento, sempre aí o viram estar e servir continuadamente.
Foi-lhe
relevado o restante degredo.
Data
em Palmela, 1496, Abril, 27.
(Chance. De D.
Manuel. Lº 33. Fls. 90)
(Continua)
O ALBICASTRENSE
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