Cinquenta e dois anos depois descobri esta rubrica, após uma pesquisa pelo referido jornal.
Antes de mais gostaria de dizer que os meus conhecimentos sobre os nossos monumentos são muito diminutos, não podendo por isso mesmo avaliar o rigor científico e histórico, desta rubrica.
No entanto após uma leitura de leigo, gostei do que li, e resolvi colocar neste blog esta rubrica. Assim teremos a partir de hoje, (um por semana), um pequeno texto sobre castelo Branco ou sobre um dos nossos monumentos, que por vezes terá continuidade no texto seguinte.
Tentei saber na biblioteca de Castelo Branco, quem foi M. Tavares da Costa, porém o seu nome não consta nos arquivos da nossa Biblioteca, nem como autor de publicações sobre Castelo Branco, nem como autor de quaisquer outros livros.
Faço aqui um apelo: Sabe quem foi M. Tavares da Costa? Escreva na secção de comentários qualquer informação que tenha sobre ele, pois gostaria de ter dados sobre ele.
O porquê desta rubrica pode definir-se em dois pontos:
Primeiro:
Dar a conhecer aos albicastrenses, (e não só), a história dos nossos monumentos. Todos sabemos onde fica a Igreja da Sé, porém se perguntarmos algum albicastrense, em que ano começou a ser construída, ou qual a personalidade que esteve ligada á sua construção, ficaremos seguramente sem resposta.
Segundo: Dar igualmente a conhecer homens e mulheres, que de uma ou outra maneira, muito fizeram por Castelo Branco.
Dar a conhecer aos albicastrenses, (e não só), a história dos nossos monumentos. Todos sabemos onde fica a Igreja da Sé, porém se perguntarmos algum albicastrense, em que ano começou a ser construída, ou qual a personalidade que esteve ligada á sua construção, ficaremos seguramente sem resposta.
Segundo: Dar igualmente a conhecer homens e mulheres, que de uma ou outra maneira, muito fizeram por Castelo Branco.
Entre as relíquias do velho património artístico português predominam na Beira Baixa, os castelos medievais, atalaias de vigilantes alcandoradas nas eminências da acidentada região fronteiriça.
No outeiro que domina a cidade de Castelo Branco, que se estende pela colina do lado do nascente, existe o antigo Castelo dos templários, cuja construção foi iniciada no primeiro quartel do século XIII.
É quase absolutamente desconhecida a história desta região nas épocas anteriores à sua conquista aos mouros, no século XII, por D. Afonso Henriques, que a doou aos Templários para que estes cavaleiros a defendessem das investidas dos infiéis.
ais remota a fundação do povoado ao qual os templários deram o nome de Castelo Branco. Por vários achados arqueológicos, tais como fragmentos de telhas romanas e utensílios de uso domestico, sabe-se ter existido em Mércoles, nos subúrbios da cidade actual, uma vila rústica romana e, por varias inscrições encontradas nos restos das antigas muralhas, pode inferir-se a existência de uma vila urbana onde talvez tivesse tido a sua residência o dominus ou senhor do núcleo de povoamento.No período da monarquia visigótica, a Egitânia foi centro de cultura de relativa importância, tendo uma sede episcopal em Idanha-a-Velha.
O domínio dos muçulmanos, destruindo a tradição dos municípios, não consegui apagar inteiramente os vestígios da antiga soberania romana, tendo mantido a designação de vilas alguns núcleos populacionais da velha Egitânia, entre os quais o de Vila Franca de Mancarche, situada no local da actual cidade de Castelo Branco.
(Continua – 1/103)
Autor. M. Tavares dos Santos


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