terça-feira, abril 14, 2009

Poetas de Castelo Branco



António Forte Salvado

ODES

NOVA OBRA DE ANTÒNIO SALVADO

A Câmara Municipal de Castelo Branco e a editorial Caixotim vão, no dia 17, Sexta–Feira, pelas 21h 30m, na Biblioteca Municipal, apresentar o novo livro de António Salvado. Paulo Samuel, ensaísta e Director da Fundação Eugénio de Andrade, Pérez Alencar, poeta e professor na Universidade de Salamanca e a Professora Maria de Lurdes Barata procederão à apresentação do livro “Odes” do poeta albicastrense. Enquadrado na série “da palavra o fruto” da Caixotim, apresentam-se também no livro, pinturas do grande artista plástico Costa Camelo.
António Forte Salvado nasceu em Castelo Branco em 1936. Licenciado em Letras dividiu a sua vida profissional entre o ensino e a museologia. Foi Director-Conservador do Museu Francisco Tavares Proença Jr. (Castelo Branco). É membro da Cátedra de Poética Fray Luís de Léon da Universidade de Salamanca). Foi um dos fundadores das Folhas de Poesia (Lisboa, 1957-59) e é elemento do Conselho Consultivo do “Gazeta do Interior” desde a sua fundação. Obteve várias distinções, em Portugal e no estrangeiro. Autor de mais de meia centena de títulos de poesia, tem ainda dispersa e vasta colaboração em antologias, revistas literárias e suplementos de jornais. As suas obras têm sido traduzidas para castelhano, francês, italiano e inglês. António Salvado é um dos nomes referenciais da poesia portuguesa contemporânea.
De “A Flor e a Noite” de 1955 a “Essa Estória” de 2008 o poeta desenvolveu, em mais de meio século, uma apurada e constante oficina poética. Como diz, no prólogo, Paulo Samuel: «A poética de António Salvado — no fremir de quem possa ou queira atender aos sinais da alquimia dos sentidos — filigrana uma geografia sentimental que por um triz não plasma versos símiles de indícios de oiro, esmaltando como o moderno e luso aedo de Orpheu, na epiderme táctil do verso, o ígneo estigma do divino. « E acrescenta «É do saber dos poetas que o ser humano adensa as teias que o destino tece.. Volvê-las em fio de Ariadne é o propósito da filosofia e da arte poética.» Tudo o que faz António Salvado.
O Albicastrense

7 comentários:

  1. João de Sousa Teixeira15:28

    Vivia ainda em Castelo Branco e António Salvado fez-me chegar (através do Pedro) algumas das suas últimas obras, acompanhadas de uma pequena carta que dizia:
    "tão perto e tão distantes", metáfora de nos encontrarmos na mesma terra e sem tempo para conversarmos um pouco.
    Hoje realmente distantes, agradeço-te que dês o meu abraço ao poeta António Salvado, que muito estimo.
    Um abraço também para ti, Veríssimo.
    João de Sousa Teixeira

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  2. Anónimo08:37

    A Câmara- que o organiza- não divulgou o evento junto da comunicação social local e nacional porquê?

    Não há um Gabinete de Comunicação na Autarquia albicastrense?

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  3. Caro anónimo.

    Boa pergunta a sua... a reposta fica para quem souber responder.

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  4. Anónimo20:19

    Uma “nota” preliminar:
    .
    Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, coisa reconquistada. Cfr, Dicionário da Língua Portuguesa 7ªed. Porto Editora
    .
    Reconquista s.f. (de “substantivo feminino”) - acto ou efeito de reconquistar, aquilo que se reconquistou. Cfr. Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, vol.5
    .
    É claro que os Dicionários não mencionam a “publicação” que nasce todas as quintas-feiras em Castelo Branco. Publicação essa que me lembro de "ter visto" nascer pela primeira vez…
    .
    Quando V.Exª se refere a “o (jornal) Reconquista” escreve correctamente:
    quando eu escrevo “a (publicação) Reconquista” escrevo correctamente, também…
    .

