“A DIVIDA”
No quintal marrecal instalou-se a confusão, marrecos espertos sobre a dívida da
tasca, (perdão!
Do quintal...), assinaram um papelucho onde afirmam que é necessário
renegociar a malvada, contudo, o marreco primeiro veio a público escarrapachar
que os calotes assumidos devem ser respeitados e pagos de acordo com o
negociado.
O Zé Alfarrabista, ilustre intelectual na área dos livros de quadradinhos, com currículo que vai desde a velha quarta classe ao curso superior usurpado na universidade velhinha, afirmou na tasca do Zé Ladainhas, que estamos mais uma vez perante uma grande cagada. Afirmando de imediato, que nem os espertos sobre a dívida estão certos, nem o marmanjo do primeiro sabe o que diz, pois ele é que sabe como se deve pagar a "cabrona" da malvada.
O Zé Alfarrabista, ilustre intelectual na área dos livros de quadradinhos, com currículo que vai desde a velha quarta classe ao curso superior usurpado na universidade velhinha, afirmou na tasca do Zé Ladainhas, que estamos mais uma vez perante uma grande cagada. Afirmando de imediato, que nem os espertos sobre a dívida estão certos, nem o marmanjo do primeiro sabe o que diz, pois ele é que sabe como se deve pagar a "cabrona" da malvada.
Perante o espanto da
clientela da copofonia, avançou com a
milagrosa solução para combater a dita cuja:
“Pagamos a desgraçada em quatro suaves prestações, prestações a pagar durante cem anos: nos primeiros 25 anos não pagávamos nada,
nos segundos 25 anos só pagão os ricos, nos terceiros 25 anos ficávamos
isentos, na última, pagam todos aqueles que
esticaram as botas nos 75 anos anteriores".
Perante tão tentadora e extraordinária proposta, o marreco "Manel" dos Poemas (ilustre poeta do quintal marrécal), propôs desde logo a criação de uma comissão de apoio a esta ideia. O Tonho dos Pregões, marreco especialista na área da pesquisa do "diz que não disse", prontificou-se de imediato a integrar esta comissão e propôs a criação de uma segunda comissão, para apoiar a primeira.
Zé Ladainhas,
proprietário da tasca e grande industrial na área da copofonia, perante o entusiasmo dos clientes da tasca, (não paravam de
esvaziar copos) assumiu de imediato o compromisso de criar uma
terceira comissão.
Comissão composta
por entendidos na área do "manda abaixo que está cheio", que teria como prioridade não deixar
cair em mãos rotas, as deliberações aprovadas por unanimidade e aplausos.
Maria da Luz,
cliente da tasca nos tempos mais escuros da sua vida, (quase todos! infelizmente...) não quis ficar de
fora e propôs que se comemorasse de imediato as resoluções aprovadas com um
copo de meio quartilho da melhor pinga do Zé Ladainhas, proposta aprovada com
ovação e aplausos.
Ps. Convidam-se todos os marrecos do quintal, a integrar estas comissões,
podem fazê-lo na referida tasca.
MORADA
Tasca do Zé
Ladainhas
Rua da Comédia, s/n
Lugar dos Calotes
O
Albicastrense
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