terça-feira, março 31, 2015

TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XXVII)

                                 POR: MANUEL DA SILVA CASTELO BRANCO

(Continuação)
(Continua)
O ALBICASTRENSE

quinta-feira, março 26, 2015

PRIMEIRA PAGINA - (XII)

JORNAL BEIRA BAIXA
CINQUENTA ANOS DEPOIS.....
 (28 de março de 1965 - 28 de março de 2015)
O ALBICASTRENSE

terça-feira, março 24, 2015

LARGO DO CASTELO




 ZONA HISTÓRICA
DA
TERRA ALBICASTRENSE
Após anos e anos de abandono, o velho edifício que se encontra no largo do castelo foi finalmente recuperado.
Este albicastrense só pode dizer aos responsáveis pela excelente recuperação, que mais vale tarde que nunca, agora, é chegada a altura de dar a este bonito edifício a utilidade anunciada nos jornais da terra albicastrense.

Ou será que vamos assistir mais uma vez, a situações idênticas à do antigo quartel da GNR na rua Vaz Preto?

Edifício onde se gastou quase um milhão de euros para ali implantar o museu do brinquedo (e porque não um museu etnográfico?) e que depois de recuperado, se encontra aos ratos. Ou ainda, a casa recuperada na rua dos Oleiros, edifício onde se colocou à mostra uma belíssima arcada e parte da velha muralha albicastrense, mas que entretanto e independentemente de se ter anunciado para o local um propósito, está igualmente aos ratos.
Palavra que não consigo entender que depois de recuperados muitos dos edifícios onde se gastou uma pipa de massa, fiquem à espera do dia de são nunca à tarde, para que  ali se instalem os projetos anunciados antes da sua recuperação.
Espero muito sinceramente, que o bonito edifício que ilustra este poust, seja colocado à disposição dos albicastrenses e da sua terra o mais depressa possível.
Se assim não acontecer, não estaremos nós mais uma vez perante o deixa andar, que quando houver eleições nós colocamos cá o projeto anunciado?
                                   O Albicastrense

sábado, março 21, 2015

TOPONÍMIA ALBICASTRENSE - (XXVI)

                              POR: MANUEL DA SILVA CASTELO BRANCO
(Continuação)
(Continua)
 O ALBICASTRENSE

quarta-feira, março 18, 2015

O HIPÓLITO COMENTA XX



Quarenta anos depois, da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.





Desenhos de Amado Estriga. 

Textos de João de Mendonça.
 O Albicastrense

domingo, março 15, 2015

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – XCVI

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade. 
(Continuação)
A sessão imediata realizou-se em 20 de Setembro. Da acta desta sessão só consta o seguinte: "Sendo aprezentada huma ordem do Juiz da Ordem de Nosso Senhor Jazus Christo desta cidade de Castelo Branco em que requeria que nós prosedessemos a lleição de Fabricario da Fabrica Maior do Lugar de Monforte deste termo na forma seguinte:"

Em primeiro lugar nomearão João Baptista Felis por ter em beins de raiz quatro centos réis, he cazado.
Em segundo lugar Francisco João Rufino, o Mosso, por ter em beins de raiz trezentos mil réis e he cazado.
Em tresseiro lugar Felis Marques Barata cazado que tem em beins de raiz quinhentos mil réis. E mais nada do que isto.
Logo no dia imediato, 21 de Setembro, tornou a Câmara a reunir-se em sessão, simplesmente para, em obediência a determinação do Juiz da Ordem de Cristo, “nomiar Fabricario para a Fabrica Maior da Igreja Matriz do lugar de Malpica”.
Nomearam em primeiro lugar Matias Pires de Gama; em segundo lugar, Manuel Fernandes Vicente; em terceiro lugar, Dias Cabaço; mas desta vez indicaram-nos pela ordem do valor dos bens, pois que os bens de raiz do primeiro valiam um conto de réis, os do segundo trezentos mil réis e os do terceiro duzentos mil réis.
(Continua)

         PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais: o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
      O Albicastrense

quarta-feira, março 11, 2015

UMA LÁPIDE SEPULCRAL BIFACE

D. VICENTE FERRER DA ROCHA
E
D. JOANA DE MENESES
Tal como prometi, aqui está o poust do livro de Luís Pinto Garcia, sobre o estranho e intrigante caso da lápide sepulcral biface de D. Vicente Ferrer da Rocha e de D. Joana de Meneses. 
Lápide que esteve exposta no r/ch do museu Francisco Tavares Proença Júnior entre 1974 e 2000 e que agora "descansa" na reserva do museu.

