quinta-feira, maio 31, 2012

JORGE DE SEABRA








RECORDANDO O PASSADO - II

A “PATENTE”

Crónicas publicadas nos primeiros anos da década de 40, no Jornal A Beira Baixa”.

Em 1945, o autor publicou essas crónicas num pequeno livro, ao qual deu o título: RECORDANDO O PASSADO.


O Albicastrense

segunda-feira, maio 28, 2012

COLCHAS DE CASTELO BRANCO



SIMBOLOGIA - V

São conhecidos e corretamente empregados os símbolos, que aparecem nas colchas de Castelo Branco.

A ROMÃ

A romã simboliza prosperidade, abundância, liberalidade, a par do trigo e da uva.
Pela sua origem mística e pelas antigas associações sagradas, a romã foi muito reverenciada pelos Persas e pelos Judeus.
A velha tradição identificava o fruto com o da árvore do pecado original, dado por Eva a Adão. Passou à tradição ocidental como símbolo e augúrio de amor.
Símbolo de prosperidade, abundância, liberalidade, na graça espiritual, a romã desfeita em bagos, isto é, dispersa em exercício de promessas, aparece nos quadros da Morte da Virgem (exemplo: o políptico da primitiva capela-mor da Sé Catedral de Évora, representado no Museu da Cidade); igual símbolo na ordem política, imperial, figurou-a Durer no retrato do Imperador Maximiliano, do Museu das Belas Artes de Viena, com a romão aberta, a mostrar os grãos segura na mão esquerda.
Nas “colchas de noivado” ou “colchas de Castelo Branco”, tão notáveis pelo intenso simbolismo de que se revestiram, a romã reúne os caracteres simbólicos mencionados, mas, principalmente, o de significado amorosa na promessa de vida abundante.
São conhecidos e continuados em toda a parte os usos propiciatórios da romã, no dia de Reis; o mais complete é o assinalado na Madeira: deitam-se três bagos de romã no lume, para que se não apague pelo ano adiante; outros três vão para a caixa ou arca do pão, para ela se não esvazie; ainda, mais três na bolsa do dinheiro, e ele não acabará.

(Luís Chaves)
O Albicastrense

sexta-feira, maio 25, 2012

COSTA CAMELO - No Antigo Edifício dos CTT em Castelo Branco



            EXPOSIÇÃO

Dia 26 pelas 18.00 horas, no Antigo Edifício dos CTT em Castelo Branco, inauguração da exposição CAMINHOS CRUZADOS: “Costa Camelo entre os seus Contemporâneos”.

Confesso que aguardo com alguma emoção a inauguração desta exposição, uma vez, que Costa Camelo é um dos meus pintores preferidos.
Pintor que aliás tive o prazer de conhecer, quando das suas exposições no Museu Francisco Tavares Proença Júnior na década de oitenta.

Aos albicastrenses, este albicastrense só pode mesmo dizer: Esta é uma daquelas exposições com visita obrigatória meus amigos!...


Como complemento desta exposição, aqui fica uma entrevista feita por Manuel Lopes Dias a Costa Camelo.


A referida entrevista, foi feita no dia 6 de Outubro de 1972, e publicada na revista Estudos de Castelo Branco, em Janeiro de 1973.



Uma belíssima entrevista, é o mínimo que este albicastrense pode dizer da mesma.





 O Albicastrense










quarta-feira, maio 23, 2012

UM ANO DEPOIS....


Com o aparecimento das máquinas fotográficas digitais, as velhas máquinas analógicas assim como os rolos fotográficos 120, 135, 110 ou 128, são nos dias de hoje quase recordações pré-históricas (quem diria!...).
Contudo, estou convicto se qualquer um dos visitantes que ler este post der uma vista de olhos pelas gavetas da sua casa, facilmente encontrará velhos negativos desses rolos.
Vem esta conversa a propósito da imagem que ilustra este post. Numa velha caixa (que por sinal estava numa gaveta), encontrei um envelope com negativos, referentes a acontecimentos realizados pela casa do pessoal do museu Francisco Tavares Proença Júnior .
Ao observar alguns desses negativos, encontrei alguns referentes à entrega de taças de um dos Ralis Pepers que a Casa do Pessoal do Museu  organizou na década de oitenta.
Olhando com mais cuidado para alguns desses negativos, dou com uma imagem que me fez sorrir e ao mesmo tempo me provocou alguma tristeza, tristeza motivada por fazer hoje (dia 23) precisamente um ano, em que uma das pessoas que se pode ver num nesse negativos nos deixou.
Um ano depois da morte do Francisco Ribeiro (conhecido como o Chico da farmácia), aqui fica em sua memória esta velha imagem. Imagem onde ele e o Zé da Silva, recebem as taças referentes à sua classificação num desses Raly Pepers.
Recordar os nossos ilustres é um dever de todos nós, contudo, também os homens BONS como o Francisco, merecem ser recordados por quem o conheceu ou com ele conviveu.

