Andando
eu a postar neste blogue o trabalho de Manuel da Silva Castelo Branco sobre a
Toponímia Albicastrense do Século XVI, e tendo eu conhecimento do estado
lastimoso em que se encontram muitas das placas toponímicas colocadas nos
últimos anos nas ruas dos bairros da terra albicastrense, não posso deixar de
aqui aflorar um assunto que já aqui abordei variadas vezes, mas que
infelizmente nada foi feito.
A contenda
que gostaria de colocar aos responsáveis da autarquia albicastrense sobre as deploráveis
placas toponímicas, são as seguintes:
- Admitindo que na época pouco ou quase nada se sabia da
resistência destas placas de plástico.
- Admitindo que são com certeza muito mais baratas que as
placas de granito que podemos ver na cidade.
- Admitindo que é necessário poupar e que o dinheiro não
dá para tudo.
Independentemente
de ter admitido tudo o que admiti anteriormente, não posso deixar de me questionar,
sobre algo que não me larga a cabecinha.
- Será que
aqueles a quem solicitaram os nomes para colocar nas respetivas placas de
plástico, não são tão merecedores como aqueles que podemos ver nas placas de
granito na cidade?
Como
não acredito em tal hipótese, pois os ilustres homenageados serão com certeza
todos de primeira e não uns de primeira e outros de segunda, só posso concluir
que os responsáveis pela escolha das placas fizeram um desastroso negócio com
estas placas e que mais uma vez, o velho proverbio tem razão de ser: “O que é barato
sai caro, e o que é bom custa dinheiro”.
Perante
tal constatação, só posso mesmo pedir a quem de direito, que é hora de dar a
mão á palmatória e mandar estas miseráveis placas de plástico para o lixo,
resolvendo de uma vez por todas, o triste caso das placas toponímicas de
plástico rasca.
O Albicastrense
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