terça-feira, maio 29, 2018

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – CXXVII


A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes)

(Continuação)
Na sessão de 20 de Agosto, a que vem a seguir, foram nomeados para "estanqueiros de sabão"  Domingos José de Matos em Alcains,    Manuel Pereira em Escalos de Baixo, Félix de Souza em Escalos de Cima  e Francisco da Silva na Louza. 
As outras povoações ou já tinham estanqueiro, ou os que nela moravam não precisavam de sabão para nada.
Na mesma sessão foi nomeado “para servir de Almotaçe nos messes de Setembro Outubro e Novembro o doutor Manuel de Ascensão de Maya

Sessão de 1 de Setembro.
O que nela se passou conta-o assim o escrivão Vaz Touro:
Foi posto a lanços em praça a renda do Real da agua desta cidade e lugares do seu Termo, e no tempo que resta athé ao fim de Dezembro de presente anno não houve quem mais lançasse do que quarenta de dous mil reis, e que por não ser equivalente ao preço da arrematação que se fizera pelo Juiz do Geral que foi pella quantia de cento e trinta mil reis pelo Rendimento respetivo desta cidade somente segundo constou neste auto se mandou subsistir a referida arrematação de que é arrematante António José Rodrigues assistente nesta cidade a quem os oficiais da Camara assistentes neste acto abonão os seus bens alem das finanças recomendadas na Provizao de nove de Junho do presente anno”.
E agora há uma paragem de quatro meses certos nas sessões da Câmara. No capitulo que há-de vir diremos como e porque foi isso assim. 
PS. Estanqueiros.  Pessoas empregadas no serviço do contrato do tabaco, sabão ou pólvora.
(Continua)
PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”:
O que acabaram de ler é uma transcrição do que
 foi publicado na época.
O Albicastrense

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