quarta-feira, agosto 26, 2015

CARTAS DE PERDÃO MANUELINAS (II)

 (Continuação)
- Vasco Magro, morador em Castelo Branco, fora preso havia vinte e dois meses e se procedera tanto a bem do feito contra ele que fora degradado por um ano para a vila de Arronches, segundo se poderia ver pela sentença de livramento que do dito degredo houvera, que dizia ter servido seis meses menos sete dias, tento-lhe ficado por cumprir seis meses, como se via por um público instrumento de fé e certidão que parecia ser feito e assinado por Afonso Roiz, tabelião na dita vila.
Foi-lhe relevado o restante degredo.
Data em Setúbal, 1496, Abril, 25
(Chance. De D. Manuel. Lº 33. Fls. 74 v)

- Diogo Pires, morador em Castelo Branco, fora preso e degradado para o couto e vila de Arronches por um ano, por certos malefícios, segundo se poderia ver pela sentença de livramento a qual apresentou, passada pela chancelaria e asselada com selo pendente, do qual degredo dizia ter servidos seis meses cumpridos, menos oito dias, como se poderia ver por um instrumento público de certidão, que também apresentou, e parecia ser feito e assinado por Afonso Roiz, público tabelião na dita vila. E o juiz da vila (de Arronches), fizera vir perante si testemunhas que, por juramento dos Santos Evangelhos, sendo perguntadas, disseram que desde o tempo em que se na vila apresentara até feitura do dito instrumento, sempre aí o viram estar e servir continuadamente.
Foi-lhe relevado o restante degredo.
Data em Palmela, 1496, Abril, 27.
(Chance. De D. Manuel. Lº 33. Fls. 90)
(Continua)
 O ALBICASTRENSE

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