sábado, setembro 16, 2023

PRAÇA CAMÕES UM LOCAL ENCANTADO

 PALÁCIO DOS CUNHAS
 PALÁCIO DOS  MOTAS
 ARQUIVO DISTRITAL DE CASTELO BRANCO

Quando passamos pela Praça Camões, não podemos deixar de admirar uma zona da nossa zona histórica que nos encanta e nos deixa de boca aberta, perante tanta história. 

Entre o vasto conteúdo histórico existente na Praça, destaca-se o Palácio dos Cunhas, palácio que depois virou dos Motas e recentemente Arquivo Distrital de Castelo Branco. Curiosamente o palácio dos Cunhas na Praça Velha, hoje Camões, só viria a ser acabado após a sua morte e quem iniciou a sua construção.
 
RAFAEL JOSÉ DA CUNHA
(1791 - 1868)
QUEM FOI ESTE ALBICASTRENSE?
 
Natural de Castelo Branco e batizado na Covilhã, oriundo de uma família albicastrense, agricultores de eleição com estreitas ligações á Casa Real, muito novo percorre a Europa em plena Revolução Industrial, inteirando-se das novas inovações no mundo agrícola e se apercebeu que só no Ribatejo as poderia pôr em prática; com familiares influentes em Tomar e Torres Novas decide fixar-se na Golegã em 1817.
Numa época em que a Família Real Portuguesa se encontrava no Brasil, devido às invasões napoleónicas e com Esta grande parte dos Nobreza proprietária de terras no Ribatejo, começa inicialmente por arrendar e depois adquirir grande número de propriedades nos Concelhos da Golegã, Santarém, Rio Maior e Chamusca.
Em 1831 compra ao 8º Conde da Ribeira Grande) a Quinta do Almonda, esta grande propriedade passa a ser o centro da sua enorme casa agrícola, composta por várias propriedades; Quinta do Almonda (mais tarde denominada Quinta da Broa, Quinta dos Álamos, Quinta da Gâmeira, Quinta do Castilho em Vale de Figueira entre outras compradas ao Duque de Loulé e Conde de Linhares. Rafael José da Cunha, foi padrinho de batismo de Rafael Bordalo Pinheiro, conhecido jornalista e caricaturista, autor de vários periódicos satíricos.
Faleceu na Quinta da Brôa na Azinhaga a 27 de Abril de 1868 e foi sepultado na capela do palácio que mandou construir nesta propriedade, terminado em 1862.
Recolha de dados: Wikipédia  
O ALBICASTRENSE

Sem comentários:

Enviar um comentário

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VIII)

  MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS   " OUTRAS CAPELAS TAMBÉM JÁ DESAPARECIDAS"   CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO   Encontrava-se na parte ...