    Meu caro conterrâneo
    José Furtado

    Ao contrário daquilo que VªExª escreve, numa crítica a um trabalho que publiquei em 16 de Abril, eu não actuei incorrectamente quando escrevi “A Reconquista” quando me referia à publicação semanal da nossa cidade, que já leio vai para 64 anos… “coisa” que provavelmente, não acontecerá com V.Exª …

    Tanto quanto sei, esta é a maneira de “toda a gente” se referir ao jornal da nossa terra quando dele se fala…
    “Já leste hoje a Reconquista?”…, “Já viste aquele artigo na Reconquista?”…, “Há quantos anos assinas a Reconquista?”… “Já viste o disparate que vem hoje na Reconquista?”…
    Estas frases são comuns entre todos os albicastrenses que, tendo saído da nossa cidade-berço, labutam por esse país fora sempre sedentos de notícias do burgo e de ler na Reconquista os melhoramentos que uma boa gestão municipal tem levado a efeito. E outras coisas mais…
    .
    Quanto ao resto da sua resposta pouco tenho a acrescentar… É um direito que compete a si como jornalista: informar ou não informar os seus leitores…
    .
    Quando me diz: “ Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...”

    E não foi o “silêncio” da Reconquista, na noite de ontem, que poderia levar a uma crítica minha feita dois dias antes!...
    O que eu quis dizer é que, para interesse dos vossos leitores, estes eventos culturais deveriam ser anunciados antes de terem acontecido!... Penso que não custa nada andar-se bem informado.

    Vejo pelo que me diz, que não entendeu nada daquilo que estava implícito na minha crítica… Na verdade, vem confessar-me que a Reconquista não esteve presente, ontem à noite, numa sessão cultural importante para a história da nossa cidade.
    Apesar de considerar que se trata de uma falta grave na informação devida aos seus leitores, na verdade não tenho que a criticar… Há sempre outras fontes!
    O que eu queria dizer é que o jornal que assino nada dizia sobre um acontecimento que se sabia ir acontecer no dia seguinte!
    .
    A Reconquista, como provavelmente tantos outros jornais da província, funciona, com também provavelmente deve saber, como um “forte cordão umbilical” em relação a todos nós que por aí nascemos.
    Penso que seria bom para todos que não esquecêssemos esse pequeno pormenor.
    Apesar do trabalho imenso que, acredito, todos aí possam ter.

    Sans rancune...

    Com os melhores cumprimentos
    jjmatos

    PS – Devo dizer-lhe que não entendo a defesa que faz dos seus colegas. Não os “molestei” como o não molestei a si!... Apenas fiz uma crítica que considero justa e pertinente! (e sem entrar pelos caminhos ínvios das “lições” de língua pátria…)
    jj
    .
    Segue a transcrição do texto que o jornalista José Furtado:
    "Suponho que nem só o Reconquista (e não A Reconquista como erradamente se diz) tenha estado ausente. A sexta-feira foi um dia particularmente complicado a nível de agenda, com muitos trabalhos marcados para o período do fim da tarde e da noite. Alguns sobrepostos, como prova a nossa ausência. Para quem está de fora pode ser estranho a ausência do Reconquista. Compreendo. Mas para mim não é estranho ter de jantar perto da meia-noite como ontem aconteceu devido a trabalhos que estavam marcados para a mesma hora da apresentação. Acontece muitas vezes...Em relação à comparação com o futebol é pura demagogia. Basta ser leitor do jornal para perceber isso. O desporto tem o seu lugar como tem a cultura. Não lamento a profissão que escolhi, mas também não posso ficar calado perante críticas injustas a quem tem de abdicar do descanso e da família para que outros possam ler o jornal às quintas-feiras. E penso que falo em nome dos meus colegas de outros órgãos de comunicação social.
    Com os melhores cumprimentos
    José Furtado
    Reconquista"

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  5. Anónimo20:22

    Quem é este José Furtado que. pelo lido, não deve muito à intelegêcia. Meus Deus que gente é esta? O jorna da nossa terra está dominado por gente deste calibres?
    Afinal não foi a Câmara que não informou?

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  6. Anónimo21:31

    O Furtado é licenciado?

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  7. Viriato23:54

    Que grande confusão!
    Tanta prosa para nada dizer.
    Os antigos diriam:Tanta parra para tão pouca uva...
    Estamos entregues à bicharada.
    Percebe-se melhor porque é que o jornal "Reconquista" anda como anda. Sempre ao serviço do poder, como outrora. Democracia? Pluralismo? Onde está?
    Começo a compreender melhor alguma da indignação.
    Mais atento, verifiquei que há qualquer coisa no jornal que não é correcto. Viriato

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