sexta-feira, maio 29, 2015

UM BONITO EDIFÍCIO CENTENÁRIO


Um dos mais bonitos edifícios da terra albicastrense encontra-se atualmente à venda, como se pode ver na imagem aqui postada. 
Construído na primeira década de século XX, foi  durante muitos anos conhecido por,Ferrinho de Engomar”.
Atualmente, apenas o rés-do-chão está ocupado, todos os outros andares estão ao abandono. Não tendo a terra albicastrense muitos edifícios como este, a questão que aqui quero colocar aos albicastrenses que visitam este blogue, só pode ser um.

Eu sei que a autarquia da terra albicastrense não pode adquirir todos os edifícios de interesse local, contudo, não resisto à tentação de aqui colocar a seguinte questão. 

Não deveria a nossa autarquia adquirir este centenário edifício, e coloca-lo ao serviço da terra albicastrense?


O assunto poderá ser considerado por muitos de menor interesse, todavia, não posso deixar de pensar que o lindinho bem podia ser aproveitado para funções que dignificassem a terra albicastrense. Estarei eu enganado? Opinar sobre a terra onde nascemos, é um direito que não devemos deixar para os outros, pois, todos temos o dever de opinar e de defender a nossa terra, por isso, deixe aqui a sua opinião sobre o "nosso" lindinho.
O Albicastrense

terça-feira, maio 26, 2015

O HIPÓLITO COMENTA XXI





Quarenta anos depois, da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.










Desenhos de; Amado Estriga. 


Textos de João de; Mendonça.

O Albicastrense

domingo, maio 24, 2015

IMAGENS DE CASTELO BRANCO

EXPOSIÇÃO




                                                                    O Albicastrense

quinta-feira, maio 21, 2015

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – XCVIII

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).

O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor estão aqui na sua totalidade.

(Continuação)
As sessões dão em seguida um salto de perto de dois meses, visto que, depois da de 12 de Maio, a primeira que aparece e a de 4 de Julho e nesta apenas se tratou da avaliação das ervagens.
Eram em número de 30 e foram avaliadas em 1.425.000 réis. No mês de Agosto de 1799 não se reuniu a Camara uma vez sequer para amostra.
Na sessão de 16 de Setembro, quem fez todas as despesas da festa foi o Procurador do Conselho. A respectiva acta começa assim:
Nesta requereo o Procurador do Conselho que fosse mandado nothefeicar o Padre António da Maya Nogueira para que não tapasse um bocado de terra que se acha de trás da Sé junto a hum Palheiro que ahi edificou por licença deste Senado porquanto tomava huma grande extensão de terreno e tirava os logradouros de Povo desta cidade”.
Requereu e a Câmara achou que tinha razão e resolveu que assim se fizesse. Logo a seguir requereu mais que o “Depositário Geral das Sisas, e Decimas desta Camara e também do que se principiou a cobrar para a factura das pontes da Ocreza… fosse notheficado para dar fiança Edonia ou aliás seja removido”.
Nomearam-se para “almotaceis nos três mezes futuros” o Dr. Joao Antunes Pelejão e José da Silva Castelo Branco e com isso se contentaram os bons dos vereadores.
Salta-se agora para o 1º de Janeiro de 1800. Na forma do costume, foram nomeadas as “Justiças para as terras do termo”, mas desta vez os vereadores não se ficaram por aí. A seguir nomearam os derramadores da sisa, escolhendo para esse serviço o Dr. José Esteves Póvoa, Manuel Martins Más-Barbas (1), José Vaz da Cunha, António Martins Pantorrilha, Manuel António e Manuel da Silva Canelas.
(Continua)
(1) Quando comecei a publicar as Efemérides Municipais de António Rodrigues Cardoso, nunca me passou pela cabeça que nelas iria encontrar o nome de Manuel Martins Más-Barbas, meu Penta-avó.

PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais”: o que acabaram de ler, é uma transcrição fiel do que foi publicado na época.

      O Albicastrense

segunda-feira, maio 18, 2015

O RELÓGIO DA TERRA ALBICASTRENSE

Quando da finalização das obras de recuperação da torre do relógio da terra albicastrense, imaginava o autor deste blogue, que não voltaria tão depressa a falar sobre o velho relógio.
Puro engano! Pois o velho relógio está hoje um brinquinho, mas vai-não-vai deixe de dar horas e fica inativo no tempo.
Será que o lindinho ficou descontente com as obras,
 e resolveu fazer greve às horas?
Palavra que este albicastrense não consegue entender, que depois de se ter gasto uma pipa de massa no dito cujo, ele esteja quase sempre sem dar horas aos albicastrenses. Em consequência deste meu pasmo, não posso deixar de propor aos responsáveis pela terra albicastrense, o seguinte:
Senhor presidente da autarquia albicastrense, se o mestre relojoeiro não consegue arranjar o velho “coração” do relógio, talvez tenha chegado a hora de mudar de mestre relojoeiro, ou será que não existe mestre competente para por o lindinho a dar horas a tempo inteiro? Ainda sobre o velho relógio aqui ficam as últimas.
Última hora: Fontes boateiras e mal cheirosas, fizeram chegar e este escriba burburinhos de que o velho relógio fartíssimo das irregularidades do tic tac do seu coração, apelou ao regedor comandante da cidade para lhe colocarem um maquinismo digital, engenho que até podia ser adquirido nas lojas dos chineses a preço de saldo. Segundo as mesmas fontes rançosas, o coitado do relógio teria afirmado que em caso de não ver a sua complicação resolvida, estaria na disposição de mandar o seu maquinismo da torre abaixo, pondo assim fim à sua tristíssima agonia.
Já depois da última hora: Um grupo de albicastrenses ao ter conhecimento dos rumores que circulam na terra albicastrense sobre aflição do infeliz relógio, enviaram a este escrivão o seguinte baixo assinado. 
BAIXO ASSINADO
Os abaixo assinados reunidos na antiga Tasca do João do Grão, perante os rumores que ressoam na terra albicastrense sobre o infeliz relógio da cidade, decidiram quotizar-se para oferecer ao dito cujo, um pacemaker para o coração do pobre e infeliz coitado. Informam ainda os mesmos, que todos aqueles que quiserem podem associar-se a esta justa e nobre causa.
Para tal, devem dirigir-se à  referida tasca, situada na Rua S. João de Deus, a fim de oferecerem os seus donativos.
Os proponentes do baixo assinado: Manel Das Couves, Rosa Com Espinhos, Luís Ferrugem, Zé Nabo, Maria Dos Fretes e Zeca Bolota

