segunda-feira, setembro 28, 2015

EXPOSIÇÕES DE FOTOGRAFIA




NA
TERRA ALBICASTRENSE

No passado sábado a fotografia teve honras de preferência na terra albicastrense. Visitei as três exposições e confesso que a do Museu Francisco Tavares Proença, me encheu as medidas.
As velhas imagens de António Duarte Costa encantaram-me, por isso, não posso deixar de aqui recomendar uma visita a esta exposição. Para quem gostar da fotografia esta é uma exposição a não perder.                     
       
PS. As outras exposições  podem ser visitadas nos seguintes locais.
  Antiga fábrica Sicofato, (Alameda do Cansado) e  antigo    edifício dos CTT.       
     O Albicastrense 

sexta-feira, setembro 25, 2015

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - CII

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.
(Continuação)
Sessão de 24 de Agosto.
Nesta vereação determinaram que nenhuma Pessoa de qualquer qualidade que seja desta cidade possa ter mais de três porcos e tendo-os pagará quinhentos reis de condenação por cada hum que mais tiver alem dos três e que seja pregoado pelo Porteiro que todo aquela pessoa que os tiver os venda em dez dias que correm do mesmo Pregam bem entendido, que nesta generalidade se não entendem as porcas que estão a criar que poderão criar os que tiveram e finda que seja a criação os venderão da mesma forma, e mais determinarão que todas as pessoas que tiverem fazendas junto a caminhos limpem  as suas testadas e rocem as balsas que caírem para os mesmos caminhos no termo de quinze dias com a pena de quinhentos réis”.
Voltando à tarefa, que por necessidade interrompemos há perto de um mês, temos agora, a seguir á sessão de 24 de Agosto de 1800, que foi a última a que nos referimos, a de 27 do mesmo mês, na qual se resolveu, que nenhuma pessoa de qualquer qualidade que seja possa atravessar Género ou Viver de qualquer qualidade que seja sem primeiro estar à venda pública na Praça desta cidade até as duas horas das tardes, bem entendido que não poderá vender pelas ruas.
Queria o bom escrivão dizer na sua até às duas horas da tarde não se podiam comprar para revender quaisquer género ou víveres, nem antes dessa hora podiam os mesmos géneros ser vendidos pelas ruas. Quem até essa hora quisesse comprar teria de ir à praça.
Em sessão de 31 de Agosto o que os vereadores fizeram, conta-o a ata assim:
Nesta determinação que tendo condenado verbalmente a José Soares Franco em três mil reis na vereação de vinte e sete de Agosto do prezente anno por ter atravessado treze cargas de sal o ouverão nesta por aleviado da condenação ficando tem só mente obrigado a aprezentalo na Praça, cazo que não satisfaça a esta determinarão o ham por condenado nos referidos três mil reis, e se fará apresentar judicialmente na Praça para a referida venda, e só unicamente o aleviaram da condenação por constar nesta camera que ainda não tinha noticia do acordo que prohebia a referida trazassão visto ser feito o acordam no dia vinte e sete do corrente mes”.
Livrou-se de boa o traficante José Soares Franco! Se não apanha a Câmara de bons humores, pagava a multa por inteiro e ainda por cima, podia ir parar à cadeia.
PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”: o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época.     
                                           O Albicastrense                                                    

terça-feira, setembro 22, 2015

ZONA HISTÓRICA DE CASTELO BRANCO

TRISTEZAS NA ZONA HISTÓRICA
 DA 
TERRA ALBICASTRENSE 
Por vezes penso que não voltarei tão depressa a falar neste blogue da zona histórica da terra albicastrense, contudo, esse espírito depressa se evapora quando ao visitar o referido local, vejo situações que a minha pobre cabecinha não consegue compreender e muito menos aceitar.
As imagens que ilustram este poste foram tiradas na rua de Santa Maria, imagens que mostram uma velha casa cujo proprietário resolveu em tempos passados fazer obras, porém, algo terá corrido mal e as obras foram interrompidas ou embargadas pelos responsáveis da autarquia desse tempo.

Ou seja: Um proprietário resolveu fazer obras na casa onde habitava ou pretendia habitar, (tudo normal!) entretanto… algo de anormal parece ter-se passado durante essas obras, elas são interrompidas e nunca mais ninguém se preocupou com a desgraceira que por ali ficou.

