terça-feira, setembro 13, 2005

ASSEMBLEIA DE CASTELO BRANCO

COLECTIVIDADES
de
CASTELO BRANCO
Assembleia de Castelo Branco
1849 - 2005
(Foto - Casa onde durante 156 anos existiu a sede da Associação).

Castelo Branco tem hoje um vasto leque de colectividades populares, que nos últimos anos muito tem contribuído para o desenvolvimento cultural, recreativo e desportivo da nossa cidade.
Porém nem de todas as associações da cidade nos últimos tempos tem desenvolvido um trabalho meritório, vem isto a propósito de uma pequena associação, que tem por nome Assembleia de Castelo Branco.

Fundada em 1849 terá hoje a bonita idade de 156 anos (se ainda existir), e será a segunda colectividade mais antiga do país, fiz parte dos corpos gerentes no ano de 1987 na qualidade de tesoureiro e fui seu sócio até 1988/89 altura em que deixaram de cobrar quotas.
Gostaria de aqui colocar alumas questoes.
Quem esta actualmente á frente da Associação?

Sei que o prédio onde funcionava a sede da associação está em ruínas.
Qual a razão da não abertura da sede noutro lugar, até se resolver o problema com a atual sede?
Alguma vez se falou com os sócios para discutir o assunto?
Como foi possível deixar que a sede se degradasse com todos os seus haveres lá dentro? Os seus registos de identidade, estão a salvo ?

AQUI FAÇO UM APELO
Vamos recuperar a aAssembleia de Castelo Branco
Contactos – Veríssimo Bispo 272083838, antbispo@gmail.com
O ALBICASTRENSE

2 comentários:

  1. Anónimo16:19

    Complicado? Pq e por quem Idanhense? Amnésicos da cultura de Castelo Branco?Já chega.

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  2. Anónimo14:38

    Neste caso, como em tantos outros, a ‘culpa’ vai morrer solteira. È claro que a posição mais simples da questão será apontar culpados quando, em abono da verdade, os verdadeiros ‘culpados’ são todos os habitantes de Castelo Branco. Daí que, cada interrogação d'O Albicastrense implique um leque de respostas específicas muito alargado. Vamos por partes. Sem dúvida que, durante a sua vida, a Assembleia desempenhou um relevante papel na Cultura local.Hoje a associação já não existe socialmente. Até a sede é um autentico cadáver arquitectónico. Conheço muito mal a história dessa associação albicastrense. Da sua imagem oitocentista ,os jornais locais da segunda metade do século XIX faziam eco dos seus magníficos bailes burgueses... Retive, também, que essa associação foi dos raros espaços de liberdade regional durante a longa noite salazarista. Na década de sessenta era aí onde convergiram novas ideias e ideais, políticos e estéticos. Por exemplo,teve lugar nessas paredes uma das primeiras exposições de arte contemporânea realizadas na cidade. Desses tempos plásticvos um nome se salientou Ambrósio Ferreira que O Albicastrense creio que conhecerá. Nas suas salas desenrolavam-se conferencias e ciclos poéticos, discutia-se o sistema dominante, em assumida e perigosa ruptura com o ‘status quo’. A Assembleia foi uma importante e original ilha de resistência, talvez o ponto urbano mais vigiado pela Pide. Com o 25 de Abril essa atitude de ‘contra cultura’ terá sido desvirtuado. O espaço era directamente conotada com a geografia albicastrense sob o 'controlo' de determinada força política. E vieram outros tempos... e fruições contemporâneas.A decadência instalou-se nas paredes e , principalmente, nos homens e nas mulheres. Os nossos individualismos onde as palavras associativismo, partilha de sentires, trabalho para o colectivo (exceptuando o futebolês...) deixaram de ter lugar no quotidiano. E a casa lá ficou, emparedada... Até o Polis lhe passou ao lado! A propósito quem é actualmente o seu proprietário? Enfim: matérias a estudar , a investigar e principalmente a reflectir. Mas vale sempre a pena tentar revitalizar e reconstruir memórias positivas da nossa identidade colectiva.

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