quinta-feira, maio 30, 2019

ANTIGO POSTO DA GNR

     A TERRA ALBICASTRENSE - (Março de 2016).
As imagens aqui postadas mostram-nos o antigo posto da GNR na rua Vaz Preto, o velho edifício foi requalificado para nele ser inaugurado o Museu do Brinquedo da terra albicastrense, tal como é possível ler-se num placar ainda hoje afixado perto da porta do edifício.
Foram gastos na requalificação deste bonito edifício, a quantia de 848.732.45 euros, dois anos depois das obras terminadas, o dito cujo está às malvas! (Ou será ás moscas?).
Uma ave aguarenta murmurou-me ao ouvido que o projeto do Museu do Brinquedo foi vítima de um trambolhão e terá ficado sem concerto, este albicastrense que dúvida de rumores lançados por aves linguarudas confessa que a ser verdadeiro tal sussurro, está disposto a lançar foguetes e pedir ao Zé da Esquina para apanhar as respetivas canas.
Perante o impasse sobre o futuro deste bonito edifício, quero aqui explanar o seguinte: Se eventualmente alguém perguntasse aos albicastrenses se estão satisfeitos com o atual presidente da sua autarquia, estou convicto que a grande maioria diria que sim, entre essa maioria está este albicastrense.
Perante tal confissão, não posso deixar de colocar a Luís Correia a seguinte questão: Será que a morte do Museu do Brinquedo deixou os responsáveis pela autarquia albicastrense, bloqueados de ideias sobre o futuro deste bonito edifício?
Como não acredito em tal possibilidade, só me resta apelar ao presidente, para que este belo edifício seja colocado o mais rapidamente possível ao serviço da terra albicastrense, pois os muitos milhares de euros ali gastos, assim o exigem.
-------------------------------------------------
AOS VISITANTES DESTE BLOGUE - (30 de Maio de 2019).
Nos últimos tempos “infelizmente”, são mais as situações em desabo-no do trabalho feito pela nossa autarquia que aqui tenho denunciado, que o aplauso por trabalhos feitos. O poste que acabou de ler é uma dessas tristes situações. Ele foi  colocado neste blogue em 2016, algum tempo depois, fui informado por alguém com responsabilidades na nossa autarquia, de que o espaço em causa, ia ser um novo pólo do museu Cargaleiro dedicado à cerâmica.
Agradeci a informação e confesso que fiquei contente pela nova solução encontrada para este espaço, pois, em meu entender a nova solução era muito melhor que a ideia inicial.

POR FIM, O DRAMA!
Três anos depois do que me foi dito, o espaço onde se gastou
 848.732.045 mil euros continua às moscas, não se conhecendo ao certo para quando o fim de tal absurdo!

Palavra que este tipo de situações me dão cabo dos nervos e me baralham os velhos neurónios que ainda se encontram em bom estado. Como é possível que um edifício recuperado à uma dada de anos, esteja ao abandono e ninguém se indigne com tal situação. Fica a informação e a constatação de uma situação que envergonha a terra albicastrense e os seus habitantes.
O ALBICASTRENSE

segunda-feira, maio 27, 2019

EFEMÉRIDES MUNICIPAIS – CXXXIV

                       MEDIDAS RADICAIS!!!... 
A rubrica Efemérides Municipais foi publicada entre Janeiro de 1936 e Março de 1937, no jornal “A Era Nova”. Transitou para o Jornal “A Beira Baixa” em Abril de 1937, e ali foi publicada até Dezembro de 1940.
A mudança de um para outro jornal deu-se derivada à extinção do primeiro. António Rodrigues Cardoso, “ARC” foi o autor desde belíssimo trabalho de investigação, (Trabalho que lhe deve ter tirado o sono, muitas e muitas vezes).
(Continuação)
Sessão de 19 de Julho de 1808.
Em 19 de Julho, tornou a Câmara a reunir em sessão e esta tem que se lhe diga. Façam o favor de ler: 
“Neste auto tendo attenção a ruína que podião causar as inundações, que há nesta cidade e seus subúrbios aos moradores dela, e a outros rezultando dela (não se dando as duvidas providencias). Epidemia assim como a experiência tem mostrado que por igual motivo dos objectos Mortos tem havido em outras povoações em attenção a todos estes motivos, e outros bem notórios.
Determinarão que todos os moradores desta cidade com pena de seis mil reis pella falta de execução façam limpar nos dias vinte, vinte e um, e vinte e dois todas as suas Casas, Palheiros, e respectivas testadas de todas as imundices que nelas houver, e que debaixo da mesma pena os mesmos moradores façam conduzir para as mesmas Casas, Palheiros, e testadas Alecrim, Rosmaninho, e Ervas cheirosas esteirando com estas as ditas testadas para que sendo-lhe lançado o fogo as oito horas da noite dos dias vinte e três e vinte e quatro, e vinte e cinco para por este meio saudável e evitar-se aquella Ruina que de contrario seria inevitável o que assim determinarão debaixo daquella pena paga da cadeia, e mandarão que esta se intimasse aos Almotaces para sua inteligência.
E que outro sim todos os Maquiloens e todas as pessoas que tiverem Bestas, ou carros retirem e conduzão os estrumes de que se farão senhores e que igualmente se  empreguem a conduzir para esta cidade aquelas ervas cheirosas de baixo das mesmas penas". 
Limpeza das casas, limpeza das ruas e desinfecção com os cheiros do alecrim, do rosmaninho e de outras ervas cheirosas. Que tal estaria a cidade, para se recorrer a este remédio radical! Havia de ser por essas ruas fora um cheirete  de tombar a francês e inglês, que levavam tudo deixando apenas as porcarias…
(Continua)
PS. Aos leitores dos postes “Efemérides Municipais:
O que acabaram de ler é uma transcrição do que
 foi publicado na época.
O Albicastrense 

