sexta-feira, dezembro 26, 2014

BISPADO DE CASTELO BRANCO (II)

LEMBRANÇAS 
“Para a história do Bispado de Castelo Branco”
 
 (Continuação)
Sem dilação, outorgada o mesmo diploma pombalino “todos os privilegios e liberdades de que devem gozar e gozam as outras cidades destes Reinos, concorrendo com ellas em todos os actos públicos, e uzando os cidsdaons da mesma cidade todas a distincçoes e preeminencias de que uzão os das outras sem diferença alguma”.
Pela carta régia da Chancelaria-Mor do Reino, de 15.IV do mesmo ano, com duplicado para a Torre do Tombo e cópias para a Câmara Municipal e a Correição de Castelo Branco, entra definitivamente em vigor o diploma de cidadania. Pouco tempo depois, o breve apostólico de Clemente XIV promove à dignidade se Sé catedral a igreja paroquial, e estabelece o bispado, 19.VI do mesmo ano. A diocese fica sufragânea do patriarcado, e o Pontífice confirma a nomeação do primeiro bispo, D. Frei José de Jesus Maria Caetano, provincial  dos dominicanos e mestres dos filhos do Marquês de Pombal, enquanto exorta o cabido, clero e fieis a obedecer ao seu prelado.
Logo, no breve do dia imediato lhe autoriza a sagração anta três ou mais bispos de sua escolha. Foi efectivamente sagrado a 7-XI-1771, e tomou posse a 21-XII, por procuração ao padre-mestre dos dominicanos e provisor do novo bispado, Dr. Manuel Batista Dourado, natural se Portalegre.
A D. Frei José não lhe correu pressa vir ocupar a sede episcopal. Deixou estralejar os morteiros da calorosa e triunfal recepção aos ouvidos do provisor, já não era novo, a dispunha da felicidade de um feitio repousado e folgazão. Profìrio da Silva esclarece: “vulgarmente era conhecido pelo bispo-trasgo, por ser dotado dum génio e maneiras joviais, de quem por isso se contam varias anedotas de gracejos
(Continua)
O Albicastrense

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