sábado, abril 05, 2014

EUGÉNIA LIMA


UMA MULHER DA BEIRA
(1926-2014)
No dia do seu falecimento, nada melhor que relembrar aqui dois “poust” sobre ela. 
Nesta casa nasceu a 29 de Março de 1926, aquela que viria a ficar conhecida como umas das melhores acordeonistas de sempre em todo o mundo. Ao passar pela rua do Espírito Santo, (também conhecida por rua do Valente Maluco), e ao olhar para a placa que na fachada da casa, assinala esse facto, pensei para comigo próprio, em como os albicastrenses podem ser madrastas para com os seus conterrâneos mais conhecidos por esse mundo.
Noutra qualquer terra destes país, não tenho qualquer dúvida em como esta casa, estaria à muito, transformada em casa Museu Eugénia Lima.
Oitenta e um anos depois do nascimento desta grande artista, penso ter chegado o momento dos albicastrenses exigirem a si próprios e à sua autarquia, a possibilidade de tal ser possível enquanto a artista está entre nós.
Senhor presidente da câmara Municipal de Castelo Branco tenho-o por pessoa interessada, por estas causas, tal iniciativa seria acima de tudo uma justa homenagem a quem muito divulgou a nossa cidade por esse mundo fora, pois falar em Eugénia Lima é falar em Castelo Branco e na Beira Baixa. (Publicado em agosto 2006).
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"MIÚDA DE CASTELO BRANCO" 
Dando continuidade ao prometido, vou hoje apresentar outro grande albicastrense, neste caso, uma albicastrense. Não fiz até à presente data, qualquer comentário sobre as personalidades aqui apresentadas, hoje, gostaria de desejar a esta grande mulher, muitos e muitos anos de vida.
Aos quatro anos, o pai deu-lhe um pequeno acordeão, diz Eugénia Lima: “Comecei a tocar com quatro anos. O meu pai era afinador de acordeões, e como tinha muitos instrumentos desses lá em casa comecei a brincar com eles, e mais tarde a tocar, foi amor à primeira vista”. Hoje, a acordeonista é uma das melhores intérpretes mundiais. Nasceu em Castelo Branco, em Abril de 1926. Diplomada com o Curso Superior de Acordeão na categoria de Professora pelo Conservatório de Acordeão de Paris. Iniciou-se no Teatro Vaz Preto, em Castelo Branco, aos quatro anos de idade. O ciclo de actuações por toda a Beira Baixa valeu-lhe o epíteto de "Miúda de Castelo Branco" Estreou-se no Teatro Variedades na revista "Peixe Espada". Actuou em diversas casas de espectáculo em Portugal e no estrangeiro.
Fez digressões pela Europa e África, actuou na Televisão portuguesa e em diversas televisões estrangeiras. Escreve melodias para vários artistas consagrados. Tem numerosos discos gravados. Foi fundadora da "Orquestra Típica Albicastrense".
O seu nome figura no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis de Américo Lopes de Oliveira e Mário Gonçalves Viana. É Cooperadora da SPA desde Maio de 1977. (Publicado em agosto de 2007).
O Albicastrense

3 comentários:

  1. Como os valores da nossa terra são esquecidos ! Nestas ocasiões os comentaristas deste blogue alheiam-se dos albicastrenses notáveis que divulgaram a cidade.
    JJB

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  2. Caro JJB
    Não podia estar mais de acordo.
    Será que estamos perante uma sociedade, onde o valor vigente é o;"não quero saber e o não me diz nada?"
    Um grande abraço.

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  3. Maria Helena Fernandes09:32

    Infelizmente há muitos casos semelhantes. A título de celebrar o "desaparecimento " de Guilhermina Suggia, visitei a casa onde morreu na rua da Alegria 665 no Porto, onde existe agora uma Escola de formação de cabeleireiros. Também na rua da Misericordia em Matosinhos a sua primeira casa, conhecida pela "Casa dos Leões" foi destruída e aí existe um condomínio fechado. Triste, mesmo!

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