sábado, dezembro 12, 2020

OBRAS NA NOSSA ZONA HISTÓRICA

UMA VELHA CASA NA RUA MOUZINHO MAGRO

A casa que pode ser vista nesta publicação tem residência na rua Mouzinho Magro (zona histórica), a mesma começou a ser recuperada pela nossa autarquia no início de 2020, de um momento para o outro, as obras pararam e tudo ficou parado paradinho por ali. 
Disse-me alguém que por ali estava quando captei esta imagens, que teriam aparecido vestígios  arqueológicos no local. O aparecimento de vestígios arqueológicos na nossa zona histórica não tem de extraordinário, pois, trata-se de uma zona com mais de 800 anos. O que vem a seguir, é que me deixa com os poucos cabelos que ainda tenho em haste.
 
Ou seja, aparecem vestígios arqueológicos, param-se as obras e nada é dito sobre o porquê da paragem das obras!
 
Até parece que estamos perante a descoberta de um terrível crime, acontecimento que é necessário encobrir não vão alguns infames invadir o local e destruir as provas.
Palavra que não entendo este tipo de comportamento, pois, a ser verdade que ali foram descobertos vestígios arqueológicos, o primeiro passo (em meu entender), seria chamar a comunicação social e anunciar o achado e de seguida, explicar os passos seguintes a tomar em defesa da descoberta.
Manter tudo isto em sigilo, é criar o clima de que ali se encontrou algo que não pode ser divulgado e que é segredo de estado.
Senhores autarcas da minha terra, vamos lá esclarecer a razão da paragem das obras desta velha casa, quem paga tudo isto somos nós, por isso, temos o direito de ser informados.

           O ALBICASTRENSE

13 comentários:


  1. Pedro Miguel Salvado
    Se essa informação for verdadeira é mais um crime de lesa património mais um a que a triste zona histórica albicastrense tem estado sujeita.
    Aguardemos.
    (Comentarista feito no facebook).

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  2. Luis Vicente Barroso
    Silêncio comprometedor....
    (Comentário feito no facebook).

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  3. João Miguel Oliveira
    Era capaz de ser melhor, primeiro, confirmar informações... não ir por rumores ou diz que disse...
    (Comentário feito no facebook).

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    1. Confirmar como se ninguém diz nada sobre a paragem das obras!
      Aliás, posso dizer-lhe que no local não se fala de outra coisa.
      Claro que é muito mais fácil ficar de bico calado e não dizer nada, mas cada um é como é.
      Abraço

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  4. Ana Gamas
    As obras a que se referem são da casa que faz esquina com a rua Mouzinho Magro e a Travessa da Ferradura ou a que tem frente na Travessa da Ferradura números 5,7,9 e 11, com as traseiras (quintal) para a rua Tenente Valadim? É que são casas diferentes. Esta última era a casa dos meus avós que nós herdeiros vendemos a um particular e não à câmara... Na publicação não se percebe muito bem uma vez que falam de uma casa da rua mouzinho magro mas depois mostram as fotos do interior e quintal da casa da Travessa da Ferradura e rua Tenente Valadim.! De qualquer forma também tenho curiosidade para saber o que irão fazer no caso dos rumores serem verdadeiros.
    (Comentário feito no facebook).

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    1. Amiga Ana.
      Em primeiro lugar, muito bem-haja pelo seu esclarecimento.
      Quando por ali passei, foi-me dito que as obras da casa que tem traseira para a Tenente Valadim (da responsabilidade da nossa autarquia), estavam paradas por causa do tal achado de que falei. Infelizmente a imagem da casa aqui publicada está incompleta, pois ela devia mostrar melhor a casa em questão.
      Amiga Ana, permita-me uma pergunta pois fiquei com algumas dúvidas.
      A casa dos seu avós é que dá para a Travessa da Ferradura e também para a Mouzinho Magro? Se assim for, talvez possa esclarecer-me. Consta que quem a comprou teria um projeto de recuperação que foi chumbado pela nossa autarquia. Sabe algo sobre este assunto.
      Mais uma vez o meu bem-haja pelo seu esclarecimento.
      Abraço

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    2. João Miguel Oliveira
      Ana Gamas , a um particular! Até aqui a única correcta informação.
      (Comentário feito no facebook).

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    3. Errado meu amigo, pois não estamos a falar da mesma casa.

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    4. João Miguel Oliveira
      António Veríssimo Bispo , mas as fotos que colocou da vista da T.Valadim. São de uma habitação de um particular.
      (Comentário feito no facebook).

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  5. Francisco Jorge de Pinho
    Pelas fotos e salvo erro parece ser um troço da muralha.
    (Comentário feito no facebook).

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    1. Jorge.
      Quando captei estas imagens, confesso que também eu fiquei com esses ideia. Mas, nada mais que isso.
      Abraço

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    2. Ana Gamas
      Caro amigo António Veríssimo Bispo percebeu mal o que eu escrevi. A casa dos meus avós não é a que faz esquina mas sim a que tem frente para a Travessa da Ferradura e traseira para a rua Tenente Valadim que se vê nas fotos. Esta casa era do meu avô (Capitão Rafael Gamas) e vendemos há 3 anos a um médico da nossa cidade que, segundo ouvi dizer na altura seria para os filhos abrirem um hostel (se venderam entretanto à autarquia desconheço). A casa tem mais de 300 anos pelo que uma das paredes do quintal poderá efetivamente pertencer à antiga Muralha ou até a pia do alambique toda em pedra...não sei sou leiga na matéria....Estou curiosíssima para saber o que se passou de facto para o embargo da obra! Quanto à casa que faz esquina com a rua Mouzinho Magro e a Travessa da Ferradura, é uma casa que não tem quintal, e era dos herdeiros do Sr. Pereira (sogro do dono da antiga loja "Leão das Loiças"). Desconheço a quem foi vendida... Lamento mas é tudo o que sei. Cumprimentos.
      (Comentário feito no facebook).

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    3. Amiga Ana.
      Eu quis ter a certeza de que estávamos a falar da mesma casa. Foi-me dito que é a nossa autarquia que está a recuperar a casa, todavia, neste momento isso é o menos importante, pois o que verdadeiramente interessa, é saber se as obras foram ou não embargas derivado ao apreciamento de vestígios arqueológicos ou restos de muralhas. As incertezas mantêm-se, independentemente dos autores da obra. Em meu entender (se for for verdadeiro o que dizem), os albicastrenses têm o direito de saber o que se passa neste assunto. Amiga Ana, mais uma vez o meu bem-haja pela sua disponibilidade em dar-me estas informações.
      Abraço

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