quinta-feira, setembro 03, 2009

ANIVERSÁRIO SEM COMEMORAÇÕES

JOSÉ ANTÓNIO MORÃO
(1786-I864)

223 ANOS DEPOIS
A 3 de Setembro de 1786, nasceu em Castelo Branco, José António Morão, o qual se bacharelou em Matemática e Filosofia, pela Universidade de Coimbra, onde, mais tarde, veio a completar a licenciatura em Medicina no ano de 1812. Eduardo Salavisa, iniciou a sua actividade profissional em Almada, regressando a Castelo Branco no início de 1830, tendo desenvolvido uma acção decisiva na renovação e reestruturação do Hospital que estava sob administração da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Após a vitória do liberalismo, foi eleito deputado da Nação, pelo distrito de Castelo Branco em 1834 e vocal do primeiro Conselho Distrital em 1836.
Em 1848 desempenhou, interinamente, o cargo de Governador Civil do Distrito de Castelo Branco. Foi um dinâmico Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, Procurador da Junta Geral do Distrito de Castelo Branco e médico do partido municipal da mesma cidade. Morreu a 1 de Agosto de 1864. Autor e tradutor de imensas peças de teatro e de outras obras literárias, foi uma pessoa deveras preocupada com o desenvolvimento cultural e social de toda a região da Beira Baixa. Neste contexto, fundou em 1836,a “Sociedade Civilizadora” e levou ao “Publico municipal” de Castelo Branco, uma proficiente leitura e consulta dos 3200 volumes da sua biblioteca, que deixou à disposição de todos, na sua residência, situada na rua do Pina, em
Castelo Branco.

PS. A recolha dos dados históricos é de José Dias.
A compilação é de Gil Reis e foram publicados no Jornal ”A Reconquista

PS. José António Morão, foi um dos grandes albicastrenses do seu tempo e seguramente um dos mais brilhantes de sempre, porém, se olharmos á nossa volta verificamos que o seu nome apenas é recordado numa velha placa toponímica da nossa cidade.
Serão os albicastrenses ingratos para com os seus melhores filhos? Ou será que os sucessíveis responsáveis políticos da nossa cidade, estão mais interessados em ver os seus nomes afixados a torto e a direito por tudo o que é sítio, em prejuízo daqueles que efectivamente deveriam ser recordados pelas gerações futuras!
O Albicastrense

2 comentários:

  1. Pastor Lusitano23:23

    Parabéns ao senhor Morão pelo seu ducentésimo vigésimo terceiro aniversário....

    Ciclicamente aparecem pessoas que marcam uma cidade, um povo ou uma nação.Pena que neste momento o ciclo está num ponto baixo. Pode ser que dentro de 200 anos falem assim de mim...
    Não...não sou o Morão contemporâneo :)

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  2. Anónimo11:05

    porra já vão 14
    não chega
    vai rico de tempo e de reformas
    e que viva o metão
    robin dos bosques

    ResponderEliminar

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