O ALBICASTRENSE

sábado, março 07, 2015

BISPADO DE CASTELO BRANCO – (IX)

LEMBRANÇAS....
Para a história do Bispado de Castelo Branco”
 
(Continuação)
Também o acusa de menos patriota, ao congratular-se pela nomeação de Ferry, “por sua prudência e proibidade”, e tão-pouco o absolve da pastoral, em que aconselha facilidades aos intrusos, “vindos não como conquistadores, mas sim como amigos e como aliados para proteger-nos”.
Ipsi verbis, eram os termos de proclamação de Junot ao povo português, divulgada inicialmente em castelo branco. Mais tarde, quando a desgraça d,el-rei Junot se torna evidente, constitui-se então uma Junta de Salvação, sob a presidência do prelado, com o vigário geral, o provisor do bispado e as autoridades judicias, juiz de fora, provedor e corregedor, D. Vicente Ferrer não teria sido, então extemporaneamente, um bispo da resistência depreende-se dos juízos de Roxo, indubitavelmente, excessivos, visto que a tropa de Junot não deparou com resistência alguma digna deste nome, quer à sua chegada quer mesmo na capital. Deve salientar-se o seu meticuloso zelo e porfiado espírito disciplinador, junto do clero diocesano.
Sendo vigário encomendado da Colegiada de Santa Maria do Castelo o padre João Ruiz, na sua visitação de 27-XI-1785, o prelado lamenta encontrar a igreja:
Em estado que alem de indecente não admite reparo algum; qualquer que se pretenda e execute será innutil, menos que ella se reedifique: não tem sacrystia, o corpo ameassa total ruína, de sorte que em breve nos veremos reduzidos a fazer remover para outro lugar o tabernáculo do Santíssimo Sacramento”.
Não podemos dessimular o que esta Igreja he pouco, ou quazi nada frequentada, o Monte em que está situada, sendo a situaçaõ da antiga Cidade se vê hoje sem habitantes a povoação pelo sossecaõ dos tempos se tem estendido no Campo e que hoje he sobrranceiro o dito Monte e vindo por esta cauza a ser iancessivel aos moradores da Cidade he tambem hum lugar dezerto. Considerando pois na referida situaçaõ da Igreja, e no estado em que se acha, naõ Nos lembramos de outro provimento mais, senaõ de recomendar ao Reverendo Vigário que requeira a S. Magestade com este Cap. a providencia necessária e que demanda a mesma Igreja; o que lhe ordenamos fassa em breve, aliás estranharemos como Nos parecer qualquer negligencia que acharemos a este respeito”.
Com grande magoa e perturbação do Nosso Espírito somos informados que os beneficiados naõ rézaõ no coro. Tertia, Sexta e Noa e que naõ assistem á Missa Conventual, que todos os dias se deve dizer á hora de Terdia como lhes ordenado na erecçaõ e instituiçaõ dos Beneficios, feita por ElRey Dom Manuel, e pelo regimento do Coro disposto por El Rey D. Joaõ 3º de saudoza memoria...
A transcrição tem o mérito de revelar um dos típicos documentos de D. Vicente, com o informe curioso de abandono da população da parte alta da cidade, em torno do castelo, já então verificado.
As visitações sucedem-se com inalterável regularidade, a esta e outras igrejas, até à última provisão de 10-VII- 1814, mas não cabe nos limites desta obra a sua análise.
Faleceu a 24-VIII desse mesmo ano, e jaz no adro da Sé, junto ao balcão as sacristia (1).
(Continua)
(1) Sobre a sepultura de D. Vicente Ferrer publicou o Dr. Luís Pinto Garcia um opúsculo com o titulo: “Lápide Sepulcral Biface”, em que analisa e comenta com erudição o estranho caso de se encontrar no reverso da pesada e comprida pedra granítica que serve de tampa funerária, outra legenda fúnebre, de D. Joana de Meneses, esposa de D. Brás Baltazar da Silveira, governador das armas desta província e provedor da Misericórdia de Castelo Branco em 1721, editado em 1945. (Irei aqui publicar brevemente, este pequeno e interessante livro).
Texto retirado do livro: Estudantes da Universidade de Coimbra Naturais de Castelo Branco de: Francisco Morais e José Lopes Dias
O ALBICASTRENSE

domingo, março 01, 2015

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – XCV

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.

