No
quintal marrécal, está instalado o caos “massarocal”
em virtude de ter rebentado um petardo de enormíssimas dimensões,
numa das caixas fortes do quintal. Garante
quem sabe, que a cratera aberta pelo petardo é de tal profundidade, que serão necessários mais de seis mil
milhões de massarocas para tapar o buracão.
Fontes
anónimas e
nada credíveis, garantiram a
este cronista, que o marreco responsável pela guarda das massarocas,
descendente de ilustre família marrecal e pessoa acima de qualquer suspeita,
terá dividido com a distinta família, carradas e carradas de
massarocas para que elas não morressem à fome.
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Na
tasca do Zé da Boa Pinga, a discussão do dia fazia-se à volta
deste assunto. O Manel Santinho, argumentava para quem o quisesse
ouvir, que o marreco Salgadinho é um grande marreco, pois não é todos
os dias que se vê alguém distribuir tanta massaroca, pelos
pobres marrecos familiares.
O
Zé Língua Afiada sempre atento ao que se vai dizendo na tasca,
propôs de imediato que perante tal atitude de solidariedade familiar
do marreco Salgadinho, se fizesse uma recolha de fundos entre os
marrecos que ainda não estão tesos, para depositar no Banco Mau,
fundos que serviriam para erguer uma estátua do marreco Salgadinho no
átrio do Banco Bom.
A
Rosa dos Fretes, marreca sempre atenta aos plenários da tasca, de
copo na mão argumentava para quem a quisesse ouvir: "Eu não vou
contribuir para essa causa maluca e mal cheirosa, então o
Chico-Espertalhão faz um buraco maior que algumas crateras que
existem na lua, e vocêmeses querem erguer-lhe uma estátua?"
Acrescentando
de imediato: "O meu amigo Picha-Rápido “esqueceu-se” de pagar uma
caixinha de camisinhas no Lidl, foi preso, julgado e condenado a
pagar 260 euros, este manhosos arrebentou com a caixa forte que
governava e vai ficar no bem bom.
Aliás,
eu proponho que os espertalhões que dirigiam os cofres fortes
arrebentados, sejam enterrados no panteão dos safados, assim sempre
podemos ir lá, salivar-lhes em cima" (será
que a Rosa dos Fretes estava a propor enterra-los vivos, ou era
depois de mortos?).
O
Toni dos Biscates que não perde uma oportunidade para entornar mais
um copo de três, propôs de imediato, que todas as propostas
apresentadas fossem aprovadas e enviadas ao marreco presidente para ele as promulgar. Sugestão aprovada com aclamação e dois
copos de três pela goela abaixo.
O
Zé da Tasca, farto de ouvir tanta asneirada e sem paciência para
tanta palermice, após os ditos cujos terem entornado os últimos
copos, deu por encerrada a sessão plenária e colocou os respetivos
malucos na rua.
O
cronista Marrecal.
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