quinta-feira, julho 31, 2008

Castelo Branco na História XXXIII


(Continuação)
Em 13 de Maio de 1813 foi eleito Bispo de Castelo Branco D. Patrício da Silva, mas este prelado não chegou a tomar posse do cargo por ter sido nomeado Arcebispo de Évora. Era muito ilustrado e veio a ser o 7ª Cardeal Patriarca de Lisboa.
Sucedeu a D. Vicente Ferrer da Rocha o Doutor em Teologia, D. Joaquim José Miranda Coutinho, que fora lente de prima na Universidade de Coimbra.
Foi deputado às constituintes em 1821. Teve fama de pouco epicurista e de devotado admirador do belo sexo. Sendo a antítese do seu antecessor, desinteressou-se em absoluto pela continuação das obras.
Faleceu em 6 de Abril de 1831 e foi sepultado na capela do cemitério velho. Conservou-se o bispado sede vacante até 30 de Outubro de 1881, data em que foi eliminado e em que se incorporou as suas freguesias nas dioceses de Portalegre e de Guarda, por Letras Apostólicas de Leão XVIII.
A população da cidade ficou então indiferente perante a extinção da sua diocese, cuja restauração constitui actualmente uma das suas principais aspirações. O Bispado de Castelo Branco era formado por 78 freguesias, sendo 56 do distrito do mesmo nome e 22 no de Santarém.
No primeiro destes distritos abrangia os concelhos de Castelo Branco, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, S. Vicente da Beira, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão. No distrito de Santarém compreendia os concelhos de Abrantes, Constância, Mação e Sardoal.
À Colegiada de S. Miguel, instituída pelo Rei D. Manuel I, constava de quatro beneficiados que tinham por missão rezar quotidianamente no coro o Oficio Divino. Por alvará de 18 de Agosto de 1523 o Rei D. João III acrescentou-lhe um benefício. Outro alvará de 18 de Julho de 1744 impôs a cura de almas aos cinco beneficiados e deste então passaram a ser considerados coadjutores.
Os beneficiados eram apresentados pelo Rei como Grão-Mestre da Ordem e colados pelo bispo da Guarda: após a criação do bispado de Castelo Branco, em 1771 e até à extinção da Colegiada em 1834, eram colados pelo bispo da nova diocese.
A Colegiada tinha mais dois capelães com a obrigação de rezar diariamente no coro o Oficio Divino e de satisfazer os encargos das duas capelas existentes na igreja.
PS. O texto é da autoria de, M. Tavares dos Santos e foi publicado no antigo jornal, "Beira Baixa" em 1951.   É  apresentado nesta página, tal qual foi escrito na época. 
O Albicastrense

7 comentários:

  1. Anónimo17:32

    Andam a destruir o sub-solo arqueológico da cidade. Agora é na Rua de Santa MAria junto à murlaha . MIas valas clandestinas ao arrepio da lei. Vigilância sobre estes incultos e analfabetos da cidadania cultural.

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  2. cumprimentos mafiosos a todos os "rolheiros"....sem ofensa claro!

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  3. Anónimo11:59

    ROLHEIROS VEM DE ROLHA
    É A LEI QUE OS TEUS MANDANTES
    SEM OFENSA É OBVIO
    SIS PODEM HOUVIR

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  4. Anónimo16:21

    O culpado agora é o governo
    O culpado agora é o governo
    O culpado agora é o governo
    O culpado agora é o governo
    FALTA HOMOLOGAÇÃO DO MINISTÉRIO DA CULTURA
    Chafariz de São Marcos aguarda luz verde para obras
    A autarquia vai criar na zona um jardim. O objectivo é proteger o Chafariz, mas para que projecto avance falta luz verde do Governo
    GAZETA
    06-08-2008 | Edição: 1025


    A culap da situação é do Presidente Morão que em 10 anos nada fez.Agora vem armado em grande defensor do património com um jardim ..,Será mais um jardim de pedra como gosta?

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  5. Caro anónimo.

    Já me tinha chegado aos ouvidos uns zunzuns sobre tal projecto.
    Ouvi inclusive, que o chafariz seria deslocado para o meio do respectivo largo, para lhe dar um maior realce.
    Projecto!!!!
    Não conheço nem nunca vi….
    Seria bom, que o nosso presidente falasse mais com os albicastrenses e lhes dissesse, das suas intenções quanto a este e outros casos do nosso interesse.
    O Albicastrense

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  6. Anónimo09:29

    acertado snrºverissimo
    que ele faça maquetes dos projectos
    cidade da pedra
    não obrigado

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  7. Anónimo16:09

    O morão ana
    da a escavacar Castelo Branco e o que é triste é que está convencido que tem uma obra de futuro. Pois não tem não. As gerações do futuro já se riem com estes atentados todos.
    È uma anedota urbana do futuro.

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