sábado, maio 25, 2019

TRISTEZAS DA TERRA ALBICASTRENSE

UM TANQUE QUE MAIS PARECE UM ESGOTO 
No último poste denunciei aqui a miserável situação de três painéis informativos da terra albicastrense, hoje, é a vez do pequeno tanque que as imagens mostram. 
Este pequeno tanque que tem lugar perto da Escola Superior de Educação, deveria estar aqui exposto por ser uma mais valia para o local que habita,  contudo, ele ocupa este espaço porque se encontra numa situação desgraçada. 
A pergunta a seguir só pode ser mesmo uma: Qual será a próxima estrutura ao abandono que aqui irei postar? Senhores autarcas da minha terra,  como é possível  que a nossa autarquia gaste uma pipa de massa na construção destes equipamentos, e depois os deixe ao abandono?
A PERGUNTA FICA!!
RESPONDA QUEM QUISER E SOUBER, POIS EU CONFESSO QUE NÃO TENHO RESPOSTAS.

O Albicastrense

terça-feira, maio 21, 2019

PAINÉIS INFORMATIVOS DA TERRA ALBICASTRENSE - (3)

PAINÉIS QUE NOS ENVERGONHAM
Em Janeiro delatei o péssimo estado em que se encontrava o painel informativo que está situado na Praça Camões.
Em Abril,  delatei a triste situação em que se encontrava o painel frente ao nosso museu, hoje, cabe a vez do painel que se encontra frente ao café Beirão. Três painéis três situações que envergonham os albicastrenses perante aqueles que necessitando de informações, veem os painéis que os deviam informar em miserável estado.   
Como é possível que a nossa autarquia tenha colocado estes painéis para informar quem nos visita, e depois permita que os mesmos estejam como estão?
Senhores autarcas da terra albicastrense, é uma vergonha o estado em que estes painéis se encontram, se tiverem vergonha na cara estes painéis devem ser reparados o mais rapidamente possível. 
                                                     O Albicastrense

domingo, maio 19, 2019

ENCICLOPÉDIA ALBICASTRENSE

A NOSSA HISTORIA 

No dia 18 de maio de 1892, a fábrica de transformação de cortiça, propriedade do grande industrial corticeiro, José Lopes Burgos, iniciou a sua plena laboração. 
Esta unidade industrial situava-se na rua Postiguinhos de Valadares, onde trabalhavam 58 operários, de ambos os sexos, José Burgos foi um industrial de grande prestígio e iniciativa.

Animado pelos excelentes resultados obtidos, alargou a sua onerosa actividade de extracção e transformação de cortiça, tendo edificado junto a estação da CP, , uma fabrica de raiz, moderna e ampla, com todos os requisitos de higiene e equipada com sofisticada maquinaria transformadora, a qual produzia centenas de rolhas por hora.
A construção desta fábrica, neste local, tinha como principal objectivo, ficar próximo da via-férrea, por onde escoaria o produto final. 
Em 1911 esta firma já empregava 251 trabalhadores, sendo 136 do sexo masculino e 115 do feminino. 
Destas 251 operários, apenas 30 homens e 4 mulheres sabiam ler.
 (Recolha de dados históricos Jornal A Reconquista”)
O Albicastrense