Seja qual for o motivo que levou ao cancelamento das obras, é totalmente inadmissível que quase vinte anos depois, tudo esteja exatamente como no dia em que as obras cessaram.
Perante tal estupidez só me resta fazer aqui uma pergunta aos meus silenciosos e sempre amigos, botões: Fará algum sentido a nossa autarquia gastar rios e rios de dinheiro na recuperação da referida zona, e depois não tomarem medidas (pelo menos que se saiba) para resolver esta e outras tristes situações que por ali se podem ver?
                                 O Albicastrense

sábado, setembro 19, 2015

E TERRA ALBICASTRENSE - "EXPOSIÇÃO"



                       EXPOSIÇÃO

      IMAGENS
           
            DA
        TERRA
ALBICASTRENSE
                                      O Albicastrense

quinta-feira, setembro 17, 2015

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE - XIII


FONTE DAS ÁGUAS FÉRREAS

Manuel Tavares dos Santos na sua obra, “CASTELO BRANCO, Na História e na Arte” publicada em 1958, diz em relação a esta fonte, o seguinte.


A Fonte das Águas Férreas, foi construída em 1828 ao sudoeste da cidade. 
No limite da quinta que foi de Rafael José da Cunha e que é hoje pertença do Engenheiro José da Cunha Mota. O povo atribui à água desta fonte a virtude de curar algumas doenças do aparelho digestivo.
O Albicastrense

segunda-feira, setembro 14, 2015

ENCICLOPÉDIA - XII

 PÉROLAS DA TERRA ALBICASTRENSE
 (Sessão camarária de 24 de Agosto de 1800)

”Nesta vereação determinaram que nenhuma pessoa de qualquer qualidade que seja desta cidade possa ter mais de três porcos e tendo-os pagará quinhentos réis de condenação por cada hum que mais tiver além dos três e que seja pregoado pelo Porteiro que todo aquela pessoa que os tiver os venda em dez dias que correm do mesmo Pregam bem entendido, que nesta generalidade se não entendem as porcas que estão a criar que poderão criar os que tiveram e finda que seja a criação os venderão da mesma forma, e mais determinarão que todas as pessoas que tiverem fazendas junto a caminhos limpem as suas testadas e rocem as balças que caírem para os mesmos caminhos no termo de quinze dias com a pena de quinhentos réis”.

PS - O texto está postado tal como foi publicado por A. Rodrigues Cardoso no seu trabalho, “Efemérides Municipais”.

O Albicastrense

sexta-feira, setembro 11, 2015

OBRAS NA TERRA ALBICASTRENSE

"GENICA RODOS"

Após algum tempo para aquecer o lugar, parece que o presidente da autarquia albicastrense meteu prego a fundo e começou a realizar obra. As obras referentes à recuperação da antiga biblioteca na Praça Camões e Escadas para o Céu na Devesa, começaram finalmente.
Se juntarmos a estas duas obras, a prometida requalificação do Bairro do Valongo e outras obras de pavimentos a decorrer na nossa cidade, parece que a genica assentou praça na nossa autarquia e que muitas das obras prometidas nos últimos tempos, arrancaram em força e de vez.
Perante esta correria, este albicastrense só pode mesmo elogiar tal tenacidade e apoiar as obras a decorrer, solicitando ao "nosso" presidente, para que tal genica se mantenha para benefício da terra albicastrense e dos albicastrense.
                                        O Albicastrense

quarta-feira, setembro 09, 2015

TIRAS HUMORÍSTICAS – CXIII

"BIGODES & COMPANHIA"
A dupla “Bigodes & Companhia”, resolveu meter o bedelho (ou será que foi mais qualquer coisinha?),  no caso da pintura do portado e das janelas, na nossa zona histórica.
Na galhofa, mas com muito acerto, a dupla dá o exemplo do que poderia ser a nossa zona histórica, se cada um de nós fizesse o que muito bem entendesse por ali. 
O Albicastrense

segunda-feira, setembro 07, 2015

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE

UM TRISTÍSSIMO CASO
 (VER PARA CRER)
Quantas e quantas vezes pensamos nós, que já vimos de tudo no nosso dia-a-dia, e de um momento para o outro, verificamos que afinal estávamos redondamente enganados. Foi o que aconteceu comigo quando ao subir a rua do Arressário na zona histórica da terra albicastrense, dei com o horroroso “quadro” que as imagens aqui postadas mostram.