A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.
(Continuação)
Estava vingado o bom do medico da Partida que os vereadores da Câmara lhe tinham pregado na sessão de 30 de Novembro de 1797. Então o homem requereu e responderam-lhe que tratasse de outro edfico. Agora era nomeado sem mais formalidades do que a leitura da provisão que concedia à Câmara a liberdade de nomear novo medico.
Em todo o caso sempre foram acrescentando que era preciso “dar cumprimento às clauzelas da dita Provizão”, as quais consistiam em “curar de graça os Pobres da cidade e seu termo acudindo com prontidão aonde quer que fosse chamado”.
Além disse a Câmara ficava “com a liberdade de o poder conservar ou demitir quando por algum novo Insedente assentar que assim convem”.

Vem depois a sessão de 21 de Junho. Tratou-se da nomeação de João Rodrigues Ribeiro para Almoxarife de todos os trens de guerra que se acharão nesta cidade... que se mandaram entregar por ordem do Excelentíssimo Governador das Armas desta Província quando desta cidade foi mandado recolher o Regimento de Infantaria de Pena Macor que nella se achava aquartelado assim como as chaves dos quartéis do Castelo, Devesa e Graça.

Depois da sessão de 5 de Julho de 1798 os vereadores adormeceram ou andaram por esse país fora em procura de sítios frescos, porque só tornaram a reunir-se em sessão de 6 de Setembro. A acta desta sessão, porém, é interessante e por isso vai na integra.
Façam favor de ler: Nesta requereo o Procurador do Conselho o Dr. Andrade Themudo e disse que servindo elle a mesma ocupassão haverá sete ou outo annos requereo nesse tempo a arrecadaçam dos foros que a este conselho se deviam cobrando-se porem alguns, outros não se cobrarão, nem elle o pode fazer por acabar o seu tempo, pello que requeira que vendo eu Escrivão os Livros respectivos delles extrahisse a importância passando-se mandados executivos: disse mais que obtendo Diogo de Mesquita Provizão para tapar uma terra a Fonte Feiteira nesta Camara se delibarara a favor delle pagando de foro annualmente quatro centos e outenta, e nesta figurão, e com esta delibaraçam a favorecia, pois que os pastos valião humas poucas de moedas digo huns poucos de mil reis se lhe consedera a pertendida Provizão porem o suplicado athé o dia presente ainda não reconheceo esta Camera, nem tem pago couza alguma ao mesmo tempo que há já huns poucos de annos que tapou e serve dos pastos pello que requeria se desse a providencia nessessara.
Requereo mais que naquelle mesmo tempo em que servio de Procurador requerera se fizesse executar huma sentença que este conselho obteve contra Domingos Ledo barqueiro do Porto de Malpica e assim mais visto este Rendeiro não pagar se pozesse a Barca a pregão, porem nem huma nem outra couza pode com seguir athé que o seu anno se findou, pello que requeria se fizessem as diligencias pressisas para aparesser aquella sentença, e pella que pertendia arrendas de em tão para ca o que hade constar dos livros feita a conta se passasse executivo e ultimamente requereo que visto ser este rendeiro tão Remiso e ser esta uma regalia a mais importante nesta Camera se passasse mandado para se por a pregam.
O que visto e ouvido pello Doutor Juiz de Fora e mais Vereadores determanarão que quando aos foros que se procedesse na forma requerida pello Procurador do Conselho, e que pello que pertence ao requerimento contra Diogo de Mesquita que seja notheficado para que em vinte e quatro horas aprezente a provizão faça Escritura reconhecendo esta Camera por senhora Direta pena passadas ellas de se mandar a sua custa demolir a parede, e quando a Barca de Malpica se faça pello o Escrivam da Camera as mais exatas deligencias para aparesser a sentença requerida. Bem como se passe mandado executivo contra Domingos Ledo de todos os annos que tem decorrido do ultimo anno que se arrematou a referida Barca athé o presente anno pello preço da arrematacam daquelle anno e ultimamente que se passasse o mandado requerido para se arrematar de novo a quem melhor lanço fizesse
Não acham interessante? Até aqui pagava quem queria, cada um fazia o que mais lhe agradava; mas agora iam ver o que era uma Câmara que fazia entrar tudo na ordem. Varemos se foi assim ou se aquilo não passava de prosa.
(Continua)
PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais: o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...