O Albicastrense

segunda-feira, maio 21, 2012

BORDADO DE CASTELO BRANCO

O NOSSO MAIOR TESOURO
Painéis confeccionados  na Oficia Escola de Bordados  de Castelo Branco, do Museu Francisco Tavares  Proença Júnior.

O Albicastrense

sábado, maio 19, 2012

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS - LX

A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940. A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
O texto está escrito, tal como foi publicado.
Os comentários do autor  estão aqui na sua totalidade. 
(Continuação)
Temos agora a sessão de 24 de Julho.
Também nesta não houve muito que fazer. Foram nomeados os  louvados “para avalliarem as Ervagens do Conselho que neste anno se hão de a rematar” e estes, que pelos jeitos as conheciam bem, avaliaram-nos logo ali pela forma seguinte:
A do Carvalhal, em 45:000 réis; a do Cagavaio, em 42:000 réis; a do Canto, em 40:000 réis; a da Rebouça, em 50:000 réis; a de “Val de Lobato”, em 42:000 réis; a do Semedeiro, em 45:000 réis; a da Lomba do Velho em 50:000 réis; a da Pedra da Abelha, em 42:000 réis; a da Capa rôta, em 60:000 réis; a da “Meya Sorte”, em 28:000 réis; a da Corga das Azenhas, em 48:000 réis; a das Lombas, em 50:000 réis; a de “Cabesso de Figueyredo”, em 45:000 réis; a de Fonte do Taleigo, em 35:000 réis; a da Lameira do Sapato, em 38:000 réis; a do “Val do Mouro”, em 35: réis; a do Rouxinol (o escrivão Aranha escreve em francês, Rossignol), em 45:000 réis; a da Manga de Pero Velho, 65:000 réis; a de Voltas da Liria, em 38:000 réis; a do Barregão, em 40:000 réis; a do Ribeiro de Ega, em 65:000 réis; a do Couto da Liria, em 50: réis; a dos Alvarinhos, em 80:000 réis.
Todas juntas, pouco mais de um conto.
Quantos contos valeriam hoje todas essas ervagens? Diga-o quem as conhecer, se for capaz de as conhecer todas, porque muitas não são conhecidas hoje pelos nomes que então tinham.
A sessão imediata realizou-se em 30 de Julho e nela torna a aparecer-nos o “Tesoureyro dos Ingeitadosa” a queixar-se de que não tem um vintém para fazer “os pagamentos das Creaçoens dos mesmos” e a Câmara não tem outro remédio senão lançar nova sisa para o efeito. E a necessidade era tão grande que a Câmara determinou: “que o escrivão desta Camara passará as ordens necessárias com toda a clareza para que assim se observe e no termo de outo dias entregar cada hûa Terra a quantia que lhe he destrebuida ao dito Thezoureyro dos Ingeitados nesta Cidade Manuel António de Carvalho cobrando delles recibo sob pena de se proceder contra os Juízes e Procuradores”.
(Continua)
PS. Mais uma vez informe os leitores dos postes “Efemérides Municipais”, que o que acabou de ler é, uma transcrição fiel do que foi publicado na época.
O Albicastrense

quarta-feira, maio 16, 2012

O HIPÓLITO COMENTA - II



Quarenta e um anos depois da publicação destes desenhos no antigo jornal “Beira Baixa”, aqui ficam mais dois desenhos do Hipólito.
O Albicastrense

segunda-feira, maio 14, 2012

VELHAS CASAS DA MINHA TERRA



UMA MIGALHA DE CONTENTAMENTO

Já aqui escrevi muitas vezes, sobre a situação desgraçada em que se encontram muitas das velhas casas da cidade de Castelo Branco.
Contudo, por vezes sou surpreendido por um ou outro caso que me enche de contentamento.
Está neste caso, a recuperação de uma velha casa na rua de José Bento, rua que tem início no largo da Senhora da Piedade e termina no largo do saibreiro.
Como se pode ver pela imagem que ilustra este post, a velha casa, ostenta hoje um aspeto de outrora, dando aquela rua um raio de luz, luz que bem gostaria de ver expandir-se,  por muitas mais ruas da minha terra.

Ao seu proprietário este albicastrense só pode mesmo dizer: Bom trabalho meu amigo!...