- Então não é que a nossa autarquia tem gasto uma pipa de massa para recuperar e por algum rigor histórico na zona histórica da terra albicastrense, e ao visitarmos e referida zona, constatamos que um determinado morador resolveu mandar às urticas esse empenho e sem qualquer respeito por quem quer que seja, resolve pintar o portado e janelas de granito da sua casa, de amarelo brilhante!

Perante este triste e insólito caso, só posso mesmo comentar, que o artista até é um bom artista, pois a casa ficou bem branquinha, mas, “o mestre” pintor resolveu conspurcar a obra, ao borrar o portado e as janelas de granito da casa, de amarelo brilhante.
Borrar o portado e as janelas de granito de uma casa situada na zona histórica, como se estivessem a pintar uma qualquer ombreira do interior da casa, calculo, que nem o diabo se lembraria de tal coisa!
Não sendo este caso um acontecimento virgem, pois tal já aconteceu no passado, imaginava este albicastrense que tal prática já não seria possível nos dias de hoje.
Perante este tristíssimo caso, só me resta mesmo “exigir” aos responsáveis pela autarquia da terra albicastrense, que “convidem” o respetivo morador a limpar o portado e as janelas, e que se tomem medidas para que situações como esta, não voltem a acontecer.
Se assim não for, qualquer morador da referida zona que seja simpatizante do Benfica, Sporting ou Porto (se lhe der na cachimónia), pode muito bem pintar o portado e janelas da casa onde mora, da cor do clube do seu coração. Haja paciência para tanta palermice!
 O Albicastrense

sábado, setembro 05, 2015

DEZ ANOS DEPOIS - 2005/2015



5 De Setembro de 2005
“UM NOVO SÍTIO NO AR” .


DEZ ANOS DEPOIS...


Tem como objetivo este sítio, colocar questões de interesse local para todos os albicastrenses. Estarei vigilante para denunciar aqui todas as situações que em meu entender prejudiquem não só a terra albicastrense, assim como todos os seus habitantes.
Faz hoje 10 anos que iniciei este blogue, uma década depois que posso eu expressar sobre os dez anos passados? Que o velho computa com que comecei esta empreitada está há muito na sucata, que o seu substituto já sofre de maletas que o podem a médio prazo colocar no ferro-velho, que o blogue teve mais de 360.000 visitas, mais de 1500 postes publicados e que mais de 5000 comentários foram aqui deixados!
- Que ao longo dos dez anos, tentei dar a conhecer (com os meus fracos saberes) um pouco da história da terra albicastrense e relembrar gente, que os albicastrenses deixaram cair no esquecimento!
- Que ao longo dos dez anos, opinei sobre obras menos interessantes feitas na terra albicastrense, e elogiei muitas e muitas das obras feitas na terra albicastrense!
Como não sou de grandes prosas, cesso este pequeno texto sobre os dez anos passados, expressando não saber se consegui ou não, os objetivos pretendidos com a criação deste blogue, todavia, sempre posso expor que estou hoje muito mais sabedor e conhecedor da história da minha terra, podendo inclusivo atestar, que estou hoje muito mas rico culturalmente que em 2005, em virtude das muitas horas passadas na nossa biblioteca, pesquisando o passado da terra albicastrense.
Espero muito sinceramente ter conseguido transmitir um pouco dessa riqueza a quem me tem seguido ao longo desse tempo, se tal aconteceu, as muitas horas dedicadas a esta minha empreitada, terão sido recompensadas.
Como os últimos são sempre os primeiros, não posso deixar de evocar gente sem a qual não seria possível a existência deste blogue, albicastrenses (e não só) que publicaram obras sobre a terra albicastrense de onde captei muito do que aqui postei ao longo desse tempo.
Porfírio da Silva, António Roxo, José Ribeiro Cardoso, Manuel Tavares dos Santos, Manuel da Silva Castelo Branco, Leonel Azevedo (uma escolha muito reduzida), são distintos a quem os albicastrenses e a terra albicastrense, só podem dizer muitíssimo Bem-haja.
O Albicastrense

terça-feira, setembro 01, 2015

BELMONTE, CENTUM CELLAS E SORTELHA.

UM TRIÂNGULO DE SONHO
                              
O título que dei a este poste, não é uma miragem mas antes, um convite a quem ainda não fez o percurso; Belmonte, Centum Cellas e Sortelha.
Aos visitantes deste blogue, só posso mesmo aconselhar uma visita a estes três locais, afianço que não se vão arrepender desta fantástica visita ao nosso passado.

     


BELMONTE

CENTUM CELLAS

SORTELHA
             
     O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...