OS PASSEIOS
DO
MEU BAIRRO
As
imagens aqui postadas valem mais que mil palavras, por isso, vou
limitar-me a convidar o ilustre presidente da autarquia da terra
albicastrense, para vir passear nos passeios do meu bairro.
Como
para chegar à nascente é necessário remar contra a corrente, posso
igualmente pedir a algum peixinho que navegue por este blog, (ou
pelo meu Facebook local onde este “post” também vai navegar),
para propagar a tragédia dos passeios do meu bairro, aos novos
responsáveis da autarquia albicastrense.
Pode
ser que assim os passeios (e não só), possam finalmente ter alguém
que se preocupe com o desprezado bairro do Valongo.
Nos
passeios do meu bairro,
ninguém
passeia por eles,
são
tristes, pavorosos e medonhos,
o
desamparo tomou conta deles.
Os
passeios do meu bairro,
parecem
saídos de um western,
só
falta ver John Wayne,
para
parecer o faroeste.
Nos
passeios do meu bairro,
o
desamor mora neles,
os
moradores não os namoram,
e
a autarquia não quer saber deles.
Os
passeios do meu bairro,
deitam
lágrimas de tristeza,
por
não terem quem lhes dê,
um
pouquinho de beleza.
Nos
passeios do meu bairro,
ninguém
passeia por eles.
são
tristes, pavorosos e medonhos,
o
desamparo tomou conta deles.
A/Veríssimo-2014
O Albicastrense
É um cenário triste. Mas antes de requalificar o Valongo, é preciso requalificar toda a zona histórica.
ResponderEliminarHá muito trabalho a ser feito nesta cidade, infelizmente.
Caro anónimo.
ResponderEliminarNo bairro do Valongo moram alguns milhares de pessoas. Será que elas terão que esperar até que toda a zona histórica esteja requalificada, para terem um bairro igual aos outros da cidade? Bom, se assim for, nessa altura já todos os atuais moradores estarão na quinta das tabuletas.
Abraço
São situações diferentes, na zona histórica também vivem muitas pessoas e há potencial para viverem muitas mais. E a qualidade de vida no Valongo, apesar de tudo, é superior à da zona histórica, de um lado temos um bairro predominantemente de vivendas e do outro uma zona de casas devolutas na sua maioria.
ResponderEliminarMas nem é por aí, o principal motivo da minha afirmação deve-se ao facto da zona histórica dever ser uma área de todos os albicastrenses, e não apenas dos que lá vivem. É uma área que deveria servir toda a cidade, com esplanadas, espaços verdes, ruas cuidadas, comércio local e já para não falar do potencial turístico. Infelizmente nada disto acontece actualmente e até há áreas recém recuperadas que não são abertas ao público para não voltarem à estaca zero, o Domus Municipalis (antiga biblioteca) é recuperado constantemente e está sempre em mau estado, etc...
Mas nada disto desculpa a situação do bairro do Valongo que merece também ser alertada e deveria, sem dúvida, ser intervencionada. Neste blog já houveram, e muito bem, posts sobre o estado lastimoso da zona histórica onde esta conversa assentaria bem melhor.
Amigo anónimo.
ResponderEliminarFaço das suas palavras sobre a zona histórica, as minhas palavras.
Quanto a bairro do Valongo, vamos aguardar para ver se a atual vereação camarária, dá por aqui uma volta e resolve finalmente algumas das maletas que é necessário corrigir.
Abraço e bem-haja pelos comentários
Boa tarde,
ResponderEliminarÉ de facto triste o estado a que isto chegou, (ou o estado a que este estado chegou, como diria o Salgueiro Maia).
Creio que há sem dúvida trabalho a fazer e espero que com (pelo menos) o aproximar das eleições a autarquia faça algo para minimizar o que é ilustrado neste e noutro posts d'O Albicastrense.
Cumprimentos.
JOÃO
ResponderEliminarVamos aguardar para ver se esta chamada de antenção aos responsaveis da nossa autarquia, dá em alguma coisa.
Um grande abraço