O Albicastrense

sexta-feira, maio 11, 2012

TIRAS HUMORÍSTICAS - XCIII



BIGODES & COMPANHIA

A dupla comenta as declarações do presidente Joaquim Morão, no que respeita aos pagamentos a fornecedores.

A Câmara Municipal tem um prazo médio de pagamentos a fornecedores de seis dias, informou Joaquim Morão. Joaquim Morão disse que a autarquia "tem uma estratégia clara para melhorar a economia da região, que passa por pagar pontualmente a quem trabalha” para a Câmara e “por realizar o maior número de trabalhos possíveis, de forma a gerar empregos".

Companhia recomenda ao nosso presidente, para que ele tenha prudência com o que diz, pois pode brotar por aí a malvada da troika a exigir o pagamento da dívida ao sétimo dia.

O Albicastrense

quinta-feira, maio 10, 2012

COLCHAS DE CASTELO BRANCO


SIMBOLOGIA - IV


São conhecidos e corretamente empregados os símbolos, que aparecem nas colchas de Castelo Branco.

O POMBO

Pombinhos, chamam vulgarmente aos namorados, quando juntos em conversa e devaneio.
As colchas não esquecem o pombo correio, nem pombos pousados em em flores ou voantes com raminhos de oliveira no bico.
(Luís Chaves)
O Albicastrense

segunda-feira, maio 07, 2012

25 ANOS DEPOIS




EQUIPA DE FUTEBOL DA CASA DO PESSOAL DO MUSEU: FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR

Esta imagem foi captada em Idanha-a-Velha na década de oitenta, do século passado.
Cerca de vinte e cinco anos depois, este albicastrense que também fez parte desta “fenomenal” (ou será da caca!...) equipa, não pode deixar de postar neste blog esta velha imagem, para recordar o acontecimento.
Para os bravos marmanjos que se deslocaram a Idanha-a-Velha para jogar contra a equipa local, (felizmente ainda todos vivos) um grande abraço.

O Albicastrense

sexta-feira, maio 04, 2012

JORGE DE SEABRA



RECORDANDO O PASSADO - I

(Crónicas publicadas em o Jornal de Castelo BrancoA Beira Baixa).

O jornal “Beira Baixa”, publicou na década de 40 do passado século, um conjunto de crónicas da autoria de Jorge de Seabra.
Nelas o autor através de um estilo maravilhoso e de um humor magnífico, dá a conhecer, factos e personagens de outros tempos da terra albicastrense.

Em 1945 o autor publicou essas crónicas, num pequeno livro ao qual deu o título: "RECORDANDO O PASSADO".

Embora já aqui tenha publicado alguns postes sobre essas crónicas, vou tentar publicar as crónicas na sua totalidade, pois, deixar estas crónicas no esquecimento, é deixar morrer definitivamente muitas das personagens que ali são evocadas.

Terminava lançando um apelo aos responsáveis pela cultura da autarquia albicastrense:

Não seria uma belíssima ideia reeditar este pequeno mas delicioso livro? 

Deixar estas velhas crónicas no esquecimento, é deixar morrer definitivamente as personagens e os factos lembrados nas crónicas de Jorge de Seabra.

O Albicastrense

quarta-feira, maio 02, 2012

IMAGENS DA MINHA TERRA – XXIV

DUAS IMAGENS, UM LOCAL
O passatempo “Velhas imagens da minha terra”, tem por tema identificar locais já desaparecidos de Castelo Branco. Desta vez, proponho aos albicastrenses que visitam este blog, que em vez de identificarem um local já desaparecido, identifiquem um local atual mas pouco conhecido pela grande maioria dos albicastrenses.
Muito de nós têm por norma, que conhecem bem a terra onde nasceram ou onde vivem, contudo, tal não corresponde muitas vezes à verdade.
Para o demonstrar, vou colocar aqui imagens de alguns locais de Castelo Branco menos conhecidos e depois perguntar onde fica o respectivo local. Como sei que a primeira imagem não vai ser fácil de localizar, aqui fica uma pequena ajuda.
Trata-se de um pequeno beco (hoje transformado numa lixeira), neste beco já existiram oficinas e até uma tasca.
PS. Tal como das outras vezes, as respostas certas só serão publicadas dois ou três dias depois, para que todos possam responder.
O Albicastrense

ANTÓNIO ROXO - DEPOIS DO ABSOLUTISMO - (12)

"MEMÓRIAS DA TERRA ALBICASTRENSE" Espaço da vida político-social de Castelo Branco, após a implantação do regime constitucional. U...