segunda-feira, janeiro 31, 2022

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE - PRAÇA CAMÕES

 UMA CASA QUE ENVERGONHA A PRAÇA CAMÕES.

A Praça Camões é sem qualquer duvida a Praça Rainha da nossa Zona Histórica. 
Hoje ao passar por lá e ao olhar para a casa que encosta ao belo Arco do Bispo,  os meus velhos neurónios estrebucharam de raiva perante a tristeza que é ver esta casa na situação em que se encontra.
Muitas foram as vezes que já postei publicações sobre este assunto. Declaro desde já, que vou continuar a chatear os responsáveis políticos da terra albicastrense, enquanto  a situação desta casa se mantiver. Não consigo passar pela Praça Camões e virar a cara para o outro lado, ou ficar calado caladinho que nem um rato, perante a tristeza instalado. 

Eu sei que a casa é pertença de particulares. Dizem que essas pessoas não se entendem entre eles, e que por esse motivo, a casa está como está. Não sei se isso é verdade, o que eu sei, é que a bela Praça Camões não pode continuar neste deixa andar que um dia tudo se vai arranjar.

No meio de tudo isto, o que eu não consigo aceitar ou compreender, é o papel das sucessivas vereações que nos últimos anos passaram  pela nossa autarquia. Ou seja, recuperaram a mais Bela Praça da nossa Zona Histórica, e depois, sentaram-se na bancada a assistir à zanga familiar (segundo consta), na expectativa que talvez daqui cem anos o assunto se resolva.
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, janeiro 28, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (V)

CASTELO BRANCO
ATRAVÉS DOS TEMPOS 

"VISTA DA TERRA ALBICASTRENSE CAPTADA DO CASTELO".

Quinta publicação da rubrica:Imagens do passado 
e do presente da terra albicastrense

A quinta imagem desta rubrica, é uma das mais antigas imagens que tenho da terra albicastrense. Ela dá-nos uma vista da cidade, do final do século XIX, ou, princípio do século XX.
Desconheço quem a terá captado, todavia, o mais importante nesta imagem, é podermos ver, o que era a terra albicastrense nesse tempo e o que hoje é.

O ALBICASTRENSE

quarta-feira, janeiro 26, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (IV)

CASTELO BRANCO
ATRAVÉS DOS TEMPOS 
"MEMÓRIAS DO LARGO DE  S.  MARCOS".

Quarta publicação da rubrica:Imagens do passado 
e do presente da terra albicastrense

A antiga imagem do Largo de S. Marcos foi captada em 1954, alguns dias após o tornado. Na imagem, pode ver-se um homem a  reparar o telhado de uma das casas. A imagem, terá sido captada por fotógrafo ligado aos monumentos nacionais, pessoa que se deslocou a Castelo Branco para captar imagens da referida tragédia.

Eu nasci a cem metros deste largo, a minha mãe lavava roupa no tanque do chafariz nessa época (segundo uma irmã minha, eu e os meus irmãos tomávamos banho no tanque do chafariz). Tenho para mim que este Largo mércia melhor sorte, a sua localização bem no coração da cidade podia ser uma mais-valia para aterra albicastrense.
O ALBICASTRENSE

terça-feira, janeiro 25, 2022

PROMESSA QUE TARDA A SER SATISFEITA

TRISTEZAS DA TERRA ALBICASTRENSE

Palavras tiradas do trabalho do jornal “Reconquista”; “Se não houver uma resolução sobre este assunto, talvez a doação possa ser anulada e a casa devolvida o que levara à extinção da Associação da Casa de António Salvado”, entretanto criada para poder dinamizar aquele espaço.

E triste, muito triste, o poeta António Salvado ter que vir a público falar de um assunto que à muito devia estar resolvido. Por vezes dou por mim a pensar, se está tudo doido, ou, se sou eu que nada entende de protocolos assumidos.
Já aqui o disse uma vez e vou repeti-lo. Será que quem assumiu a responsabilidade de recuperar a casa doada pelo poeta e quem lhe sucedeu no cargo, estão à espera que o poeta se vá, para depois virem a público prometer o que já foi prometido?

SIMPLESMENTE VERGONHOSO!!! 
É O MÍNIMO QUE  PODEMOS DIZER DE PROMESSA FEITA, MAS, QUE TARDA A SER SATISFEITA. 

O ALBICASTRENSE

segunda-feira, janeiro 24, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (III)


CASTELO BRANCO 

ATRAVÉS DOS TEMPOS 

Terceira publicação da rubrica:

Imagens do passado e do presente da terra albicastrense

A imagem que desta vez tem destaque nesta rubrica,  mostra-nos um local muito querido dos albicastrenses. O local é de mais conhecido para que seja necessário explicar o que quer que seja.  A imagem antiga terá sido captada nas décadas 40/50 do passado século (se alguém possuir dados mais acertados sobre a  data, agradeço desde já, que os deixe aqui).  
Olhando para as duas imagens , confesso que preferia este local como era no passado. Modernizar um local, é por vezes, torna-lo vulgar e tirar-lhe o seu passado histórica.
ALBICASTRENSE

sexta-feira, janeiro 21, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (II)



CASTELO BRANCO 

ATRAVÉS DOS TEMPOS 

Segunda publicação da rubrica; imagens do passado e do presente da terra albicastrense


A Devesa dos finais do século XIX e Janeiro de 2022. Tenho para mim que pedissem aos albicastrenses para se pronunciarem sobre o seu local preferida da terra albicastrense, ele seria sem qualquer dúvida, a nossa Devesa.