quinta-feira, maio 16, 2019

terça-feira, maio 14, 2019

O NOSSO BORDADO

CANDIDATURA DO BORDADO DE CASTELO BRANCO
A PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE DA UNESCO

O Jornal “Povo da Beira” da semana passada só hoje me chegou às mãos, ao folhar as suas páginas, dei com o artigo de Carlos Almeida sobre o nosso Bordado, trabalho que podem ler neste poste. 
Não sei se esta história é realmente assim, pois poucas são as vezes que nos contam um conto e não acrescentam um ponto. Independentemente das razões ou não de Carlos Almeida, não posso deixar de dizer o seguinte: 
Este albicastrense considera que o nosso Bordado é uma espécie de alma albicastrense, espírito que todos os albicastrenses protegem e amam, não sendo ele pois, propriedade de qualquer força politica ou de qualquer figurante “importante”. 
Estar a fazer política rasca nesta hipotética candidatura, (seja por parte de quem comanda atualmente a nossa autarquia, ou de quem esteja na oposição), é esquecerem-se, que o mais importante nesta candidatura, e o nosso Bordado e não este ou aquele partido ou qualquer "manfarrico que se considere importante". 
Por favor dêem as mãos! Todos juntos seremos sempre mais na defesa e na promoção da alma Albicastrense.
                                                       O Albicastrense

quarta-feira, maio 08, 2019

A ERMIDA DA NOSSA SENHORA DE MÉRCOLES

CASTELO BRANCO E O SEU ALFOZ

Muito se diz sobre a nossa romaria da Senhora de Mércoles e muito mais se irá continuar a escrever e a dizer sobre ela.
Por isso, por vezes é necessário dar palavra a quem tem dados sobre este tipo de assuntos para que cada um de nós, não acrescente um ponto sempre que falar sobre esta nossa romaria.
---------------------------------
José Ribeiro Cardoso no seu livro: "CASTELO BRANCO E O SEU ALFOZ, ACHEGAS PARA UMA MONOGRAFIA REGIONAL" publicada em 1953 pelas livrarias Semedo e Feijão, diz o seguinte sobre este assunto. 

         
                                                                     O ALBICASTRENSE

sábado, maio 04, 2019

POLITIQUISMO NA TERRA ALBICASTRENSE


 COLOCAR A CARROÇA À FRENTE DOS BOIS

A notícia que aqui estou a postar foi publicada no jornal Povo da Beira da passada quarta-feira, notícia que fica à consideração dos albicastrenses que visitam este blogue.
Comece por dizer que estou á vontade para falar sobre este assunto, pois nunca votei Luís Correia. Ao ler esta notícia dei comigo a pensar se o senhor deputado do CDS, não estará a colocar a carroça à frente dos bois.
Pedir a alguém que se demita para se defender não me parece um boa solução, aliás, na minha modesta opinião, se o presidente se demitisse para se defender, não estaria ele a assumir desde logo que tinha culpas no cartório?
Muito poderia dizer sobre estas declarações, porém, não é esse o meu propósito, a minha intenção é que sejam os  albicastrenses a mandar "faladura" sobre este assunto e a opinarem sobre o que Luís Correia deve fazer.
O Albicastrense

quinta-feira, maio 02, 2019

DAR PALAVRA A QUEM ME SEGUE.

O meu amigo Joaquim Baptista, enviou-me duas imagens referentes ao meu poste sobre o pátio do nosso museu,  assim, como um pequeno texto.
Como este é um blogue de um albicastrense para outros albicastrense, aqui ficam as suas imagens e as suas palavras.   

BOM DIA AMIGO:
Em anexo seguem 2 fotos por mim tiradas em 13 de Fevereiro de 2005 mostrando o portão do Museu pelo exterior. Não sei agora como está o portão visto da estrada, mas por dentro do pátio o granito estava visível.
Aproveito para lhe dizer que não sei como se permite o estacionamento na curva do Museu, pois já por lá vi em tempos alguns casos que poderiam ter fins pouco convenientes, embora a estrada seja larga há quem corte a curva para ir entrar no rotunda.
Um abraço.

Amigo Joaquim Baptista
Antes de mais as minhas desculpas por só agora lhe estar a dar voz. Como sabe, trabalhei no museu Francisco Tavares Proença Júnior durante quase trinta anos. Durante esse tempo o portado sempre esteve pintado tal como hoje está.
O velho portado foi colocado no local onde hoje está (nos anos 60/70 do passado século), nessa altura, terá ter sido rebocado e pintado nas partes de que fala. Quando ao estacionamento na curva, faço minhas as suas  palavras .
O Albicastrense

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VII)

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO "MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS" E xistiu na antiga rua da Bela Vista, atualmente denominada de S...