segunda-feira, abril 02, 2012

DO POETA PARA UM HOMEM BOM


Para um grande albicastrense que neste momento atravessa problemas de saúde, aqui fica este seu belo poema para lhe dar força, força para que ele possa continuar a presentear-nos com a sua presença física, por muitos mais anos.

Registe ao que lhe chega
inesperadamente,
como um trovão que rasga a noite além,
como um compasso dissonante rude,
resiste embora saiba
que à sua frente não há ponte firme
que possa atravessar.
Sendo grande o receio,
resiste, ainda que lhe gele o coração,
a gestos a palavras,
a actos consumados,
apesar de na face
as rugas penetrarem mais profundamente.
António Salvado
O Albicastrense

1 comentário:

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12 "ÙLTIMA")

Última publicação do excelente trabalho que António Roxo publicou em antigos jornais da terra albicastrense.   “O Espaço da vida polític...