segunda-feira, julho 26, 2021

CENTRO ARTÍSTICO ALBICASTRENSE

TODOS SOMOS POUCOS PARA AJUDAR  ESTA COLECTIVIDADE A ULTRAPASSAR AS SUAS DIFICULDADES.

Um amigo meu, publicou hoje no seu facebook o anúncio aqui postado. Anúncio que me deixou com os poucos cabelos que ainda tenho, em pé. Já me tinham chagado ecos de que algo não andaria bem por lá, mas, não esperaria que as coisas tivessem chegado a este ponto. 

Eu não posso deixar de aqui lançar um apelo aos sócios da coletividade. A presença dos sócios é necessária no próximo dia 31. Eu irei estar presente, pois deixar morrer uma coletividade com a história do CENTRO ARTÍSTICO ALBICASTRENSE é um acto infame, indignação à qual não quero estar associado.

Aproveito para recordar uma publicação postada neste blogue, quando dos CEM ANOS da coletividade.

CENTRO ARTÍSTICO ALBICASTRENSE
"UMA COLETIVIDADE CENTENÁRIA"
(1908-2008)

Esta coletividade, comemora do próximo dia 23 de Fevereiro, 100 anos de existência. Cem anos que seguramente terão tido momentos altos e baixos. Dos atos comemorativos deste centenário, faz parte um jantar de sócios, que irá decorrer na sede da coletividade nesse mesmo dia. Se é sócio e quer participar, ainda está a tempo de se inscrever neste ato centenário.

UM PEQUENO RESUMO HISTÓRICO. 

O Grémio dos Artistas; terá sido fundado, na segunda metade do século XIX. Os seus serões dançantes e outras atividades poéticas e culturais eram, um acontecimento bastante importante na cidade de Castelo Branco nessa época.
No entanto já muito próximo do fim desse século, os sócios do Grémio dos Artistas, entraram em discussões constantes entre si, e foram de tal modo, que a associação acabou por se extinguir. Dessa extinção, (segundo relatos), resultou o aparecimento de duas novas associações na nossa cidade: “O Centro Artístico Albicastrense e O Clube da Castelo Branco”.
Centro Artístico Albicastrense, foi fundado a 23 de Fevereiro de 1908, por artistas, (operário, aquele que exerce uma arte), sob a ideia do artista Manuel de Oliveira Leitão. A sua fundação deve-se a albicastrenses de classe baixa, em contraste com outras associações existentes nessa época na nossa cidade.
Nos seus estatutos era possível ler-se em determinado artigo o seguinte: Definem como fins da associação a instrução dos associados desenvolvimento e progresso das artes e indústrias da localidade e recreio dos sócios através de jogos e outras diversões, tal artigo constara ainda nos seus estatutos? O Centro Artístico Albicastrense instalou-se após a sua fundação em 1908 numa casa arrendada no Largo de S. João. Na década seguinte por volta 1912 instalou-se na rua de Santa Maria, onde ainda hoje tem sede própria, (comprada nessa mesma década). Nas décadas de trinta a sessenta o Centro Artístico Albicastrense, juntamente com a Assembleia de Castelo Branco e o Clube de Castelo Branco, eram as três grandes associações albicastrenses e tinham inclusive prioridades sociais. A partir da década de setenta, esta coletividade perdeu grande parte da sua mística enquanto instituição de artistas (!) pois passou a aceitar qualquer indivíduo para sócio da coletividade. Como é hoje o dia-a-dia desta coletividade, da qual sou sócio acerca de quarenta anos, mas sobre a qual sei muito pouco. Quais as suas atividades atualmente?

 BANDA E TUNAS

Em 1921 existiu no Centro Artístico Albicastrense uma Tuna dirigida por Alberto Sele. Em 1928, o Centro Artístico Albicastrense tinha uma Banda que era dirigida, pelo mestre Jóia, esta banda ressurgiria nos anos sessenta sob a batuta de Serafim Chamusca e desapareceria pouco tempo depois. 

(Ps) Alguns dos dados aqui divulgados foram retirados do livro “ISTOPIA”. Edição da Câmara Municipal de Castelo Branco
O Albicastrense

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