ALBICASTRENSE


quarta-feira, janeiro 19, 2022

O PASSADO E O PRESENTE - (I)

CASTELO BRANCO 

ATRAVÉS DOS TEMPOS 

A partir de hoje vou postar neste blogue um tipo de publicações que vou designaria de; “imagens do passado e do presente da terra albicastrense.

Ou seja, vou mostrar a imagem de um determinado lugar da terra albicastrense, mostrando outra do mesmo local, na atualidade. A ideia é apontar a mudança de um determinado lugar da nossa terra através dos tempos. Claro que essa mudança nos leva muitas das vezes e interrogar-nos se o local em causa está hoje mais bonito ou se pelo contrário, a alteração foi para pior. A análise será dos visitantes, por isso, apelo a que deixem aqui os vossos comentários. 
O ALBICASTRENSE

terça-feira, janeiro 18, 2022

REGISTOS PAROQUIAIS QUINHENTISTAS DE CASTELO BRANCO - (XII)

UM FANTÁSTICO TRABALHO DE MANUEL DA SILVA CASTELO BRANCO.

(Antigo Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco)

Na celebração do 50º aniversário 
da publicação deste belo trabalho 
de investigação  (1969/2019), 
lançava um apelo à nossa 
autarquia, para que pensasse na possibilidade de 
 publicar este  fantástico  trabalho de  
Manuel da Silva castelo Branco.
  PUBLICADAS 114 FOLHAS DAS 223 DO TRABALHO 
DE MANUEL DA SILVA CASTELO BRANCO
O ALBICASTRENSE.

sexta-feira, janeiro 14, 2022

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

 (DOIS FANTÁSTICOS DOCUMENTOS DO REI D. MANUEL I, SOBRE A TERRA ALBICASTRENSE.) 

Em 1514 o Rei D. Manuel I instituiu a Misericórdia de Castelo Branco, cuja instalação foi feita numas casas anexas à Igreja da Rainha Santa. Pretendendo aquele monarca saber com o que poderia contar para a fundação da Misericórdia dirigiu de Almeirim ao ouvidor do Mestrado da Ordem de Cristo a seguinte carta:
Ouvidor! Nós, El-Rei, vos enviamos muito saudar. Nós somos informados como pela pobreza e pouca esmola da confraria da Misericórdia de Castelo Branco a dita confraria não andava ordenada como cumpria ao serviço de Deus e bem da vila havia três confrarias de Santo André, da Santo Logo e outra de S. João que tinham muitos bens de que se mantinha um Hospital e diziam certas Missas e que, alem disse, sobejava renda e desse sobejo se podia prover e reparar a dita confraria da Misericórdia. 
E porque queremos saber como isto está, se é assim como nos disseram e se alem das despesas ordenadas sobeja alguma renda, vos mandamos que vades à dita vila e nos informeis de tudo bem declarado para provermos a isso como bem nos parecer.
Escrita em Almeirim a 16 de Fevereiro de 1514. 
Gaspar Roiz a fez”. 

Juízes, Vereadores, Provedor, Oficias e Homens Boa da Nossa Vila de Castelo Branco: Eu, El Rei, vos enviamos, muito saudar. Nós vos temos escrito quando prazer e serviço receberíamos nessa Vila se ordenasse e fizesse a confraria da Misericórdia como em outros lugares principais dos nossos Reinos se faz. 
E posto que tenhamos sabido que vós o vareis assim e com toda a boa vontade, pois que com ela se faz tanto serviço a Deus, todavia vos quisemos escrever e fazer lembrança quanto obrigação temos a cumprir as obras de Misericórdia que em especial nos são tão recomendadas por Nosso Senhor e que tanto serviço de Deus quanto nela se fará a Ele e a Nós nenhuma pessoa s deve escusar de nela entrar e servir o tempo que for eleito e ordenado por principal e honrado que seja, porque por esses que sabem e podem de há-de ela ordenar e servir como em todos os lugares dos nossos Reinos se faz. 
E portanto vos recomendamos muito a quase todos e a cada um em especial que, olhando quando todos somos obrigados ao serviço de Deus, folguemos todos de entrar na dita confraria e a servir e ordenar e quanto mais honrado tanto com melhor vontade o deve fazer e não se querer escusar quando for eleito e ordenado porque se assim o fizer recebemos nisso muito desprazer e desse serviço". 
Foi o rei informado de que a população de Castelo Branco se propunha organizar a confraria da Misericórdia, pois decorridos seis meses foi recebida na vila a seguinte mensagem:
Escrito em Lisboa a 19 de Agosto de 1514. 
André Pires a fez.
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, janeiro 10, 2022

