sábado, outubro 20, 2018

TOPONÍMIA ALBICASTRENSE

                                      RUAS DA TERRA ALBICASTRENSE
(Continuação)
Em 1868 deliberou a Câmara homenagear o governador civil Guilhermino Augusto de Barros, que tinha sido o fundador do Asilo de Infância Desvalida, dando e seu nome “a rua que da porta de S. Tiago situada no castelo conduz à escola nova, feita com o auxilio do legado do Conde de Ferreira".
Mais vinte anos se passaram sem que das atas das sessões da Câmara constasse mais qualquer novidade de releve quanto à toponímia urbana, o que reflecte bem o abrandamento que se verificou nesse período na expansão da cidade.
Uma única excepção em 1880, não para denominar qualquer novo arruamento mas apenas para Câmara se associar às comemorações do tricentenário de Luís de Camões, dando o seu nome à Praça. Essa decisão foi tomada para satisfazer pedido da Comissão Executiva de tais comemorações em Castelo Branco. Esta denominação ainda se mantém, mas o local continua a ser conhecido por Praça Velha.
Somente em 1881 volta a aparecer uma deliberação sobre este sector da vida citadina e não quanto à denominação de qualquer nova rua, mas apenas para se substituírem alguns letreiros. A acta da sessão em que tal deliberação foi tomada, regista.
Havendo equívoco na designação do nome d’algumas ruas d’esta cidade quando se lhes puseram os dísticos, deliberou a Camara que se fizessem as seguintes modificações nos letreiros em harmonia com o nome que as ruas tinham.
O letreiro da rua que se encontra com a designação de = paliteiros emendou-se para Pelliteiros = A rua que se lhe segue com o nome de = postigo = designar-se por = Postiguinho de Valladares = A rua de Santa Maria à Deveza, e que se acha designada com o nome de Postiguinho = emendar-se para Postigo = Deliberou mais a Camara que a parte habitada da estrada que conduz do Espirito Santo a Abrantes se lhe substituísse o letreiro de = Travessa do Espírito Santo = pelo de = Rua da Granja”.
(Continua). 
Texto retirado do livro, "Castelo Branco, Um Século
  na Vida da Cidade", da autoria de, Manuel A. de Morais Martins 
O Albicastrense

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