Ps. O escriba desta pobre treta, não se responsabiliza pelas graçolas de gente que na falta de nada fazer, se põem a mandar postas de pescada sobre assuntos que não lhes dizem respeito.                  

(Já depois de ter publicado o poust sobre o velho relógio, ele começou a labutar de novo. Vamos fazer força, para  que desta vez seja por muito e muito tempo).                                                 

                                              O Albicastrense

sábado, maio 16, 2015

PRIMEIRA PAGINA - (XIV)

JORNAL BEIRA BAIXA
CINQUENTA ANOS DEPOIS...
     (16 de maio d1965 - 16 de maio de 2015


O
Albicastrense

domingo, maio 10, 2015

TIRAS HUMORÍSTICAS – CXI


A dupla “Bigodes & Companhia”, após uma longa ausência derivada a alguns branquinhos a mais, regressam hoje com nova tira.
De regresso a este blogue, os rezingões contestatários parecem vir cheios de genica e começam por implicar com as Escadas para o Céu, coisa que o autor deste blogue nunca se atreveria.
Diz Wikipedia, que o objetivo da arte moderna:não é o da simples representação do visível, mas a expressão interior da emoção e da sensibilidade, e a preocupação com a funcionalidade da arte, sem o descuido da forma, sendo o modo de vida das pessoas a maior preocupação”.
Só o desconhecimento da dupla no que diz respeito à arte moderna (e não só), pode justificar a galhofa desta dupla marada, ou será que a dupla tem alguma razão no que diz respeito a tão imponente peça?
Responda quem quiser e souber, pois este escrivão confessa, que também ele olha para tão imponente peça com um sorriso manhoso.
ALBICASTRENSE

quinta-feira, maio 07, 2015

terça-feira, maio 05, 2015

EXPOSIÇÃO DE LUÍS FERNANDES


MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
(1 de abril a 24 de maio)

Visitei hoje no Museu Francisco Tavares Proença Júnior a exposição de Luís Fernandes, confesso que fiquei encantado com o seu trabalho, aos visitantes deste blogue, só posso mesmo recomendar uma vista a esta exposição, pois os quadros são fantásticos.

Amigo visitante, no próximo fim-de-semana não pode deixar de ir ao nosso Museu ver esta bela exposição, pois, não é todos os dias que se tem  a oportunidade de ver uma exposição como esta.


  

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O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 04, 2015

BAIRROS DE CASTELO BRANCO

BAIRRO DO VALONGO
Entre 2005 e 2014 publiquei neste blogue, vários postes sobre o estado degradante em que o Bairro do Valongo se encontra, foi pois com grande regozijo que esta semana li no jornal “reconquista”, um artigo sobre o referido bairro, artigo que aqui estou a postar.
Quase dez anos depois de aqui ter começado a reclamar igualdade de tratamento em relação a outros bairros da cidade de Castelo Branco, parece que finalmente a coisa vai entrar no bom caminho.

Como não sou de contentamento fácil, e uma vez que o bairro independentemente da requalificação das ruas, vai continuar a ter situações inadmissíveis que podem e devem ser corrigidas, vou continuar feito “melga-chata”, a reivindicar melhoramentos que fazem falta no bairro onde vivo, e que darão aos seus moradores (entre os quais a minha família), melhores condições de vida. Melhoramentos entre os quais destaco:

- Um parque infantil, pois as crianças do meu bairro não são menos que as crianças dos outros bairros da terra albicastrense.
 - Um pequeno jardim público com bancos, para que os moradores no verão se possam sentar e conversar nas noites de verão (e não só), se assim o desejarem. 

Para já fico-me por aqui, atestando que não estou a reivindicar nada de mais, pois todos os outros bairros da cidade já dispõem de  jardins e parques para crianças há muitos e muitos anos. Senhores responsáveis da autarquia albicastrense, agora que estamos com as mãos na massa, talvez tenha chegado a hora de fazer justiça, pois não é legítimo que alguns albicastrenses tenham todas as condições nos seus bairros para viver condignamente, e que outros, como os que moram no Bairro do Valongo, tenham as condições que têm. 
                                   O ALBICASTRENSE

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...