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

UMA VERDADEIRA PÉROLA DA TERRA ALBICASTRESNE

A imagem que pode ser observada nesta publicação é uma verdadeira pérola, a imagem segundo penso, é da autoria de António Cesar d' Abrunhoza. A referida imagem, terá sido captada durante a volta a Portugal em bicicleta no dia 24 de Agosto de 1934.
Nesse dia, realizou-se uma etapa entre Portalegre e Covilhã, com passagem por Castelo Branco.  Esta fantástica imagem, mostra-nos uma zona muito diferente da que hoje conhecemos. 
Nela podemos observar o início do Passeio Verde, o quartel na sua totalidade, a Devesa daquele tempo, o palacete do engenheiro Frazão e parte de um pequeno ajuntamento de casas a que deram o nome de Carreirinha.
Numa dessas casas moraram uns avós meus, perante essa proximidade, não é de excluir que eles assim como o meu pai, possam estar nesta imagem. O autor desta verdadeira preciosidade, dá-nos uma fantástica vista do que era o centro da terra albicastrense em 1934.
PS. Imagem recolhida numa publicação do jornal "Correio da Manhã", que têm por titulo; "PORTUGAL ONTEM E HOJE".
O ALBICASTRENSE

domingo, janeiro 09, 2022

MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE

ABERTURA DA RUA DA PEQUEIXADA.

O nome de Paqeixada, aparece pela primeira vez no livro de posturas do concelho de Castelo Branco em 1620. 

Esta zona da cidade, é uma espécie de patamar para a Devesa e em termos de arruamento, nada significou durante muito tempo, estando ela muito ligada em tempos a um poço de água salobra, com algumas virtudes medicinais, (segundo alguns dizeres) situado ao fundo da actual Rua D. Dinis.
A Rua D. Dinis, não apagou a tradição da designação de Paqueixada, com que ainda hoje os albicastrenses mais idosos se referem a ela.
O referido arruamento, nasceu do corte perpendicular com a Rua Abrunhosa, em finais dos anos 40. Este arruamento veio a facilitar a entrada na zona medieval da cidade (e vice-versa) e transformou-se numa zona comercial, com alguma importância, nos anos que se seguiram. As imagens aqui apresentadas, contam a transformação da pequena rua, nos anos 40.
PS.  Gostaria de realçar o trabalho de todos aqueles que ao longo dos tempos nos deixaram estas imagens, pois sem elas, seria muito mais difícil contar a história da terra albicastrense
                                                      O ALBICASTRENSE

quinta-feira, janeiro 06, 2022

DUAS BELAS CASAS DUAS REALIDADES

 EM DEFESA
 DA TERRA 
ALBICASTRENSE
Ao passar hoje na rua de S. Jorge (rua que fica por detrás do tribunal), e ao mirar as duas casas que podem ser vistas nesta publicação, dei comigo a interrogar-me sobre o passado, o presente e o futuro delas.
Não sei qual delas foi construída primeiro, sei porem, que são duas preciosidades que a terra albicastrense tem o dever e a obrigação de preservar. Estando as casas frente a frente, facilmente nos apercebemos da miserável situação em que uma delas se encontra.
Uma foi recuperada recentemente pela nossa autarquia, a outra, está em ruínas. 
Sendo ambas as casas da nossa autarquia, declaro que não consigo compreender o abandono de uma delas. Verbalizo aos actuais responsáveis pela nossa autarquia, que não basta dizer-se que vão fazer, é indispensável passar das promessas à verdade o mais rapidamente possível. Se assim não acontecer,  os albicastrenses estarão mais uma vez, a ser enganados por aqueles em quem acreditaram nas últimas eleições para a autarquia albicastrense.
O ALBICASTRENSE.

segunda-feira, janeiro 03, 2022

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE

 MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE.

(TREZENTOS E VINTE E DOIS ANOS DEPOIS)

Para primeira publicação de 2022, só podia ser uma sobre as memórias da terra albicastrense.

No dia dois de Janeiro de 1700, a vereação da Câmara Municipal de Castelo Branco, concluiu que o mais fácil para os mercadores se deslocarem de Lisboa para Castelo Branco, era;virem em directa a Abrantes, subindo o Tejo, em barcos, e dai, até Castelo Branco

Se a viagem se fizesse no inverno, e em época de águas cheias, pois poderiam vir os mercadores e suas cargas de mercadorias, embarcadas até ao Porto do Tejo, de Vila Velha de Ródão ou mesmo até ao Porto de Malpica do Tejo.

O ALBICASTRENSE

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VII)

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO "MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS" E xistiu na antiga rua da Bela Vista, atualmente denominada de S...